O jornal "O Estado de São Paulo"deste domingo afirma que as cabeças coroadas dos tucanos planejam nova estratégia para voltar ao Planalto. O centro é substituir a gerência (choque de gestão) por emoção. Com isso, esperam atingir os eleitores identificados com o lulismo.
Baseiam-se em estudos do neurocientista norte-americano Drew Westen, segundo o qual estudos no cérebro humano demonstram que discursos racionais, lógicos efrios perdem feio para aqueles outros carregados de emoção.
Com esse entendimento, por exemplo, em vez de criticar o Bolsa-Família o tucanato, agora, vai se apresentar como aqueles que vão não apenas manter, mas ampliar esse que é o maior trunfo social do governo Lula.
A turma pensante do PSDB dispõe de pesquisas que mostrariam que 45% do eleitorado (58 milhões de pessoas) votam tanto no PSDB quanto no PT. Por último, recordam que o povo já esqueceu do Plano real e de seu criador e, pasmem, atribuem ao próprio Lula a estabilidade dos preços.
Resumo da ópera: enfrentar Lula é tudo o que os tucanos não querem. E quando precisam criticá-lo, focam o gume de suas armas em questões econômicas. Da área social, só elogios e promessas de ampliação.
Opiniões, comentários e notas sobre política, sindicalismo, economia, esporte, cultura e temas correlatos.
sábado, 30 de maio de 2009
Tsunami ou marola?
Tenho participado de diversos debates sobre a atual crise do capitalismo. Em todas, a pergunta recorrente: a crise no Brasil é uma marola, como disse o presidente, ou um tsunami, como torce a oposição conservadora?
Eu respondo não para as duas hipóteses. Mais por percepção do que por convicção. O centro de gravidade da crise são os países capitalistas centrais. Outros países, o Brasil incluído, são afetados desigualmente.
Se o PIB brasileiro desaba de quase 6% para zero, a pancada é violenta. Mais desemprego, menos produção, menos consumo, menos crédito, tudo diminui. Essa é uma constatação acaciana.
Ocorre que em alguns setores parece que há sinais de lenta recuperação, assim como as estatísticas do mercado formal de trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego também registram ligeira reversão diante do quadro negativo do último trimestre do ano passado e primeiro trimestre deste ano.
No entanto, não existe a sensação de quebradeira geral na economia, como em alguns países. Ninguém sabe quanto tempo vai durar e qual vai ser a amplitude e profundidade da crise. Os porta-vozes do governo, por dever de ofício, dizem que em 2010 a coisa vai melhorar. É mais aposta do que uma previsão com base na realidade.
Toda crise com essa magnitude tem consequências políticas, econômicas e sociais. Para os trabalhadores, o drama maior é o desemprego. Entre os capitalistas, há também um rearranjo. Para ficar em um só exemplo, veja-se a Sadia, quebrada com o rombo provocado pelos derivativos, sendo obrigada a se associar com a sua concorrente Perdigão.
Os países também não serão os mesmos pós-crise. Os EUA perdem terreno, a China e outros avançam, pode pintar uma nova reconfiguração da ordem mundial. E o Brasil? Na outra crise braba do capitalismo, a de 1929, o Brasil deu um salto para a frente.
Crise e oportunidade, eis a questão. Conseguirá o Brasil forjar um amplo pacto político e social capaz de descortinar novos horizontes, valer-se da atual situação para emergir como grande potência? Esse é o desafio da hora presente.
Terceiro mandato
Segundo o Datafolha, 49% não querem e 47% querem a possibilidade de Lula disputar mais um mandato, o terceiro. Apesar da agressiva campanha midiática, o raciocínio popular é baseado naquela famosa frase de que em time que está ganhando não se mexe.
Esse é o maior temor dos conservadores. Embora Dilma (foto) esteja crescendo e Serra caindo, os barões da mídia acreditam que é possível recuperar a presidência da República com os tucanos. É uma hipótese, não uma certeza. Já no caso de o nome do Lula aparecer como opção...
Jaguariúna
Neste sábado eu participei do Encontro Regional da CTB da região de Campinas. O evento foi realizado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna, entidade presidida pelo Edison Cardoso, que também é vereador pelo PCdoB.
Quarenta e quatro sindicalistas registraram presença. Lá estavam o Sinpro de Campinas, o STU (servidores da Unicamp), Metalúrgicos e Servidores de Jaguariúna, hoteleiros de de Águas de Lindóia, servidores de Serra Negra, Itapira, etc.
A minha partefoi falar da crise do capitalismo e conjuntura, o Onofre, metroviário e secretário-geral da CTB/SP falou dos congressos estadual e nacional da CTB e da organização da Central. Ao final, foi eleita foi uma coordenação da regional de Campinas da CTB. O Encontro foi coordenado pelo Edison e pelo Paulinho, do Sinpro.
Quarenta e quatro sindicalistas registraram presença. Lá estavam o Sinpro de Campinas, o STU (servidores da Unicamp), Metalúrgicos e Servidores de Jaguariúna, hoteleiros de de Águas de Lindóia, servidores de Serra Negra, Itapira, etc.
A minha partefoi falar da crise do capitalismo e conjuntura, o Onofre, metroviário e secretário-geral da CTB/SP falou dos congressos estadual e nacional da CTB e da organização da Central. Ao final, foi eleita foi uma coordenação da regional de Campinas da CTB. O Encontro foi coordenado pelo Edison e pelo Paulinho, do Sinpro.
Tucanóides
O jornal "O Estado de São Paulo"deste domingo afirma que as cabeças coroadas dos tucanos planejam nova estratégia para voltar ao Planalto. O centro é substituir a gerência (choque de gestão) por emoção. Com isso, esperam atingir os eleitores identificados com o lulismo.
Baseiam-se em estudos do neurocientista norte-americano Drew Westen, segundo o qual estudos no cérebro humano demonstram que discursos racionais, lógicos efrios perdem feio para aqueles outros carregados de emoção.
Com esse entendimento, por exemplo, em vez de criticar o Bolsa-Família o tucanato, agora, vai se apresentar como aqueles que vão não apenas manter, mas ampliar esse que é o maior trunfo social do governo Lula.
A turma pensante do PSDB dispõe de pesquisas que mostrariam que 45% do eleitorado (58 milhões de pessoas) votam tanto no PSDB quanto no PT. Por último, recordam que o povo já esqueceu do Plano real e de seu criador e, pasmem, atribuem ao próprio Lula a estabilidade dos preços.
Resumo da ópera: enfrentar Lula é tudo o que os tucanos não querem. E quando precisam criticá-lo, focam o gume de suas armas em questões econômicas. Da área social, só elogios e promessas de ampliação.
Baseiam-se em estudos do neurocientista norte-americano Drew Westen, segundo o qual estudos no cérebro humano demonstram que discursos racionais, lógicos efrios perdem feio para aqueles outros carregados de emoção.
Com esse entendimento, por exemplo, em vez de criticar o Bolsa-Família o tucanato, agora, vai se apresentar como aqueles que vão não apenas manter, mas ampliar esse que é o maior trunfo social do governo Lula.
A turma pensante do PSDB dispõe de pesquisas que mostrariam que 45% do eleitorado (58 milhões de pessoas) votam tanto no PSDB quanto no PT. Por último, recordam que o povo já esqueceu do Plano real e de seu criador e, pasmem, atribuem ao próprio Lula a estabilidade dos preços.
Resumo da ópera: enfrentar Lula é tudo o que os tucanos não querem. E quando precisam criticá-lo, focam o gume de suas armas em questões econômicas. Da área social, só elogios e promessas de ampliação.
Tsunami ou marola?
Tenho participado de diversos debates sobre a atual crise do capitalismo. Em todas, a pergunta recorrente: a crise no Brasil é uma marola, como disse o presidente, ou um tsunami, como torce a oposição conservadora?
Eu respondo não para as duas hipóteses. Mais por percepção do que por convicção. O centro de gravidade da crise são os países capitalistas centrais. Outros países, o Brasil incluído, são afetados desigualmente.
Se o PIB brasileiro desaba de quase 6% para zero, a pancada é violenta. Mais desemprego, menos produção, menos consumo, menos crédito, tudo diminui. Essa é uma constatação acaciana.
Ocorre que em alguns setores parece que há sinais de lenta recuperação, assim como as estatísticas do mercado formal de trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego também registram ligeira reversão diante do quadro negativo do último trimestre do ano passado e primeiro trimestre deste ano.
No entanto, não existe a sensação de quebradeira geral na economia, como em alguns países. Ninguém sabe quanto tempo vai durar e qual vai ser a amplitude e profundidade da crise. Os porta-vozes do governo, por dever de ofício, dizem que em 2010 a coisa vai melhorar. É mais aposta do que uma previsão com base na realidade.
Toda crise com essa magnitude tem consequências políticas, econômicas e sociais. Para os trabalhadores, o drama maior é o desemprego. Entre os capitalistas, há também um rearranjo. Para ficar em um só exemplo, veja-se a Sadia, quebrada com o rombo provocado pelos derivativos, sendo obrigada a se associar com a sua concorrente Perdigão.
Os países também não serão os mesmos pós-crise. Os EUA perdem terreno, a China e outros avançam, pode pintar uma nova reconfiguração da ordem mundial. E o Brasil? Na outra crise braba do capitalismo, a de 1929, o Brasil deu um salto para a frente.
Crise e oportunidade, eis a questão. Conseguirá o Brasil forjar um amplo pacto político e social capaz de descortinar novos horizontes, valer-se da atual situação para emergir como grande potência? Esse é o desafio da hora presente.
Terceiro mandato
Segundo o Datafolha, 49% não querem e 47% querem a possibilidade de Lula disputar mais um mandato, o terceiro. Apesar da agressiva campanha midiática, o raciocínio popular é baseado naquela famosa frase de que em time que está ganhando não se mexe.
Esse é o maior temor dos conservadores. Embora Dilma (foto) esteja crescendo e Serra caindo, os barões da mídia acreditam que é possível recuperar a presidência da República com os tucanos. É uma hipótese, não uma certeza. Já no caso de o nome do Lula aparecer como opção...
Jaguariúna
Neste sábado eu participei do Encontro Regional da CTB da região de Campinas. O evento foi realizado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna, entidade presidida pelo Edison Cardoso, que também é vereador pelo PCdoB.
Quarenta e quatro sindicalistas registraram presença. Lá estavam o Sinpro de Campinas, o STU (servidores da Unicamp), Metalúrgicos e Servidores de Jaguariúna, hoteleiros de de Águas de Lindóia, servidores de Serra Negra, Itapira, etc.
A minha partefoi falar da crise do capitalismo e conjuntura, o Onofre, metroviário e secretário-geral da CTB/SP falou dos congressos estadual e nacional da CTB e da organização da Central. Ao final, foi eleita foi uma coordenação da regional de Campinas da CTB. O Encontro foi coordenado pelo Edison e pelo Paulinho, do Sinpro.
Quarenta e quatro sindicalistas registraram presença. Lá estavam o Sinpro de Campinas, o STU (servidores da Unicamp), Metalúrgicos e Servidores de Jaguariúna, hoteleiros de de Águas de Lindóia, servidores de Serra Negra, Itapira, etc.
A minha partefoi falar da crise do capitalismo e conjuntura, o Onofre, metroviário e secretário-geral da CTB/SP falou dos congressos estadual e nacional da CTB e da organização da Central. Ao final, foi eleita foi uma coordenação da regional de Campinas da CTB. O Encontro foi coordenado pelo Edison e pelo Paulinho, do Sinpro.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
A bola da vez
Canhoto, 1,69 metro, 67 quilos, 21 anos, natural de Rosário, Argentina. Este é o novo craque do futebol mundial, o pequeno gigante Messi (Lionel Andrés Messi).
Joga no Barcelona desde os 13 anos de idade e deve ser coroado pela Fifa o melhor do mundo em 2009. Depois do Maradona, talvez seja o craque mais talentoso do futebol argentino moderno.
Para quem gosta de futebol, há que se reconhecer quem é bom. A Argentina talvez seja um dos maiores celeiros do futebol mundial. Deve perder só para o Brasil.
1968
A professora Suzana, do Dieese, em excelente palestra no I Encontro da Juventude da CTB, lembrou frase do famoso maio de 1968 da França; "eu participo, tu participas, ele participa, nós participamos, vós participais, eles decidem".
A Crise
Dia 26, terça-feira, participei como palestrante da "Semana Integrada", promovida pelo Centro Universitário de Araras - UNAR -, que tinha como mote "Esta Crise não é Nossa". Na condição de vice-presidente da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - falei da atual crise do capitalismo e seus impactos sobre os trabalhadores para cerca de 300 estudantes de Admnistração e Publicidade daquela universidade.
Achei boa a atividade!
Achei boa a atividade!
Greve na Sabesp
O Sintaema - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo - entidade que eu presidi de 1988 a 1994, dirigiu por três dias uma vitoriosa greve na Sabesp, empresa de saneamento básico de São Paulo.
A principal vitória foi a conquista de garantia de emprego, por um ano, para 98% dos trabalhadores. Em épocas bicudas, essa conquista não pode ser desprezada.
Uma observação: o novo presidente do Sintaema, Renê Vicente dos Santos (foto), dirigiu com grande competência sua primeira campanha salarial. A última assembleia lotou o auditório do sindicato e o Renê conduziu com maestria os trabalhos, deixando isolado o pequeno grupo de oposição (a foto da assembleia atesta o apoio à proposta da direção sindical).
Victor Jara, herói do povo latino-americano
Hoje eu li no jornal que um dos assassinos de Victor Jara foi preso. Este artista maior do Chile, nascido em 28 de setembro de 1932, foi assassinado aos 40 anos no Estádio Chile, convertido em campo de prisioneiros pela ditadura do carrasco Pinochet.
Antes de ser assassinado, Victor Jara foi submetido a bárbaras torturas. Isso tudo em 16 de setembro de 1973, poucos dias depois do golpe militar que derrubou o governo Allende.
Jara era do Partido Comunista do Chile e, para relembrar sua memória, reproduzo a letra de uma de suas belas músicas - "Te Recuerdo, Amanda".
Te recuerdo Amanda la calle mojada corriendo a la fabrica donde trabajaba Manuel
La sonrisa ancha, la lluvia en el pelo,no importaba nada ibas a encontrarte con el,con el, con el, con el, con el
Son cinco minutos la vida es eterna,en cinco minutos
Suena la sirena,de vuelta al trabajo y tu caminando lo iluminas todo los cinco minutos te hacen florecer
Te recuerdo Amanda la calle mojada corriendo a la fabrica donde trabajaba Manuel
La sonrisa ancha la lluvia en el pelo no importaba nada,ibas a encontrarte con el,con el, con el, con el, con el
Que partió a la sierra que nunca hizo daño,que partió a la sierra y en cinco minutos,quedó destrozado
Suenan las sirenas de vuelta al trabajo muchos no volvieron tampoco Manuel
Te recuerdo Amanda,la calle mojada corriendo a la fábrica,donde trabajaba Manuel.
A bola da vez
Canhoto, 1,69 metro, 67 quilos, 21 anos, natural de Rosário, Argentina. Este é o novo craque do futebol mundial, o pequeno gigante Messi (Lionel Andrés Messi).
Joga no Barcelona desde os 13 anos de idade e deve ser coroado pela Fifa o melhor do mundo em 2009. Depois do Maradona, talvez seja o craque mais talentoso do futebol argentino moderno.
Para quem gosta de futebol, há que se reconhecer quem é bom. A Argentina talvez seja um dos maiores celeiros do futebol mundial. Deve perder só para o Brasil.
1968
A professora Suzana, do Dieese, em excelente palestra no I Encontro da Juventude da CTB, lembrou frase do famoso maio de 1968 da França; "eu participo, tu participas, ele participa, nós participamos, vós participais, eles decidem".
A Crise
Dia 26, terça-feira, participei como palestrante da "Semana Integrada", promovida pelo Centro Universitário de Araras - UNAR -, que tinha como mote "Esta Crise não é Nossa". Na condição de vice-presidente da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - falei da atual crise do capitalismo e seus impactos sobre os trabalhadores para cerca de 300 estudantes de Admnistração e Publicidade daquela universidade.
Achei boa a atividade!
Achei boa a atividade!
Greve na Sabesp
O Sintaema - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo - entidade que eu presidi de 1988 a 1994, dirigiu por três dias uma vitoriosa greve na Sabesp, empresa de saneamento básico de São Paulo.
A principal vitória foi a conquista de garantia de emprego, por um ano, para 98% dos trabalhadores. Em épocas bicudas, essa conquista não pode ser desprezada.
Uma observação: o novo presidente do Sintaema, Renê Vicente dos Santos (foto), dirigiu com grande competência sua primeira campanha salarial. A última assembleia lotou o auditório do sindicato e o Renê conduziu com maestria os trabalhos, deixando isolado o pequeno grupo de oposição (a foto da assembleia atesta o apoio à proposta da direção sindical).
Victor Jara, herói do povo latino-americano
Hoje eu li no jornal que um dos assassinos de Victor Jara foi preso. Este artista maior do Chile, nascido em 28 de setembro de 1932, foi assassinado aos 40 anos no Estádio Chile, convertido em campo de prisioneiros pela ditadura do carrasco Pinochet.
Antes de ser assassinado, Victor Jara foi submetido a bárbaras torturas. Isso tudo em 16 de setembro de 1973, poucos dias depois do golpe militar que derrubou o governo Allende.
Jara era do Partido Comunista do Chile e, para relembrar sua memória, reproduzo a letra de uma de suas belas músicas - "Te Recuerdo, Amanda".
Te recuerdo Amanda la calle mojada corriendo a la fabrica donde trabajaba Manuel
La sonrisa ancha, la lluvia en el pelo,no importaba nada ibas a encontrarte con el,con el, con el, con el, con el
Son cinco minutos la vida es eterna,en cinco minutos
Suena la sirena,de vuelta al trabajo y tu caminando lo iluminas todo los cinco minutos te hacen florecer
Te recuerdo Amanda la calle mojada corriendo a la fabrica donde trabajaba Manuel
La sonrisa ancha la lluvia en el pelo no importaba nada,ibas a encontrarte con el,con el, con el, con el, con el
Que partió a la sierra que nunca hizo daño,que partió a la sierra y en cinco minutos,quedó destrozado
Suenan las sirenas de vuelta al trabajo muchos no volvieron tampoco Manuel
Te recuerdo Amanda,la calle mojada corriendo a la fábrica,donde trabajaba Manuel.
domingo, 24 de maio de 2009
Grande líder!
João Guilherme Vargas Netto, assessor da Força Sindical e colunista do "Vermelho", em seu último artigo no portal fala da importãncia dos congressos da CUT/SP, dos metalúrgicos da Força Sindical e do congresso nacional dessa central.
Para ele, os destaques são as formulações e articulações da Força e o papel do presidente da central, Paulinho da Força. Para ele, talvez o grande líder sindical brasileiro, fiador da unidade do sindicalismo brasileiro.
Como a CTB também realiza congressos no próximo período, estou louco para ver uma opinião desse renomado consultor sindical a respeito da nossa querida Central. Seremos honrados com tanto?
Para ele, os destaques são as formulações e articulações da Força e o papel do presidente da central, Paulinho da Força. Para ele, talvez o grande líder sindical brasileiro, fiador da unidade do sindicalismo brasileiro.
Como a CTB também realiza congressos no próximo período, estou louco para ver uma opinião desse renomado consultor sindical a respeito da nossa querida Central. Seremos honrados com tanto?
10º Concut
De 3 a 8 de agosto, a CUT realizará o seu 10º Congresso Nacional. Em sua página na Internet, foram disponibilizadas as teses que orientarão os debates. Fiz uma leitura breve de boa parte desse material, para compreender melhor as ideias da maior central sindical do país.
A novidade é que a palavra socialismo e a expressão luta de classe (no singular) voltam a frequentar os textos cutistas. Falam na defesa do desenvolvimento com emprego, geração de renda e defesa dos direitos da classe trabalhadora, tudo apoiado no tripé inclusão social, participação popular e valorização do trabalho.
No balanço do último período, dizem que se esforçaram e lamentam o "divisionismo e o partidarismo" de segmentos que se desfiliaram da CUT. Afirmam que, apesar disso, continuam a crescer e a liderar as mobilizações.
Sentiram o golpe da desfiliação da Contag, mas dizem que não foi uma vitória da CTB (único momento em que citam essa central), já que a Confederação permanecerá independente.
Definem um plano de lutas, alteram os estatutos, apoiam a política internacional e não fazem uma única auto-crítica. Já a corrente "O Trabalho" diz que a CUT não pode fazer alianças com seus inimigos. Inimigos? Sim, para eles a CTB e outras centrais são inimigas.
Resumo da ópera: com a saída da Conlutas, Intersindical e CTB, pela ordem cronológica, o núcleo duro da CUT faz um discurso mais classista, mais socialista, mais mobilizador, para acalmar a tropa e manter as rédeas do processo. É preciso conferir a distância entre as intenções e os gestos.
A novidade é que a palavra socialismo e a expressão luta de classe (no singular) voltam a frequentar os textos cutistas. Falam na defesa do desenvolvimento com emprego, geração de renda e defesa dos direitos da classe trabalhadora, tudo apoiado no tripé inclusão social, participação popular e valorização do trabalho.
No balanço do último período, dizem que se esforçaram e lamentam o "divisionismo e o partidarismo" de segmentos que se desfiliaram da CUT. Afirmam que, apesar disso, continuam a crescer e a liderar as mobilizações.
Sentiram o golpe da desfiliação da Contag, mas dizem que não foi uma vitória da CTB (único momento em que citam essa central), já que a Confederação permanecerá independente.
Definem um plano de lutas, alteram os estatutos, apoiam a política internacional e não fazem uma única auto-crítica. Já a corrente "O Trabalho" diz que a CUT não pode fazer alianças com seus inimigos. Inimigos? Sim, para eles a CTB e outras centrais são inimigas.
Resumo da ópera: com a saída da Conlutas, Intersindical e CTB, pela ordem cronológica, o núcleo duro da CUT faz um discurso mais classista, mais socialista, mais mobilizador, para acalmar a tropa e manter as rédeas do processo. É preciso conferir a distância entre as intenções e os gestos.
Notas esparsas
1. Cem sindicalistas de 14 ou 15 estados realizaram neste fim-de-semana o I Encontro da Juventude Trabalhadora da CTB. A representatividade do Encontro, o conteúdo dos debates e a qualidade do presentes apontam para um futuro promissor para essa galera da CTB Jovem.
2. Sexta-feira, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, fez uma festa para comemorar seu aniversário. Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, ele conseguiu mobilizar militantes, vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, o Senador Suplicy, Marta, ministro do Turismo e outras cabeças coroadas do partido. O detalhe é que foi uma festa quase que petista (Aldo Rebelo, Nádia Campeão e este escriba prestigiaram o evento). Mas o que importa é o seguinte: o deputado federal Antônio Palocci, presente à festa, parece que hoje é o nome mais forte dos petistas para disputar a eleição. O próprio Emídio e outras lideranças, com exceção do deputado federal Arlindo Chinaglia, tiram o time de campo se o Palocci for à luta.
A decisão do STF sobre o episódio envolvendo o ex-ministro e um caseiro parece que é o único obstáculo do todo-poderoso pré-candidato, que segundo a Folha de São Paulo realizou na semana passada um jantar com pesos-pesados do PIB paulista para tratar das bases materiais de sua empreitada rumo ao Bandeirantes.
3. O PMDB de São Paulo realizou Congresso e as peças do tabuleiro mudaram. Agora, Quércia é Serra desde criancinha e o presidente da Câmara, Michel Temer, morre de amores pelo lulismo. Já o DEM exibe insatisfação com o namoro Serra e PMDB e quer discutir a relação com o seu histórico aliado. Um dos problemas importantes da coligação tucano-demo é em São Paulo. Alckmin é o líder nas pesquisas, mas não tem o apoio do prefeito Kassab e de setores importantes do PSDB ligados ao Serra.
4. E o terceiro mandato de Lula? Se onde há fumaça há fogo, a hipótese passa a fazer parte do cardápio político nacional. A ira com que a mídia tenta inviabilizar a tese é sinal de que há alguma coisa no ar além dos aviões da Panair.
5. A reforma política foi para o saco. Para nosotros, na minha opinião, às vezes é melhor deixar tudo como está para ver como que fica do que dar um salto no escuro e, em vez de lista fechada e financiamento público, engulir fim das coligações, voto distrital e quejandos.
2. Sexta-feira, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, fez uma festa para comemorar seu aniversário. Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, ele conseguiu mobilizar militantes, vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, o Senador Suplicy, Marta, ministro do Turismo e outras cabeças coroadas do partido. O detalhe é que foi uma festa quase que petista (Aldo Rebelo, Nádia Campeão e este escriba prestigiaram o evento). Mas o que importa é o seguinte: o deputado federal Antônio Palocci, presente à festa, parece que hoje é o nome mais forte dos petistas para disputar a eleição. O próprio Emídio e outras lideranças, com exceção do deputado federal Arlindo Chinaglia, tiram o time de campo se o Palocci for à luta.
A decisão do STF sobre o episódio envolvendo o ex-ministro e um caseiro parece que é o único obstáculo do todo-poderoso pré-candidato, que segundo a Folha de São Paulo realizou na semana passada um jantar com pesos-pesados do PIB paulista para tratar das bases materiais de sua empreitada rumo ao Bandeirantes.
3. O PMDB de São Paulo realizou Congresso e as peças do tabuleiro mudaram. Agora, Quércia é Serra desde criancinha e o presidente da Câmara, Michel Temer, morre de amores pelo lulismo. Já o DEM exibe insatisfação com o namoro Serra e PMDB e quer discutir a relação com o seu histórico aliado. Um dos problemas importantes da coligação tucano-demo é em São Paulo. Alckmin é o líder nas pesquisas, mas não tem o apoio do prefeito Kassab e de setores importantes do PSDB ligados ao Serra.
4. E o terceiro mandato de Lula? Se onde há fumaça há fogo, a hipótese passa a fazer parte do cardápio político nacional. A ira com que a mídia tenta inviabilizar a tese é sinal de que há alguma coisa no ar além dos aviões da Panair.
5. A reforma política foi para o saco. Para nosotros, na minha opinião, às vezes é melhor deixar tudo como está para ver como que fica do que dar um salto no escuro e, em vez de lista fechada e financiamento público, engulir fim das coligações, voto distrital e quejandos.
Grande líder!
João Guilherme Vargas Netto, assessor da Força Sindical e colunista do "Vermelho", em seu último artigo no portal fala da importãncia dos congressos da CUT/SP, dos metalúrgicos da Força Sindical e do congresso nacional dessa central.
Para ele, os destaques são as formulações e articulações da Força e o papel do presidente da central, Paulinho da Força. Para ele, talvez o grande líder sindical brasileiro, fiador da unidade do sindicalismo brasileiro.
Como a CTB também realiza congressos no próximo período, estou louco para ver uma opinião desse renomado consultor sindical a respeito da nossa querida Central. Seremos honrados com tanto?
Para ele, os destaques são as formulações e articulações da Força e o papel do presidente da central, Paulinho da Força. Para ele, talvez o grande líder sindical brasileiro, fiador da unidade do sindicalismo brasileiro.
Como a CTB também realiza congressos no próximo período, estou louco para ver uma opinião desse renomado consultor sindical a respeito da nossa querida Central. Seremos honrados com tanto?
10º Concut
De 3 a 8 de agosto, a CUT realizará o seu 10º Congresso Nacional. Em sua página na Internet, foram disponibilizadas as teses que orientarão os debates. Fiz uma leitura breve de boa parte desse material, para compreender melhor as ideias da maior central sindical do país.
A novidade é que a palavra socialismo e a expressão luta de classe (no singular) voltam a frequentar os textos cutistas. Falam na defesa do desenvolvimento com emprego, geração de renda e defesa dos direitos da classe trabalhadora, tudo apoiado no tripé inclusão social, participação popular e valorização do trabalho.
No balanço do último período, dizem que se esforçaram e lamentam o "divisionismo e o partidarismo" de segmentos que se desfiliaram da CUT. Afirmam que, apesar disso, continuam a crescer e a liderar as mobilizações.
Sentiram o golpe da desfiliação da Contag, mas dizem que não foi uma vitória da CTB (único momento em que citam essa central), já que a Confederação permanecerá independente.
Definem um plano de lutas, alteram os estatutos, apoiam a política internacional e não fazem uma única auto-crítica. Já a corrente "O Trabalho" diz que a CUT não pode fazer alianças com seus inimigos. Inimigos? Sim, para eles a CTB e outras centrais são inimigas.
Resumo da ópera: com a saída da Conlutas, Intersindical e CTB, pela ordem cronológica, o núcleo duro da CUT faz um discurso mais classista, mais socialista, mais mobilizador, para acalmar a tropa e manter as rédeas do processo. É preciso conferir a distância entre as intenções e os gestos.
A novidade é que a palavra socialismo e a expressão luta de classe (no singular) voltam a frequentar os textos cutistas. Falam na defesa do desenvolvimento com emprego, geração de renda e defesa dos direitos da classe trabalhadora, tudo apoiado no tripé inclusão social, participação popular e valorização do trabalho.
No balanço do último período, dizem que se esforçaram e lamentam o "divisionismo e o partidarismo" de segmentos que se desfiliaram da CUT. Afirmam que, apesar disso, continuam a crescer e a liderar as mobilizações.
Sentiram o golpe da desfiliação da Contag, mas dizem que não foi uma vitória da CTB (único momento em que citam essa central), já que a Confederação permanecerá independente.
Definem um plano de lutas, alteram os estatutos, apoiam a política internacional e não fazem uma única auto-crítica. Já a corrente "O Trabalho" diz que a CUT não pode fazer alianças com seus inimigos. Inimigos? Sim, para eles a CTB e outras centrais são inimigas.
Resumo da ópera: com a saída da Conlutas, Intersindical e CTB, pela ordem cronológica, o núcleo duro da CUT faz um discurso mais classista, mais socialista, mais mobilizador, para acalmar a tropa e manter as rédeas do processo. É preciso conferir a distância entre as intenções e os gestos.
Notas esparsas
1. Cem sindicalistas de 14 ou 15 estados realizaram neste fim-de-semana o I Encontro da Juventude Trabalhadora da CTB. A representatividade do Encontro, o conteúdo dos debates e a qualidade do presentes apontam para um futuro promissor para essa galera da CTB Jovem.
2. Sexta-feira, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, fez uma festa para comemorar seu aniversário. Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, ele conseguiu mobilizar militantes, vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, o Senador Suplicy, Marta, ministro do Turismo e outras cabeças coroadas do partido. O detalhe é que foi uma festa quase que petista (Aldo Rebelo, Nádia Campeão e este escriba prestigiaram o evento). Mas o que importa é o seguinte: o deputado federal Antônio Palocci, presente à festa, parece que hoje é o nome mais forte dos petistas para disputar a eleição. O próprio Emídio e outras lideranças, com exceção do deputado federal Arlindo Chinaglia, tiram o time de campo se o Palocci for à luta.
A decisão do STF sobre o episódio envolvendo o ex-ministro e um caseiro parece que é o único obstáculo do todo-poderoso pré-candidato, que segundo a Folha de São Paulo realizou na semana passada um jantar com pesos-pesados do PIB paulista para tratar das bases materiais de sua empreitada rumo ao Bandeirantes.
3. O PMDB de São Paulo realizou Congresso e as peças do tabuleiro mudaram. Agora, Quércia é Serra desde criancinha e o presidente da Câmara, Michel Temer, morre de amores pelo lulismo. Já o DEM exibe insatisfação com o namoro Serra e PMDB e quer discutir a relação com o seu histórico aliado. Um dos problemas importantes da coligação tucano-demo é em São Paulo. Alckmin é o líder nas pesquisas, mas não tem o apoio do prefeito Kassab e de setores importantes do PSDB ligados ao Serra.
4. E o terceiro mandato de Lula? Se onde há fumaça há fogo, a hipótese passa a fazer parte do cardápio político nacional. A ira com que a mídia tenta inviabilizar a tese é sinal de que há alguma coisa no ar além dos aviões da Panair.
5. A reforma política foi para o saco. Para nosotros, na minha opinião, às vezes é melhor deixar tudo como está para ver como que fica do que dar um salto no escuro e, em vez de lista fechada e financiamento público, engulir fim das coligações, voto distrital e quejandos.
2. Sexta-feira, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, fez uma festa para comemorar seu aniversário. Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, ele conseguiu mobilizar militantes, vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, o Senador Suplicy, Marta, ministro do Turismo e outras cabeças coroadas do partido. O detalhe é que foi uma festa quase que petista (Aldo Rebelo, Nádia Campeão e este escriba prestigiaram o evento). Mas o que importa é o seguinte: o deputado federal Antônio Palocci, presente à festa, parece que hoje é o nome mais forte dos petistas para disputar a eleição. O próprio Emídio e outras lideranças, com exceção do deputado federal Arlindo Chinaglia, tiram o time de campo se o Palocci for à luta.
A decisão do STF sobre o episódio envolvendo o ex-ministro e um caseiro parece que é o único obstáculo do todo-poderoso pré-candidato, que segundo a Folha de São Paulo realizou na semana passada um jantar com pesos-pesados do PIB paulista para tratar das bases materiais de sua empreitada rumo ao Bandeirantes.
3. O PMDB de São Paulo realizou Congresso e as peças do tabuleiro mudaram. Agora, Quércia é Serra desde criancinha e o presidente da Câmara, Michel Temer, morre de amores pelo lulismo. Já o DEM exibe insatisfação com o namoro Serra e PMDB e quer discutir a relação com o seu histórico aliado. Um dos problemas importantes da coligação tucano-demo é em São Paulo. Alckmin é o líder nas pesquisas, mas não tem o apoio do prefeito Kassab e de setores importantes do PSDB ligados ao Serra.
4. E o terceiro mandato de Lula? Se onde há fumaça há fogo, a hipótese passa a fazer parte do cardápio político nacional. A ira com que a mídia tenta inviabilizar a tese é sinal de que há alguma coisa no ar além dos aviões da Panair.
5. A reforma política foi para o saco. Para nosotros, na minha opinião, às vezes é melhor deixar tudo como está para ver como que fica do que dar um salto no escuro e, em vez de lista fechada e financiamento público, engulir fim das coligações, voto distrital e quejandos.
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