O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avalia que o PIB brasileiro crescerá entre 8% a 10% (anualizado) no terceiro trimestre de 2009. No trimestre anterior o crescimento foi de 7,8%. Esse PIB "chinês", associado a um saldo positivo de um milhão de empregos no mercado de trabalho formal brasileiro, aponta para um quadro de superação da crise no país, o que, obviamente, terá consequências políticas.
Em meio a esse quadro positivo, nesta quarta-feira as centrais sindicais brasileiras realizam sua sexta marcha em Brasília, que tem como tema central a luta pela aprovação da redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Reduzir a jornada significa criar mais empregos e melhorar a qualidade de vida do trabalhador, que terá mais tempo para o estudo, a cultura, o lazer e a conviência familiar.
O novo projeto nacional de desenvolvimento requerido para o país precisa ter como uma âncora essencial o progresso social, com mais e melhores empregos, aumento real dos salários e ampliação dos direitos sociais dos trabalhadores. Essa luta está intimamente ligada aos desdobramentos da sucessão presidencial de 2010. Eleger governantes que deem continuidade e aprofundem o ciclo progressista inaugurado pelo governo Lula é tarefa central para os trabalhadores.
É muito melhor fazer sindicalismo com economia bombando e governos progressistas.
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