No próximo dia 24 de setembro, cerca de 1.500 sindicalistas de todo o país participam, em São Paulo, do II Congresso da CTB. Uma nutrida delegação internacional, a maioria vinda do II Encontro Nossa América, deve prestigicar o evento.
A CTB chega ao seu II Congresso de mãos cheias. Contrariando análises pessimistas, conseguiu fincar sua bandeira em todos os estados e no Distrito Federal. Vinte e sete encontros estaduais foram realizados para debater o temário e escolher os delegados dos estados o para o Congresso.
A par do êxito organizativo, onde deve se mencionar também a filiação de mais de seiscentas entidades sindicais, a CTB tem jogado um papel de proa na luta dos trabalhadores brasileiros. Destaca-se também na arena internacional, onde é filiada à Federação Sindical Mundial.
Abandeirada da unidade, a CTB participa com as outras centrais sindicais na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, contra as demissões imotivadas e pela valorização permanente do salário mínimo.
Na defesa da previdência pública e dos aposentados, tem demarcado com posições conciliatórias de outras centrais. A CTB advoga como espinha dorsal de sua atuação a luta por um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trablaho, geração de emprego e distribuição de renda.
Defende a unicidade e a contribuição sindical e não se dobra às pressões liberais e patronais que pretendem fragilizar os sindicatos via pluralismo e restrições às suas fontes de manutenção.
Com menos de dois anos de atuação, a CTB é plenamente reconhecida, participa das lutas e de todos os espaços onde o movimento sindical é representado. Sua consolidação é prova do crescimento e da capilaridade nacional do sindicalismo classista, democrático, plural e de luta.
Seu segundo congresso deve ser um coroamento dessa trajetória vitoriosa e um marco para ampliar sua organização nos estados e nas categorias. A eleição da nova direção e aprovação de um plano de lutas devem ser bússolas seguras para orientar a atuação da central nos próximos anos.
Uma das prioridades deve ser o esforço para garantir e aprofundar os avanços progressistas do nosso país na batalha eleitoral de 2010. Com independência e maturidade, também aí a CTB desempenhará papel protagonista, renovando a proposta de realização de uma nova Conferência das Classes Trabalhadoras.
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