Belo e emocionante o ato de apoio do PCdoB à pré-candidata Dilma Roussef. Para fugir do formato tradicional desse tipo de evento, tudo foi regado à música.
Os sambistas Martinho da Vila, Leci Brandão e Netinho de Paula recepcionaram a nossa Dilma cantando a antológica "Aquarela Brasileira", samba de Silas de Oliveira.
Outro momento emocionante do ato ficou por conta de Jorge Mautner e seu violino, cantando composição de sua autoria A Bandeira do Meu Partido. A letra fala por si só:
"A bandeira do meu partido
é vermelha de um sonho antigo
cor da hora que se levanta
levanta agora, levanta aurora!
Leva a esperança, minha bandeira
tu és criança a vida inteira
toda vermelha, sem uma listra
minha bandeira que é socialista.
Estandarte puro, da nova era
que todo mundo espera, espera
coração lindo, no céu flutuando
te amo sorrindo, te amo cantando!
Mas a bandeira do meu Partido
Vem entrelaçada com outra bandeira
a mais bela, a primeira
verde-amarela, a bandeira brasileira".
Opiniões, comentários e notas sobre política, sindicalismo, economia, esporte, cultura e temas correlatos.
domingo, 11 de abril de 2010
Psol, um partido dividido e sem norte
Uma melancólica e esvaziada 3ª Conferência Eleitoral, realizada neste sábado no Rio de Janeiro, expõe as fraturas do Psol e nubla os horizontes da legenda. A presidenta do partido, Heloísa Helena, chama de manobra golpista (vinda de São Paulo) o fórum partidário que elegeu Plínio de Arruda o candidato a presidente da legenda.
Os números são esquisitos. Dos 162 delegados eleitos para a Conferência, só 89 apareceram e votaram na candidatura de Plínio. Apesar disso, o contestado candidato presidencial disse contar, pasmem, com o apoio de 15 das 17 tendências internas do Psol!!!
Martiniano, apoiado por Heloísa, e o ex-deputado Babá, os outros dois concorrentes, se retiraram da disputa. Setores do partido prometem convocar congresso extraordinário para por ordem na casa. Alguns insinuam apoiar o PV, que tucanou no Rio de Janeiro.
A base real que põe em erupção esse partido é uma interpretação equivocada da realidade política do país. Ao marchar na oposição sectária ao governo Lula, o Psol se isola do campo democrático e popular, aprofunda suas divisões internas e lança incertezas sobre o seu futuro.
Os números são esquisitos. Dos 162 delegados eleitos para a Conferência, só 89 apareceram e votaram na candidatura de Plínio. Apesar disso, o contestado candidato presidencial disse contar, pasmem, com o apoio de 15 das 17 tendências internas do Psol!!!
Martiniano, apoiado por Heloísa, e o ex-deputado Babá, os outros dois concorrentes, se retiraram da disputa. Setores do partido prometem convocar congresso extraordinário para por ordem na casa. Alguns insinuam apoiar o PV, que tucanou no Rio de Janeiro.
A base real que põe em erupção esse partido é uma interpretação equivocada da realidade política do país. Ao marchar na oposição sectária ao governo Lula, o Psol se isola do campo democrático e popular, aprofunda suas divisões internas e lança incertezas sobre o seu futuro.
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