Opiniões, comentários e notas sobre política, sindicalismo, economia, esporte, cultura e temas correlatos.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Vai-Vai
Daqui a pouco estarei no sambódromo, defendendo as cores da Vai-Vai, paramentado conforme a foto.
"Mais uma vez estou feliz da vida / Que me perdoem as co-irmãs / De corpo, alma e mente pura / Sou da Saracura/ treze vezes campeã".
Obs. Este é o estribilho do samba-enredo/2009 da Vai-Vai. Para quem não sabe, Saracura é um rio (hoje canalizado) que corta a Bela Vista, a famosa Bexiga, bairro na região central de São Paulo onde fica a Vai-Vai.A Vai-Vai pode ser bicampeã este ano. Tratará do tema saúde (Mens sana in corpore sano) e o desfile está previsto para começar às 03:05 horas desta madrugada de domingo. Antes, assistirei o desfile (a nossa Gaviões da Fiel desfila imediatamente antes da Vai-Vai, o que significa que não poderei assistí-la).
As fotos foram tiradas pelo André, meu filho. A roupa branca e a pele escura não foram devidamente captadas pela máquina, escondendo a cara do fotografado, para alegria dos poucos que se aventuram a passear pelo blog.
Vai-Vai
Daqui a pouco estarei no sambódromo, defendendo as cores da Vai-Vai, paramentado conforme a foto.
"Mais uma vez estou feliz da vida / Que me perdoem as co-irmãs / De corpo, alma e mente pura / Sou da Saracura/ treze vezes campeã".
Obs. Este é o estribilho do samba-enredo/2009 da Vai-Vai. Para quem não sabe, Saracura é um rio (hoje canalizado) que corta a Bela Vista, a famosa Bexiga, bairro na região central de São Paulo onde fica a Vai-Vai.A Vai-Vai pode ser bicampeã este ano. Tratará do tema saúde (Mens sana in corpore sano) e o desfile está previsto para começar às 03:05 horas desta madrugada de domingo. Antes, assistirei o desfile (a nossa Gaviões da Fiel desfila imediatamente antes da Vai-Vai, o que significa que não poderei assistí-la).
As fotos foram tiradas pelo André, meu filho. A roupa branca e a pele escura não foram devidamente captadas pela máquina, escondendo a cara do fotografado, para alegria dos poucos que se aventuram a passear pelo blog.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Facão na Embraer
Frederico Curado, presidente da Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A, anunciou ontem, dia 19, que a empresa vai demitir 4.200 trabalhadores. É o maior facão desse período!
A Embraer é uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Foi fundada em 19 de agosto de 1969, como estatal, e privatizada em 7 de dezembro de 1994. A Embraer já produziu 4.995 aviões, que operam em 78 países. Tinha, antes das demissões, 23.509 empregados, dos quais 87,7% no Brasil. A empresa explora aviação comercial, aviação executiva, Defesa e Governo.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, presidido por Adilson dos Santos (o "Índio") é filiado à Conlutas (saiu da CUT em agosto de 2004), tem 20 mil sindicalizados e representa os trabalhadores da área. Segundo seus dirigentes, a Embraer não recebe o sindicato, não comunica oficialmente às demissões e adota postura autoritária na relação com os sindicalistas.
Pelo seu peso na economia nacional - é uma das maiores exportadoras do país - a Embraer depende muito dos financiamentos do BNDES (de 1997 até hoje, a empresa obteve US$ 8,39 bilhões como financiamento para exportações), o que volta a colocar na ordem do dia a necessidade de contrapartida para os investimentos públicos. Além do mais, apesar da crise, o facão se mostra absolutamente desproporcional, até porque as encomendas para este ano estão dentro dos padrões da empresa, segundo o sindicato.
Abaixo, a nota oficial da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil -demandando a reintegração dos demitidos.
CTB quer reintegração na Embraer e conclama à unidade contra demissões
A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta ativa e irrestrita solidariedade aos trabalhadores da Embraer que estão sendo vítimas de demissões em massa determinadas pela direção da empresa, que anunciou o corte de 4,2 mil postos de trabalho na última quinta-feira (19). Trata-se de uma decisão arbitrária, sem
consultas prévias, que surpreendeu os representantes da categoria, as vítimas e o próprio governo Lula. Tal conduta revela-se ainda mais inaceitável quando se sabe que a Embraer prosperou protegida pelo generoso guarda-chuva do Estado nacional, tendo recebido cerca de 7 bilhões de reais em financiamentos subsidiados do BNDES (que opera com recursos do FAT) desde sua privatização em dezembro de 1994.
O presidente Lula, que já revelou sua indignação com o episódio, precisa adotar uma posição firme em defesa da reintegração imediata dos trabalhadores e trabalhadoras demitidas na empresa de aeronáutica. É preciso cobrar maior responsabilidade social por parte da direção da Embraer que, embora privatizando os lucros, busca socializar os prejuízos e nunca dispensou a contribuição do BNDES. A CTB conclama o movimento sindical à mais ampla unidade neste momento de crise e de reacionária ofensiva patronal contra o emprego e os direitos da classe trabalhadora. É indispensável unificar forças para resistir e lutar em todos os setores e ramos da economia em defesa do emprego, dos salários e dos direitos da classe trabalhadora.
São Paulo, 20 de fevereiro de 2009
Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
A Embraer é uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Foi fundada em 19 de agosto de 1969, como estatal, e privatizada em 7 de dezembro de 1994. A Embraer já produziu 4.995 aviões, que operam em 78 países. Tinha, antes das demissões, 23.509 empregados, dos quais 87,7% no Brasil. A empresa explora aviação comercial, aviação executiva, Defesa e Governo.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, presidido por Adilson dos Santos (o "Índio") é filiado à Conlutas (saiu da CUT em agosto de 2004), tem 20 mil sindicalizados e representa os trabalhadores da área. Segundo seus dirigentes, a Embraer não recebe o sindicato, não comunica oficialmente às demissões e adota postura autoritária na relação com os sindicalistas.
Pelo seu peso na economia nacional - é uma das maiores exportadoras do país - a Embraer depende muito dos financiamentos do BNDES (de 1997 até hoje, a empresa obteve US$ 8,39 bilhões como financiamento para exportações), o que volta a colocar na ordem do dia a necessidade de contrapartida para os investimentos públicos. Além do mais, apesar da crise, o facão se mostra absolutamente desproporcional, até porque as encomendas para este ano estão dentro dos padrões da empresa, segundo o sindicato.
Abaixo, a nota oficial da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil -demandando a reintegração dos demitidos.
CTB quer reintegração na Embraer e conclama à unidade contra demissões
A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta ativa e irrestrita solidariedade aos trabalhadores da Embraer que estão sendo vítimas de demissões em massa determinadas pela direção da empresa, que anunciou o corte de 4,2 mil postos de trabalho na última quinta-feira (19). Trata-se de uma decisão arbitrária, sem
consultas prévias, que surpreendeu os representantes da categoria, as vítimas e o próprio governo Lula. Tal conduta revela-se ainda mais inaceitável quando se sabe que a Embraer prosperou protegida pelo generoso guarda-chuva do Estado nacional, tendo recebido cerca de 7 bilhões de reais em financiamentos subsidiados do BNDES (que opera com recursos do FAT) desde sua privatização em dezembro de 1994.
O presidente Lula, que já revelou sua indignação com o episódio, precisa adotar uma posição firme em defesa da reintegração imediata dos trabalhadores e trabalhadoras demitidas na empresa de aeronáutica. É preciso cobrar maior responsabilidade social por parte da direção da Embraer que, embora privatizando os lucros, busca socializar os prejuízos e nunca dispensou a contribuição do BNDES. A CTB conclama o movimento sindical à mais ampla unidade neste momento de crise e de reacionária ofensiva patronal contra o emprego e os direitos da classe trabalhadora. É indispensável unificar forças para resistir e lutar em todos os setores e ramos da economia em defesa do emprego, dos salários e dos direitos da classe trabalhadora.
São Paulo, 20 de fevereiro de 2009
Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Carnaval é na Vai-Vai
Eis o samba-enredo da nossa Vai-Vai:
Autores : Zé Carlinhos, Naio Denay, Danilo Alves e Vagner Almeida
Mais uma vez estou feliz da vida
Que me Perdoem as co-irmãs
De corpo, alma e mente pura
Sou da Saracura, treze vezes campeã (bis)
Vai meu samba tirando onda,”Vai-Vai” vai mostrar
A história da saúde mundial, Acorda meu Brasil
A coisa por aqui já vai pra lá de mal
Nos velhos tempos das grandes navegações
A peste vinha impregnada em seus porões
E a terra se afundou num poço de lama
A globalização microbiana (chegou)
No balanço do mar, um bando de imundos
Veio macular o chão do novo mundo
Eu vivo a indagar, se o mais civilizado
Era o peró peludo ou tupI pelado
Arde o rio! É febre na cidade inteira
A vacinação trouxe a salvação
Salve a ciência brasileira
O mundo tem que cultuar o corpo
E consumir o que é natural
Dizer não às drogas do mal
Se liga no meu carnaval (bis)
A luz que purifica a alma, reluz e nos conduz
Buscar alternativas pra curar tantas feridas,
Que essa louca vida faz,
Somente a força da fé, para nos guiar
Pedir às deusas serpentes para abençoar
A nossa saúde, minha escola vem brindar
Superação, a Bela Vista é tradição
Traz no dna a raiz do samba pé no chão (bis)
Na madrugada de sábado para domingo, estarei desfilando no Sambódromo do Anhembi, pela Vai-Vai, na ala dos convidados da diretoria (dela também participam o vereador Jamil Murad (PCdoB/SP), e Wander Geraldo, ex-presidente da Conam e chefe de gabinete do Murad.
Especulações paulistas
Paulo Skaff (foto), presidente da Fiesp, candidato a governador; deputado federal Milton Monti (PR/SP), candidato a vice; Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical e do PDT/SP, candidato ao Senado. Essa seria a chapa do bloco de esquerda (Skaff se filiaria ao PSB) e de partidos como o PP, segundo especula, hoje, o jornal "Valor Econômico".
A matéria diz que essa seria a terceira via, fora da bipolarização PSDB x PT. Parece que o PSB e o PDT apostam as fichas nesse rumo. No PCdoB, eu não tenho informações de que tenha havido qualquer gestão neste sentido, embora a hipótese especulada seja bastante crível. E, a bem da verdade, não se constitui em novidade para quem acompanha as movimentações no Estado. Vamos ver...
A matéria diz que essa seria a terceira via, fora da bipolarização PSDB x PT. Parece que o PSB e o PDT apostam as fichas nesse rumo. No PCdoB, eu não tenho informações de que tenha havido qualquer gestão neste sentido, embora a hipótese especulada seja bastante crível. E, a bem da verdade, não se constitui em novidade para quem acompanha as movimentações no Estado. Vamos ver...
Sabedoria oriental
Xu Zhen Huan, vice-presidente da Federação de Sindicatos da China, apresentou um documento sobre a crise e o seu impacto para os trabalhadores. O texto foi lido em uma reunião internacional de sindicalistas realizada este mês, na China.
Com o título "Colocar o Ser Humano em Primeiro Plano, Enfrentar em Conjunto a Crise", Huan faz uma abordagem sobre as causas da crise, seus efeitos na China e no mundo, em particular sobre os trabalhadores, e os meios de enfrentá-la.
Huan considera que ainda não se pode mensurar a profundidade da crise e aponta que as causas do tsunami mundial são: 1) inadequação das políticas macroeconômicas, 2)excessiva expansão das instituições financeiras e a busca desequilibrada de lucros, 3) desregulamentação da economia, 4) riscos elevados com o uso de derivativos.
Essa situação tem provocado, segundo ele, desemprego e turbulências, abalando, inclusive, a própria China, que se vê em um cenário de dificuldades para exportar, ociosiodade nas indústrias têxteis e de aço, desemprego, desaceleração econômica, atraso de salários em algumas empresas e o drama de 20 milhões de imigrantes camponeses desempregados.
Frente a estas dificuldades, huan diz que a China busca fortalecer a demanda doméstica para aumentar o consumo e estimular o crescimento. Para tanto, amplia as despesas públicas, reduz impostos e juros, promove ajustes e revitalizações nas indústrias e inovação técnico-científica.
A meta dos chineses é assegurar um desenvolvimento estável e rápido e, com isso, também ajudar a economia mundial. Neste rumo, definem quatro prioridades:
1) Crescimento e desenvolvimento; 2) Assegurar empregos, salários e direitos dos trabalhadores; 3) capacitação profissional para elevar a qualidade dos trabalhadores e 4) garantir assistência aos carentes (desempregados).
De forma mais geral, o vice-presidente da Federação dos Sindicatos da China considera que 1) cada país tem que cuidar bem dos seus próprios assuntos; 2) reformar as instituições multilaterais do mundo; 3) cobrar responsabilidade dos "parceiros sociais" e 4) garantir união e harmonia no omovimento sindical internacional.
Paz, desenvolvimento, promoção da cooperação e defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores são as palavras de ordem do sindicalismo chinês.
Facão na Embraer
Frederico Curado, presidente da Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A, anunciou ontem, dia 19, que a empresa vai demitir 4.200 trabalhadores. É o maior facão desse período!
A Embraer é uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Foi fundada em 19 de agosto de 1969, como estatal, e privatizada em 7 de dezembro de 1994. A Embraer já produziu 4.995 aviões, que operam em 78 países. Tinha, antes das demissões, 23.509 empregados, dos quais 87,7% no Brasil. A empresa explora aviação comercial, aviação executiva, Defesa e Governo.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, presidido por Adilson dos Santos (o "Índio") é filiado à Conlutas (saiu da CUT em agosto de 2004), tem 20 mil sindicalizados e representa os trabalhadores da área. Segundo seus dirigentes, a Embraer não recebe o sindicato, não comunica oficialmente às demissões e adota postura autoritária na relação com os sindicalistas.
Pelo seu peso na economia nacional - é uma das maiores exportadoras do país - a Embraer depende muito dos financiamentos do BNDES (de 1997 até hoje, a empresa obteve US$ 8,39 bilhões como financiamento para exportações), o que volta a colocar na ordem do dia a necessidade de contrapartida para os investimentos públicos. Além do mais, apesar da crise, o facão se mostra absolutamente desproporcional, até porque as encomendas para este ano estão dentro dos padrões da empresa, segundo o sindicato.
Abaixo, a nota oficial da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil -demandando a reintegração dos demitidos.
CTB quer reintegração na Embraer e conclama à unidade contra demissões
A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta ativa e irrestrita solidariedade aos trabalhadores da Embraer que estão sendo vítimas de demissões em massa determinadas pela direção da empresa, que anunciou o corte de 4,2 mil postos de trabalho na última quinta-feira (19). Trata-se de uma decisão arbitrária, sem
consultas prévias, que surpreendeu os representantes da categoria, as vítimas e o próprio governo Lula. Tal conduta revela-se ainda mais inaceitável quando se sabe que a Embraer prosperou protegida pelo generoso guarda-chuva do Estado nacional, tendo recebido cerca de 7 bilhões de reais em financiamentos subsidiados do BNDES (que opera com recursos do FAT) desde sua privatização em dezembro de 1994.
O presidente Lula, que já revelou sua indignação com o episódio, precisa adotar uma posição firme em defesa da reintegração imediata dos trabalhadores e trabalhadoras demitidas na empresa de aeronáutica. É preciso cobrar maior responsabilidade social por parte da direção da Embraer que, embora privatizando os lucros, busca socializar os prejuízos e nunca dispensou a contribuição do BNDES. A CTB conclama o movimento sindical à mais ampla unidade neste momento de crise e de reacionária ofensiva patronal contra o emprego e os direitos da classe trabalhadora. É indispensável unificar forças para resistir e lutar em todos os setores e ramos da economia em defesa do emprego, dos salários e dos direitos da classe trabalhadora.
São Paulo, 20 de fevereiro de 2009
Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
A Embraer é uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Foi fundada em 19 de agosto de 1969, como estatal, e privatizada em 7 de dezembro de 1994. A Embraer já produziu 4.995 aviões, que operam em 78 países. Tinha, antes das demissões, 23.509 empregados, dos quais 87,7% no Brasil. A empresa explora aviação comercial, aviação executiva, Defesa e Governo.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, presidido por Adilson dos Santos (o "Índio") é filiado à Conlutas (saiu da CUT em agosto de 2004), tem 20 mil sindicalizados e representa os trabalhadores da área. Segundo seus dirigentes, a Embraer não recebe o sindicato, não comunica oficialmente às demissões e adota postura autoritária na relação com os sindicalistas.
Pelo seu peso na economia nacional - é uma das maiores exportadoras do país - a Embraer depende muito dos financiamentos do BNDES (de 1997 até hoje, a empresa obteve US$ 8,39 bilhões como financiamento para exportações), o que volta a colocar na ordem do dia a necessidade de contrapartida para os investimentos públicos. Além do mais, apesar da crise, o facão se mostra absolutamente desproporcional, até porque as encomendas para este ano estão dentro dos padrões da empresa, segundo o sindicato.
Abaixo, a nota oficial da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil -demandando a reintegração dos demitidos.
CTB quer reintegração na Embraer e conclama à unidade contra demissões
A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta ativa e irrestrita solidariedade aos trabalhadores da Embraer que estão sendo vítimas de demissões em massa determinadas pela direção da empresa, que anunciou o corte de 4,2 mil postos de trabalho na última quinta-feira (19). Trata-se de uma decisão arbitrária, sem
consultas prévias, que surpreendeu os representantes da categoria, as vítimas e o próprio governo Lula. Tal conduta revela-se ainda mais inaceitável quando se sabe que a Embraer prosperou protegida pelo generoso guarda-chuva do Estado nacional, tendo recebido cerca de 7 bilhões de reais em financiamentos subsidiados do BNDES (que opera com recursos do FAT) desde sua privatização em dezembro de 1994.
O presidente Lula, que já revelou sua indignação com o episódio, precisa adotar uma posição firme em defesa da reintegração imediata dos trabalhadores e trabalhadoras demitidas na empresa de aeronáutica. É preciso cobrar maior responsabilidade social por parte da direção da Embraer que, embora privatizando os lucros, busca socializar os prejuízos e nunca dispensou a contribuição do BNDES. A CTB conclama o movimento sindical à mais ampla unidade neste momento de crise e de reacionária ofensiva patronal contra o emprego e os direitos da classe trabalhadora. É indispensável unificar forças para resistir e lutar em todos os setores e ramos da economia em defesa do emprego, dos salários e dos direitos da classe trabalhadora.
São Paulo, 20 de fevereiro de 2009
Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Carnaval é na Vai-Vai
Eis o samba-enredo da nossa Vai-Vai:
Autores : Zé Carlinhos, Naio Denay, Danilo Alves e Vagner Almeida
Mais uma vez estou feliz da vida
Que me Perdoem as co-irmãs
De corpo, alma e mente pura
Sou da Saracura, treze vezes campeã (bis)
Vai meu samba tirando onda,”Vai-Vai” vai mostrar
A história da saúde mundial, Acorda meu Brasil
A coisa por aqui já vai pra lá de mal
Nos velhos tempos das grandes navegações
A peste vinha impregnada em seus porões
E a terra se afundou num poço de lama
A globalização microbiana (chegou)
No balanço do mar, um bando de imundos
Veio macular o chão do novo mundo
Eu vivo a indagar, se o mais civilizado
Era o peró peludo ou tupI pelado
Arde o rio! É febre na cidade inteira
A vacinação trouxe a salvação
Salve a ciência brasileira
O mundo tem que cultuar o corpo
E consumir o que é natural
Dizer não às drogas do mal
Se liga no meu carnaval (bis)
A luz que purifica a alma, reluz e nos conduz
Buscar alternativas pra curar tantas feridas,
Que essa louca vida faz,
Somente a força da fé, para nos guiar
Pedir às deusas serpentes para abençoar
A nossa saúde, minha escola vem brindar
Superação, a Bela Vista é tradição
Traz no dna a raiz do samba pé no chão (bis)
Na madrugada de sábado para domingo, estarei desfilando no Sambódromo do Anhembi, pela Vai-Vai, na ala dos convidados da diretoria (dela também participam o vereador Jamil Murad (PCdoB/SP), e Wander Geraldo, ex-presidente da Conam e chefe de gabinete do Murad.
Especulações paulistas
Paulo Skaff (foto), presidente da Fiesp, candidato a governador; deputado federal Milton Monti (PR/SP), candidato a vice; Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical e do PDT/SP, candidato ao Senado. Essa seria a chapa do bloco de esquerda (Skaff se filiaria ao PSB) e de partidos como o PP, segundo especula, hoje, o jornal "Valor Econômico".
A matéria diz que essa seria a terceira via, fora da bipolarização PSDB x PT. Parece que o PSB e o PDT apostam as fichas nesse rumo. No PCdoB, eu não tenho informações de que tenha havido qualquer gestão neste sentido, embora a hipótese especulada seja bastante crível. E, a bem da verdade, não se constitui em novidade para quem acompanha as movimentações no Estado. Vamos ver...
A matéria diz que essa seria a terceira via, fora da bipolarização PSDB x PT. Parece que o PSB e o PDT apostam as fichas nesse rumo. No PCdoB, eu não tenho informações de que tenha havido qualquer gestão neste sentido, embora a hipótese especulada seja bastante crível. E, a bem da verdade, não se constitui em novidade para quem acompanha as movimentações no Estado. Vamos ver...
Sabedoria oriental
Xu Zhen Huan, vice-presidente da Federação de Sindicatos da China, apresentou um documento sobre a crise e o seu impacto para os trabalhadores. O texto foi lido em uma reunião internacional de sindicalistas realizada este mês, na China.
Com o título "Colocar o Ser Humano em Primeiro Plano, Enfrentar em Conjunto a Crise", Huan faz uma abordagem sobre as causas da crise, seus efeitos na China e no mundo, em particular sobre os trabalhadores, e os meios de enfrentá-la.
Huan considera que ainda não se pode mensurar a profundidade da crise e aponta que as causas do tsunami mundial são: 1) inadequação das políticas macroeconômicas, 2)excessiva expansão das instituições financeiras e a busca desequilibrada de lucros, 3) desregulamentação da economia, 4) riscos elevados com o uso de derivativos.
Essa situação tem provocado, segundo ele, desemprego e turbulências, abalando, inclusive, a própria China, que se vê em um cenário de dificuldades para exportar, ociosiodade nas indústrias têxteis e de aço, desemprego, desaceleração econômica, atraso de salários em algumas empresas e o drama de 20 milhões de imigrantes camponeses desempregados.
Frente a estas dificuldades, huan diz que a China busca fortalecer a demanda doméstica para aumentar o consumo e estimular o crescimento. Para tanto, amplia as despesas públicas, reduz impostos e juros, promove ajustes e revitalizações nas indústrias e inovação técnico-científica.
A meta dos chineses é assegurar um desenvolvimento estável e rápido e, com isso, também ajudar a economia mundial. Neste rumo, definem quatro prioridades:
1) Crescimento e desenvolvimento; 2) Assegurar empregos, salários e direitos dos trabalhadores; 3) capacitação profissional para elevar a qualidade dos trabalhadores e 4) garantir assistência aos carentes (desempregados).
De forma mais geral, o vice-presidente da Federação dos Sindicatos da China considera que 1) cada país tem que cuidar bem dos seus próprios assuntos; 2) reformar as instituições multilaterais do mundo; 3) cobrar responsabilidade dos "parceiros sociais" e 4) garantir união e harmonia no omovimento sindical internacional.
Paz, desenvolvimento, promoção da cooperação e defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores são as palavras de ordem do sindicalismo chinês.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Santa Catarina
Segunda-feira à noite participei dos 60 anos da Fetiep, em Curitiba. Às sete da manhã do dia seguinte, terça-feira, peguei um ônibus na Rodoviária de Curitiba para ir até Floripa (na verdade para ir a São José, na sede da Fetiesc - Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina).
Problema: devido a um acidente, a viagem durou cinco horas e meia, cheguei atrasado na reunião da direção da CTB/SC, tive que voltar no mesmo dia, às sete da noite. Ficar só seis horas naquele local paradisíaco é uma tortura, crime inafiançável e imprescritível.
A guerra da sucessão
A oposição conservadora sentiu o golpe. 84% de popularidade para o Lula, eleição das mesas da Cãmara e do Senado sinalizando acordão PT/PMDB, milhares de prefeitos em Brasília para ouvir a mãe do PAC, alterações nas pesquisas de intenção de voto, tudo somado levou turbulência ao ninho dos tucanos.
A reação, como sempre, é liderada pela mídia, núcleo duro da oposição. O centro do ataque, agora, é o Congresso. Raivosos com os acordos, a mídia acionou a metralhadora giratória contra o deputado do DEM e suas propriedades, exige prestação de contas na Internet nos gastos das verbas de gabinete e procura desmoralizar o PMDB (a entrevista do Jarbas Vasconcellos na Veja é só um exemplo), e cobra da Justiça Eleitoral que coíba campanha precoce.
Os tucanos, beneficiários da campanha conservadora midiática, ainda estão como biruta de aeroporto, seguindo a força do vento e não da razão. O maior problema é a divisão interna: a eleição do líder do partido na Câmara Federal provocou racha na bancada e a exigência de prévias para definir o candidato tucano à presidência não é exatamente os desejos do governador José Serra. Mas eles não jogam a toalha, claro, a briga vai ser de cachorro grande: prometem um grande ato, pós-carnaval, de prefeitos, para rivalizar com o Lula, da mesma forma que há o PAC paulista, os pacotes mineiros, tudo para não ficarem fora da luta contra a crise.
A terceira via dessa disputa é uma hipótese, não ganhou, ainda, status de tese. Se o PDT migrar definitivamente para o berço governista, o bloco de esquerda sente o impacto. Seria bom que, no cenário político brasileiro, emergisse uma força alternativa: nem o muito centrão e pouca esquerda da aliança PT/PMDB, nem o retrocesso PSDB/DEM.
Os desejos precisam passar pela viela estreita da correlação de forças. Passarão?
A reação, como sempre, é liderada pela mídia, núcleo duro da oposição. O centro do ataque, agora, é o Congresso. Raivosos com os acordos, a mídia acionou a metralhadora giratória contra o deputado do DEM e suas propriedades, exige prestação de contas na Internet nos gastos das verbas de gabinete e procura desmoralizar o PMDB (a entrevista do Jarbas Vasconcellos na Veja é só um exemplo), e cobra da Justiça Eleitoral que coíba campanha precoce.
Os tucanos, beneficiários da campanha conservadora midiática, ainda estão como biruta de aeroporto, seguindo a força do vento e não da razão. O maior problema é a divisão interna: a eleição do líder do partido na Câmara Federal provocou racha na bancada e a exigência de prévias para definir o candidato tucano à presidência não é exatamente os desejos do governador José Serra. Mas eles não jogam a toalha, claro, a briga vai ser de cachorro grande: prometem um grande ato, pós-carnaval, de prefeitos, para rivalizar com o Lula, da mesma forma que há o PAC paulista, os pacotes mineiros, tudo para não ficarem fora da luta contra a crise.
A terceira via dessa disputa é uma hipótese, não ganhou, ainda, status de tese. Se o PDT migrar definitivamente para o berço governista, o bloco de esquerda sente o impacto. Seria bom que, no cenário político brasileiro, emergisse uma força alternativa: nem o muito centrão e pouca esquerda da aliança PT/PMDB, nem o retrocesso PSDB/DEM.
Os desejos precisam passar pela viela estreita da correlação de forças. Passarão?
Fetiep, 60
Sequência de fotos da festa de 60 anos da Federação dos Trabalhadores na indústria do Estado do Paraná (Fetiep), realizada em Curitiba, nesta segunda-feira, dia 16/fevereiro:
1) Ademir, presidente da Fetag/PR; 2)Gim, presidente da Fetiep, anfitrião; 3)Zenir com laureados; 4) Martini, presidente da Fetiesc (Santa Catarina); 5) Prefeito Beto Richa, Curitiba e 6) Elza Maria Campos (UBM/PR) e Ricardo Gomide, secretário de Esportes do Paraná (ele, por sinal, me disse que, em breve, o Keirrison será o melhor jogador de futebol do mundo. O Gomide é do Paraná e foi ele quem levou o craque para o seu time).
Fotos da festa de 60 anos da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado do Paraná, realizada nesta segunda-feira, em Curitiba.
1) Ademir, presidente da Fetag/PR; 2)Gim, presidente da Fetiep, anfitrião; 3)Zenir com laureados; 4) Martini, presidente da Fetiesc (Santa Catarina); 5) Prefeito Beto Richa, Curitiba e 6) Elza Maria Campos (UBM/PR) e Ricardo Gomide, secretário de Esportes do Paraná (ele, por sinal, me disse que, em breve, o Keirrison será o melhor jogador de futebol do mundo. O Gomide é do Paraná e foi ele quem levou o craque para o seu time).
Fotos da festa de 60 anos da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado do Paraná, realizada nesta segunda-feira, em Curitiba.
Santa Catarina
Segunda-feira à noite participei dos 60 anos da Fetiep, em Curitiba. Às sete da manhã do dia seguinte, terça-feira, peguei um ônibus na Rodoviária de Curitiba para ir até Floripa (na verdade para ir a São José, na sede da Fetiesc - Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina).
Problema: devido a um acidente, a viagem durou cinco horas e meia, cheguei atrasado na reunião da direção da CTB/SC, tive que voltar no mesmo dia, às sete da noite. Ficar só seis horas naquele local paradisíaco é uma tortura, crime inafiançável e imprescritível.
A guerra da sucessão
A oposição conservadora sentiu o golpe. 84% de popularidade para o Lula, eleição das mesas da Cãmara e do Senado sinalizando acordão PT/PMDB, milhares de prefeitos em Brasília para ouvir a mãe do PAC, alterações nas pesquisas de intenção de voto, tudo somado levou turbulência ao ninho dos tucanos.
A reação, como sempre, é liderada pela mídia, núcleo duro da oposição. O centro do ataque, agora, é o Congresso. Raivosos com os acordos, a mídia acionou a metralhadora giratória contra o deputado do DEM e suas propriedades, exige prestação de contas na Internet nos gastos das verbas de gabinete e procura desmoralizar o PMDB (a entrevista do Jarbas Vasconcellos na Veja é só um exemplo), e cobra da Justiça Eleitoral que coíba campanha precoce.
Os tucanos, beneficiários da campanha conservadora midiática, ainda estão como biruta de aeroporto, seguindo a força do vento e não da razão. O maior problema é a divisão interna: a eleição do líder do partido na Câmara Federal provocou racha na bancada e a exigência de prévias para definir o candidato tucano à presidência não é exatamente os desejos do governador José Serra. Mas eles não jogam a toalha, claro, a briga vai ser de cachorro grande: prometem um grande ato, pós-carnaval, de prefeitos, para rivalizar com o Lula, da mesma forma que há o PAC paulista, os pacotes mineiros, tudo para não ficarem fora da luta contra a crise.
A terceira via dessa disputa é uma hipótese, não ganhou, ainda, status de tese. Se o PDT migrar definitivamente para o berço governista, o bloco de esquerda sente o impacto. Seria bom que, no cenário político brasileiro, emergisse uma força alternativa: nem o muito centrão e pouca esquerda da aliança PT/PMDB, nem o retrocesso PSDB/DEM.
Os desejos precisam passar pela viela estreita da correlação de forças. Passarão?
A reação, como sempre, é liderada pela mídia, núcleo duro da oposição. O centro do ataque, agora, é o Congresso. Raivosos com os acordos, a mídia acionou a metralhadora giratória contra o deputado do DEM e suas propriedades, exige prestação de contas na Internet nos gastos das verbas de gabinete e procura desmoralizar o PMDB (a entrevista do Jarbas Vasconcellos na Veja é só um exemplo), e cobra da Justiça Eleitoral que coíba campanha precoce.
Os tucanos, beneficiários da campanha conservadora midiática, ainda estão como biruta de aeroporto, seguindo a força do vento e não da razão. O maior problema é a divisão interna: a eleição do líder do partido na Câmara Federal provocou racha na bancada e a exigência de prévias para definir o candidato tucano à presidência não é exatamente os desejos do governador José Serra. Mas eles não jogam a toalha, claro, a briga vai ser de cachorro grande: prometem um grande ato, pós-carnaval, de prefeitos, para rivalizar com o Lula, da mesma forma que há o PAC paulista, os pacotes mineiros, tudo para não ficarem fora da luta contra a crise.
A terceira via dessa disputa é uma hipótese, não ganhou, ainda, status de tese. Se o PDT migrar definitivamente para o berço governista, o bloco de esquerda sente o impacto. Seria bom que, no cenário político brasileiro, emergisse uma força alternativa: nem o muito centrão e pouca esquerda da aliança PT/PMDB, nem o retrocesso PSDB/DEM.
Os desejos precisam passar pela viela estreita da correlação de forças. Passarão?
Fetiep, 60
Sequência de fotos da festa de 60 anos da Federação dos Trabalhadores na indústria do Estado do Paraná (Fetiep), realizada em Curitiba, nesta segunda-feira, dia 16/fevereiro:
1) Ademir, presidente da Fetag/PR; 2)Gim, presidente da Fetiep, anfitrião; 3)Zenir com laureados; 4) Martini, presidente da Fetiesc (Santa Catarina); 5) Prefeito Beto Richa, Curitiba e 6) Elza Maria Campos (UBM/PR) e Ricardo Gomide, secretário de Esportes do Paraná (ele, por sinal, me disse que, em breve, o Keirrison será o melhor jogador de futebol do mundo. O Gomide é do Paraná e foi ele quem levou o craque para o seu time).
Fotos da festa de 60 anos da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado do Paraná, realizada nesta segunda-feira, em Curitiba.
1) Ademir, presidente da Fetag/PR; 2)Gim, presidente da Fetiep, anfitrião; 3)Zenir com laureados; 4) Martini, presidente da Fetiesc (Santa Catarina); 5) Prefeito Beto Richa, Curitiba e 6) Elza Maria Campos (UBM/PR) e Ricardo Gomide, secretário de Esportes do Paraná (ele, por sinal, me disse que, em breve, o Keirrison será o melhor jogador de futebol do mundo. O Gomide é do Paraná e foi ele quem levou o craque para o seu time).
Fotos da festa de 60 anos da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado do Paraná, realizada nesta segunda-feira, em Curitiba.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Revolução bolivariana
China, Vietnã, República Popular da Coréia e Cuba são alguns dos países que, cada um com suas particularidades, mantém a perspectiva socialista. São países dirigidos pelos respecticvos partidos comunistas.
Mas a vitória do presidente Hugo Chávez, no referendo de ontem, reafirma a continuidade do processo revolucionário que o líder venezuelano batizou de "socialismo do século XXI" e que serve de inspiração para outros países da América Latina, nomeadamente a Bolívia, o Equador, a Nicarágua e mais recentemente o Paraguai. Não conheço, mas parece que Honduras também mantém relações privilegiadas com esses países.
A América Latina é um continente que busca caminhos alternativos ao neoliberalismo. Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, por outros caminhos, também realizam suas experiências, sem mudanças institucionais mais profundas (nos casos citados do parágrafo anterior, houve uma espécie de refundação institucional dos países, principalmente a Venezuela, a Bolívia e o Equador, com a realização de Assembleias Nacionais Constituintes, referendos, etc., reformatando os poderes do país e dando mais espaço à participação popular).
Com a emergência da mais grave crise do capitalismo depois da quebra dos anos 30, essas experiências adquirem atenção maior, e vão enfrentar novos desafios, já que a retração econõmica abarca praticamente todos os países do mundo.
Processos mudancistas dirigidos por forças políticas e sociais de novo tipo - ao contrário das experiências mais antigas, nestas os partidos comunistas são forças secundárias ou residuais - podem também ser considerados socialistas?
A pergunta tem conteúdo teórico e valor político. O programa do PCdoB, por exemplo, considera que o essencial para iniciar a transição ao socialismo é a conquista do poder político - infere-se que a conquista deve ser feita pelos comunistas e seus aliados.
Para jogar lenha na confusão, a revista Newsweek, por exemplo, coloca na capa desta semana a seguinte manchete: "Somos todos socialistas agora". Não sei se é pergunta ou afirmação, mas revela o cinismo daqueles que, ontem, defenderam uma tese (todo poder ao mercado desregulado e defesa de um estado mínimo) agora saúdam saúdam o Estado.
Salário Mínimo
O aumento real do salário mínimo beneficia diretamente 43 milhões de brasileiros e é um dos principais instrumentos de fortalecimento do mercado interno, segundo os estudos hoje divulgados pela imprensa. Esse aumento não elimina, mas ameniza os efeitos da crise e é uma demonstração a mais de que reduzir salário para garantir emprego é conversa para boi dormir.
Notícias sindicais
1. A Conlutas rasgou o véu e tomou a decisão: vai lutar pela legalização, nos termos das legislação, e vai compartilhar com os sindicatos filiados os recursos provenientes da contribuição sindical. É bom destacar que esses impolutos sindicalistas execraram tanto o reconhecimento formal das centrais quanto sua sustenção material. Mas, como sempre, eles optaram pelo "faça o que eu mando, não faça o que eu faço".
2. Neste sábado, dia 14, houve a posse solene da nova diretoria do Sintaema - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, com mandato até janeiro de 2012. O novo presidente é o Renê Vicente dos Santos, e a entidade, uma das principais da CTB em São Paulo, representa os trabalhadores da Sabesp, Cetesb, Fundação Florestal, Saned e outras empresas menores.
3. Nesta segunda-feira, dia 16, participo das comemorações dos 60 anos da Fetiep - Federação dos Trabalhadores da Indústria do Paraná, dirigida pelo companheiro Gim, dirigente nacional da CTB. A Fetiep tem 250 mil trabalhadores na base.
2. Neste sábado, dia 14, houve a posse solene da nova diretoria do Sintaema - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, com mandato até janeiro de 2012. O novo presidente é o Renê Vicente dos Santos, e a entidade, uma das principais da CTB em São Paulo, representa os trabalhadores da Sabesp, Cetesb, Fundação Florestal, Saned e outras empresas menores.
3. Nesta segunda-feira, dia 16, participo das comemorações dos 60 anos da Fetiep - Federação dos Trabalhadores da Indústria do Paraná, dirigida pelo companheiro Gim, dirigente nacional da CTB. A Fetiep tem 250 mil trabalhadores na base.
Revolução bolivariana
China, Vietnã, República Popular da Coréia e Cuba são alguns dos países que, cada um com suas particularidades, mantém a perspectiva socialista. São países dirigidos pelos respecticvos partidos comunistas.
Mas a vitória do presidente Hugo Chávez, no referendo de ontem, reafirma a continuidade do processo revolucionário que o líder venezuelano batizou de "socialismo do século XXI" e que serve de inspiração para outros países da América Latina, nomeadamente a Bolívia, o Equador, a Nicarágua e mais recentemente o Paraguai. Não conheço, mas parece que Honduras também mantém relações privilegiadas com esses países.
A América Latina é um continente que busca caminhos alternativos ao neoliberalismo. Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, por outros caminhos, também realizam suas experiências, sem mudanças institucionais mais profundas (nos casos citados do parágrafo anterior, houve uma espécie de refundação institucional dos países, principalmente a Venezuela, a Bolívia e o Equador, com a realização de Assembleias Nacionais Constituintes, referendos, etc., reformatando os poderes do país e dando mais espaço à participação popular).
Com a emergência da mais grave crise do capitalismo depois da quebra dos anos 30, essas experiências adquirem atenção maior, e vão enfrentar novos desafios, já que a retração econõmica abarca praticamente todos os países do mundo.
Processos mudancistas dirigidos por forças políticas e sociais de novo tipo - ao contrário das experiências mais antigas, nestas os partidos comunistas são forças secundárias ou residuais - podem também ser considerados socialistas?
A pergunta tem conteúdo teórico e valor político. O programa do PCdoB, por exemplo, considera que o essencial para iniciar a transição ao socialismo é a conquista do poder político - infere-se que a conquista deve ser feita pelos comunistas e seus aliados.
Para jogar lenha na confusão, a revista Newsweek, por exemplo, coloca na capa desta semana a seguinte manchete: "Somos todos socialistas agora". Não sei se é pergunta ou afirmação, mas revela o cinismo daqueles que, ontem, defenderam uma tese (todo poder ao mercado desregulado e defesa de um estado mínimo) agora saúdam saúdam o Estado.
Salário Mínimo
O aumento real do salário mínimo beneficia diretamente 43 milhões de brasileiros e é um dos principais instrumentos de fortalecimento do mercado interno, segundo os estudos hoje divulgados pela imprensa. Esse aumento não elimina, mas ameniza os efeitos da crise e é uma demonstração a mais de que reduzir salário para garantir emprego é conversa para boi dormir.
Notícias sindicais
1. A Conlutas rasgou o véu e tomou a decisão: vai lutar pela legalização, nos termos das legislação, e vai compartilhar com os sindicatos filiados os recursos provenientes da contribuição sindical. É bom destacar que esses impolutos sindicalistas execraram tanto o reconhecimento formal das centrais quanto sua sustenção material. Mas, como sempre, eles optaram pelo "faça o que eu mando, não faça o que eu faço".
2. Neste sábado, dia 14, houve a posse solene da nova diretoria do Sintaema - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, com mandato até janeiro de 2012. O novo presidente é o Renê Vicente dos Santos, e a entidade, uma das principais da CTB em São Paulo, representa os trabalhadores da Sabesp, Cetesb, Fundação Florestal, Saned e outras empresas menores.
3. Nesta segunda-feira, dia 16, participo das comemorações dos 60 anos da Fetiep - Federação dos Trabalhadores da Indústria do Paraná, dirigida pelo companheiro Gim, dirigente nacional da CTB. A Fetiep tem 250 mil trabalhadores na base.
2. Neste sábado, dia 14, houve a posse solene da nova diretoria do Sintaema - Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, com mandato até janeiro de 2012. O novo presidente é o Renê Vicente dos Santos, e a entidade, uma das principais da CTB em São Paulo, representa os trabalhadores da Sabesp, Cetesb, Fundação Florestal, Saned e outras empresas menores.
3. Nesta segunda-feira, dia 16, participo das comemorações dos 60 anos da Fetiep - Federação dos Trabalhadores da Indústria do Paraná, dirigida pelo companheiro Gim, dirigente nacional da CTB. A Fetiep tem 250 mil trabalhadores na base.
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