Os times de futebol que se destacam no Brasil acabam sendo sacrificados pela superposição de disputas. É Brasileirão, Libertadores, Copa Brasil, Sul-Americana, tudo no mesmo período. Os times jogam com reservas no Brasileirão e se distanciam dos líderes, se distanciam tanto que às vezes não tem retorno.
Se faturam um título, como o Corinthians, tem até compensação, mas se perdem, como o Internacional e o Cruzeiro, o prejuízo vem em dose dupla. O Cruzeiro, vice da Libertadores, está lá embaixo no Brasileirão, o que não corresponde a lógica do futebol.
E tudo pode piorar. Se o Timão ganhar neste domingo no Mineirão, além de perder a Libertadores o Cruzeiro perde o rumo de casa.
Mas jogão mesmo deve ser o centenário do Grenal. O Grêmio faturou bem em cima do Corinthians, mas em seguida perdeu do Coritiba. Já o Internacional alterna bons e maus resultados.
Surpresa mesmo é a sucessão de vitórias do Palmeiras. Se a brincadeira prosseguir, caberá, uma vez mais, ao Timão dar um chega prá lá nos caras, no próximo domingo, em Presidente Prudente.
Opiniões, comentários e notas sobre política, sindicalismo, economia, esporte, cultura e temas correlatos.
sábado, 18 de julho de 2009
Ciro incomoda os tucanos
Ninguém chuta cachorro morto. A ira dos tucanos paulistas com o deputado Ciro Gomes é prova de que o cara é uma pedra no sapato do PSDB. Se o bicho for candidato ao governo de São Paulo, podem escrever, a barafunda está garantida, é demônio no meio da procissão.
CTB Londrina

O saldo da reunião foi a constituição de uma coordenação da CTB/Londrina. Tarefa mais imediata: filiar sindicatos e construir núcleos de base da central. Para filiar, dois sindicatos na mira: professores e agentes penitenciários.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Mídia irritada
Nessas últimas semanas, boa parte da mídia brasileira volta a atacar com ferocidade o governo Lula e adjacências. A Eliane Cantanhede, em artigo da Folha, é reveladora: ela diz que só tem CPI devido à imprensa, por que se depender da oposição, choraminga, não sai nada.
Toda essa movimentação tem como pano de fundo a sucessão presidencial. Prestígio de Lula em alta, Dilma crescendo e o arraial dos tucanos dividido. Ontem, por exemplo, o enigmático jogo do Ciro Gomes com o Aécio fragiliza as pretensões de Serra. Ciro é do tipo faço acordo com qualquer um, desde que o adversário seja o Serra.
Essa marola toda indica que há um caminho traçado - o de Dilma - e um ainda em construção - o da oposição. Não parece claro que Serra já tenha ganho a parada. Ele pode até, como já se especulou, reorientar suas ambições no sentido da reeleição em São Paulo. Ele precisa de um apoio forte, consistente e sério de Aécio para se aventurar na eleição presidencial. Os movimentos erráticos de Aécio, inclusive esses afagos com Ciro Gomes, podem sugerir que, uma vez mais, o governador mineiro possa fazer cara de paisagem se não for ele o ungido para o pleito presidencial.
Mas tudo são especulações. Estamos ainda no, permitam-me a expressão, prolegômeno da disputa. A artilharia pesada da mídia é um sério indicativo de que as forças conservadoras não estão para brincadeira, embora estejam ainda mal na foto. Eles não jogam a toalha e apostam até os 45 minutos do segundo tempo para trincar a blindagem de Lula e abrir caminho para o retorno conservador. Essa é a luta política da vez.
Toda essa movimentação tem como pano de fundo a sucessão presidencial. Prestígio de Lula em alta, Dilma crescendo e o arraial dos tucanos dividido. Ontem, por exemplo, o enigmático jogo do Ciro Gomes com o Aécio fragiliza as pretensões de Serra. Ciro é do tipo faço acordo com qualquer um, desde que o adversário seja o Serra.
Essa marola toda indica que há um caminho traçado - o de Dilma - e um ainda em construção - o da oposição. Não parece claro que Serra já tenha ganho a parada. Ele pode até, como já se especulou, reorientar suas ambições no sentido da reeleição em São Paulo. Ele precisa de um apoio forte, consistente e sério de Aécio para se aventurar na eleição presidencial. Os movimentos erráticos de Aécio, inclusive esses afagos com Ciro Gomes, podem sugerir que, uma vez mais, o governador mineiro possa fazer cara de paisagem se não for ele o ungido para o pleito presidencial.
Mas tudo são especulações. Estamos ainda no, permitam-me a expressão, prolegômeno da disputa. A artilharia pesada da mídia é um sério indicativo de que as forças conservadoras não estão para brincadeira, embora estejam ainda mal na foto. Eles não jogam a toalha e apostam até os 45 minutos do segundo tempo para trincar a blindagem de Lula e abrir caminho para o retorno conservador. Essa é a luta política da vez.
Mídia irritada
Nessas últimas semanas, boa parte da mídia brasileira volta a atacar com ferocidade o governo Lula e adjacências. A Eliane Cantanhede, em artigo da Folha, é reveladora: ela diz que só tem CPI devido à imprensa, por que se depender da oposição, choraminga, não sai nada.
Toda essa movimentação tem como pano de fundo a sucessão presidencial. Prestígio de Lula em alta, Dilma crescendo e o arraial dos tucanos dividido. Ontem, por exemplo, o enigmático jogo do Ciro Gomes com o Aécio fragiliza as pretensões de Serra. Ciro é do tipo faço acordo com qualquer um, desde que o adversário seja o Serra.
Essa marola toda indica que há um caminho traçado - o de Dilma - e um ainda em construção - o da oposição. Não parece claro que Serra já tenha ganho a parada. Ele pode até, como já se especulou, reorientar suas ambições no sentido da reeleição em São Paulo. Ele precisa de um apoio forte, consistente e sério de Aécio para se aventurar na eleição presidencial. Os movimentos erráticos de Aécio, inclusive esses afagos com Ciro Gomes, podem sugerir que, uma vez mais, o governador mineiro possa fazer cara de paisagem se não for ele o ungido para o pleito presidencial.
Mas tudo são especulações. Estamos ainda no, permitam-me a expressão, prolegômeno da disputa. A artilharia pesada da mídia é um sério indicativo de que as forças conservadoras não estão para brincadeira, embora estejam ainda mal na foto. Eles não jogam a toalha e apostam até os 45 minutos do segundo tempo para trincar a blindagem de Lula e abrir caminho para o retorno conservador. Essa é a luta política da vez.
Toda essa movimentação tem como pano de fundo a sucessão presidencial. Prestígio de Lula em alta, Dilma crescendo e o arraial dos tucanos dividido. Ontem, por exemplo, o enigmático jogo do Ciro Gomes com o Aécio fragiliza as pretensões de Serra. Ciro é do tipo faço acordo com qualquer um, desde que o adversário seja o Serra.
Essa marola toda indica que há um caminho traçado - o de Dilma - e um ainda em construção - o da oposição. Não parece claro que Serra já tenha ganho a parada. Ele pode até, como já se especulou, reorientar suas ambições no sentido da reeleição em São Paulo. Ele precisa de um apoio forte, consistente e sério de Aécio para se aventurar na eleição presidencial. Os movimentos erráticos de Aécio, inclusive esses afagos com Ciro Gomes, podem sugerir que, uma vez mais, o governador mineiro possa fazer cara de paisagem se não for ele o ungido para o pleito presidencial.
Mas tudo são especulações. Estamos ainda no, permitam-me a expressão, prolegômeno da disputa. A artilharia pesada da mídia é um sério indicativo de que as forças conservadoras não estão para brincadeira, embora estejam ainda mal na foto. Eles não jogam a toalha e apostam até os 45 minutos do segundo tempo para trincar a blindagem de Lula e abrir caminho para o retorno conservador. Essa é a luta política da vez.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Barraco mineiro
Direita, volver?
Depois do golpe direitista de honduras, vozes agourentas já preveem uma reversão no quadro político hondurenho. O editor de opiniões do Washington Post disse, posando de dialético, que no governo conservador de Bush a esquerda deitou e rolou na América Latina e, agora, com o governo mais "progressista" do Obama, chegou a hora e a vez da direita. Será?
Azulão amarelou!

Pela enésima vez um time de futebol do Brasil amarela diante dos argentinos. O Cruzeiro ontem foi a bola da vez. Confirma-se a escrita: o Brasil vai bem com a Argentina no atacado (confronto entre as seleções) e vai mal no varejo (com os times). A amarelada do Cruzeiro acendeu a luz alerta para o Corinthians, que no seu centenário, o ano que vem, quer a Libertadores como o presente do século. Para tanto, não pode tremer como o Cruzeiro na noite de ontem, diante de Verón e a turma dos Estudiantes.
E os tucanos pé frios como testemunhas (Serra e Aécio viram o jogo da tribuna e amargaram uma premonitória derrota). A deles, em 2010, e a do time do governador mineiro.
Barraco mineiro
Direita, volver?
Depois do golpe direitista de honduras, vozes agourentas já preveem uma reversão no quadro político hondurenho. O editor de opiniões do Washington Post disse, posando de dialético, que no governo conservador de Bush a esquerda deitou e rolou na América Latina e, agora, com o governo mais "progressista" do Obama, chegou a hora e a vez da direita. Será?
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