sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A turma do trampo da CTB








Jardim Guarani, em Vila Brasilândia, e Itaquaquecetuba forneceram as duas companheiras Karen e Kelly (foto mais abaixo), que emprestam o seu talento na administração da CTB. Já a Clébia (penúltima foto)vem de Guarulhos bem cedinho para por ordem na casa, enquanto a Jaqueline,(foto no no meio) também de Itaquá, dá as boas-vindas a todos que aportam à sede da CTB. A Carolina, de Santo André, cuida da papelada da Secretaria-Geral e a Márcia Viotto, da Vila Zelina, assessora a diretoria. O Ricardo, são-paulino, faz de tudo na infra, e a Cristiane, ou Cris, como a chamamos, é a nossa chefe, com a virtude de torcer para o poderoso Timão.

Só faltaram: 1) a turma da imprensa (quando os três estiverem reunidos -Umberto, Laudert e Cíntia), faço a foto e o complemento da matéria e 2) nuestra compañera Laura, assessora da Secretaria de Relações Internacionais.

Gangorra

Serra marcou três gols: atraiu o Quércia para o ninho paulista dos tucanos, Kassab faturou a Prefeitura e Alckmin aceitou ser seu secretário. Quando tudo parecia indo de vento em popa, a vida começa a conspirar contra ele: 1) Lula aumenta a popularidade e, mesmo com a crise, aumenta sua cotação na Bolsa de Valores da política; 2)O mesmo Lula, na prática, banca os presidentes peemedebistas da Câmara Federal e do Senado, anulando a cooptação do Quércia; 3) Serra cai nas pesquisas e a Dilma sobe; 4) Aécio aprofunda a disputa interna pela candidatura à presidência da República, insistindo nas prévias; 5) José Aníbal, mais ligado a Aécio, é reeleito líder da bancada federal dos tucanos, obrigando os serristas a abrirem uma dissidência - a tal da MUDE - Movimento Unidade, Democracia e Ética - que é um tiro no pé para um précandidato (tem hífem ou não?)presidencial.
Muitas emoções nos aguardam...

A turma do trampo da CTB








Jardim Guarani, em Vila Brasilândia, e Itaquaquecetuba forneceram as duas companheiras Karen e Kelly (foto mais abaixo), que emprestam o seu talento na administração da CTB. Já a Clébia (penúltima foto)vem de Guarulhos bem cedinho para por ordem na casa, enquanto a Jaqueline,(foto no no meio) também de Itaquá, dá as boas-vindas a todos que aportam à sede da CTB. A Carolina, de Santo André, cuida da papelada da Secretaria-Geral e a Márcia Viotto, da Vila Zelina, assessora a diretoria. O Ricardo, são-paulino, faz de tudo na infra, e a Cristiane, ou Cris, como a chamamos, é a nossa chefe, com a virtude de torcer para o poderoso Timão.

Só faltaram: 1) a turma da imprensa (quando os três estiverem reunidos -Umberto, Laudert e Cíntia), faço a foto e o complemento da matéria e 2) nuestra compañera Laura, assessora da Secretaria de Relações Internacionais.

Gangorra

Serra marcou três gols: atraiu o Quércia para o ninho paulista dos tucanos, Kassab faturou a Prefeitura e Alckmin aceitou ser seu secretário. Quando tudo parecia indo de vento em popa, a vida começa a conspirar contra ele: 1) Lula aumenta a popularidade e, mesmo com a crise, aumenta sua cotação na Bolsa de Valores da política; 2)O mesmo Lula, na prática, banca os presidentes peemedebistas da Câmara Federal e do Senado, anulando a cooptação do Quércia; 3) Serra cai nas pesquisas e a Dilma sobe; 4) Aécio aprofunda a disputa interna pela candidatura à presidência da República, insistindo nas prévias; 5) José Aníbal, mais ligado a Aécio, é reeleito líder da bancada federal dos tucanos, obrigando os serristas a abrirem uma dissidência - a tal da MUDE - Movimento Unidade, Democracia e Ética - que é um tiro no pé para um précandidato (tem hífem ou não?)presidencial.
Muitas emoções nos aguardam...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Cuba, 50



Ernesto Freite, Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), Ramón Cardona, Federação Sindical Mundial(FSM) e Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB compuseram a mesa do debate em homenagem aos 50 anos da Revolução Cubana e 70 anos da CTC (foto acima).

Depois das intervenções de Ernesto Freite e Ramón Cardona, seguiu-se o debate, abordando temas como o atual estágio da construção do socialismo em Cuba, a transição de Fidel para Raul Castro, efeitos da vitória de Barack Obama para Cuba, etc. Ao final do debate, Ernesto Freite entregou ao presidente da CTB uma faixa comemorativa dos 50 anos da Revolução Cubana.

Maiores informações sobre o ato no portal da CTB (www.ctb.org.br).

Cuba, 50



Ernesto Freite, Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), Ramón Cardona, Federação Sindical Mundial(FSM) e Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB compuseram a mesa do debate em homenagem aos 50 anos da Revolução Cubana e 70 anos da CTC (foto acima).

Depois das intervenções de Ernesto Freite e Ramón Cardona, seguiu-se o debate, abordando temas como o atual estágio da construção do socialismo em Cuba, a transição de Fidel para Raul Castro, efeitos da vitória de Barack Obama para Cuba, etc. Ao final do debate, Ernesto Freite entregou ao presidente da CTB uma faixa comemorativa dos 50 anos da Revolução Cubana.

Maiores informações sobre o ato no portal da CTB (www.ctb.org.br).

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Centrais Sindicais

O balanço do dia 3 de fevereiro do Ministério do Trabalho e Emprego sobre o processo de regularização das filiações dos sindicatos , apontava os seguintes números:

1)Cut 1636 filiações (38%); 2)Força Sindical 936 (22%); 3)Nova Central 602 (14%); 4)UGT 530 (12%); 5) CTB 248 (6%) e 6) CGTB 235 (5%). Há 123 outras filiações de organizações menores.

Revendo posição anterior e se curvando à realidade, a Conlutas quer se juntar à Intersindical para, segundo eles, "a conquista do reconhecimento como Central de Trabalhadores perante o Estado".

Estes números representam o total de entidades sindicais, mas não apresentam dois dados fundamentais: a quantidade de trabalhadores que cada uma representa e o total de trabalhadores sindicalizados de cada central sindical.

A CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - tem mais de 530 entidades filiadas, mas parte delas com pendências com o MTE. A prioridade da central para esse período é a ampliação da filiação em todos os estados e regularização das CTBs estaduais.

Neste ano de 2009, está definido o seguinte calendário para a CTB: até abril definição dos critérios de participação no Congresso e elaboração da tese; de junho a agosto, realização dos encontros estaduais (pauta básica: preparação para congresso nacional, eleição da nova direção ou ratificão da direção eleita anteriormente, definição do plano de organização da CTB no Estado, plano de lutas); 18 a 21 de setembro: realização do Congresso; 22 a 24 de setembro: Encontro "Nuestra América", com centrais sindicais classistas da América Latina e Caribe.

Na agenda, um dado importante: o congresso da Contag, em março deste ano.

Pai d'égua!




Pai d'égua, fiquei sabendo, é uma interjeição elogiosa do povo do Pará. Uma coisa boa, um acontecimento positivo, algo assim. Apropriando-me da expressão, creio que a atuação da CTB no Fórum Social Mundial foi pai d'égua (única dúvida: será que a expressão é para pessoas e não para coisas?). Quem souber, me ajude...
A CTB deu um baile de visual: out-door, camisetas,, bonés, bandeiras, tenda na Universidade Federal do Pará (um dos locais do Fórum), além de ativa participação na passeata de abertura e no Diálogo Social com organizações populares e os presidentes Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Fernando Lugo (foto dos presidentes acima).
Líderes sindicais do nosso campo registraram e saudaram essa nossa participação, que incorporou também a realização de três mesas (Crise, Integração Latino-americana e soberania energética e alimentar), poromovidas pela CTB nacional e a mesa sobre Conflitos Agrários na Amazônia, organizada pela CTB/PARÁ.
Houve ainda diversas atividades paralelas (Debate com o Dieese, seminário com a Confederação Nacional Trabalhadores no Comércio), Ato pelos 50 anos da Revolução Cubana promovido pela Via Campesina (Alaide Guevara, na foto, falou e cantou; eu falei pelo PCdoB, único partido que se pronunciou no evento)e diversas articulações durante todo o Fórum. A própria tenda da CTB foi um espaço de articulação bastante diversificado.
O Fórum como um todo eu não tenho condições de avaliar, outras pessoas podem fazer com maior propriedade.

Revolução Bolivariana, 10 anos

O artigo do Altamiro Borges, publicado em seu blog, nos poupa da necessidade de comentar e celebrar os 10 anos da Revolução Bolivariana. Recomendo a leitura. Como comentário marginal, gostaria de destacar apenas uns poucos pontos.
Estive em Caracas o ano passado. Visitei diversos bairros da periferia, participei de assembléias populares e inauguração de obras, estive na Universidade Bolivariana e no ato com um milhão de pessoas comemorando a derrota do golpe de abril de 2002.
Vi também um esforço muito grande para a afirmação do PSUV, Partido Socialista Unido da Venezuela, e uma farta literatura revolucionária.
Duas coisas me chamaram a atenção: as relações difíceis do PSUV com o Partido Comunista da Venezuela e os eventos da prefeitura de Caracas para inaugurar obras ou fazer assembléia popular: nestas, percebi que havia uma espécie de claque que aplaudia o prefeito, enquanto fora do espaço da assembléia sentia uma certa indiferença da população. (Essa observação me marcou mais com a derrota dos bolivarianos nas últimas eleições municipais de Caracas).
Outra ponto da revolução que causa certa perplexidade é que a liderança do Chávez é tão grande que ofusca todas as outras e a luta para reelegê-lo tornou-se quase uma imposição.
Mas a gigantesca multidão no ato nos arredores do Palácio Miraflores, todos vestidos de vermelho, parece que, a despeito das enormes desigualdades sociais e a da grande dependência ao petróleo, a revolução segue o seu curso ancorada em forte e amplo apoio popular. E esse é o aspecto principal da análise que eu queria abordar.

Centrais Sindicais

O balanço do dia 3 de fevereiro do Ministério do Trabalho e Emprego sobre o processo de regularização das filiações dos sindicatos , apontava os seguintes números:

1)Cut 1636 filiações (38%); 2)Força Sindical 936 (22%); 3)Nova Central 602 (14%); 4)UGT 530 (12%); 5) CTB 248 (6%) e 6) CGTB 235 (5%). Há 123 outras filiações de organizações menores.

Revendo posição anterior e se curvando à realidade, a Conlutas quer se juntar à Intersindical para, segundo eles, "a conquista do reconhecimento como Central de Trabalhadores perante o Estado".

Estes números representam o total de entidades sindicais, mas não apresentam dois dados fundamentais: a quantidade de trabalhadores que cada uma representa e o total de trabalhadores sindicalizados de cada central sindical.

A CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - tem mais de 530 entidades filiadas, mas parte delas com pendências com o MTE. A prioridade da central para esse período é a ampliação da filiação em todos os estados e regularização das CTBs estaduais.

Neste ano de 2009, está definido o seguinte calendário para a CTB: até abril definição dos critérios de participação no Congresso e elaboração da tese; de junho a agosto, realização dos encontros estaduais (pauta básica: preparação para congresso nacional, eleição da nova direção ou ratificão da direção eleita anteriormente, definição do plano de organização da CTB no Estado, plano de lutas); 18 a 21 de setembro: realização do Congresso; 22 a 24 de setembro: Encontro "Nuestra América", com centrais sindicais classistas da América Latina e Caribe.

Na agenda, um dado importante: o congresso da Contag, em março deste ano.

A noiva 'tá rica demais"!


Há muito tempo o PMDB é a noiva da vez. Só que a noiva, agora, está rica e poderosa, tem muitos dotes e os pretendentes vão precisar de bons e consistentes argumentos para atraí-la para o consórcio.
Eu pensei que o PT estivesse enrolado na sucessão das duas Mesas, mas, pelos resultados, o partido foi fiel: seguiu não o figurino petista, mas o lulista - que, por sinal, parece brincadeira, avançou ainda mais na popularidade.
Lula e o PMDB parecem estar com as rédeas de 2010 nas mãos. Depois dos diversos gols de Serra (atraiu o Quércia e o Alckmin, entre outras coisas), parece que o presidente Lula deu uma virada de razóaveis proporções. O PMDB ficou mais próximo de Lula e, de quebra, Serra cometeu um erro: apoiou o derrotado Viana, uma desmoralização em si, além de liquidar de vez qualquer possibilidade com o clã Sarney.
A propósito, no ato organizado pela Via Campesina e o MST para homenagear os 50 anos da Revolução Cubana, em Belém (FSM/2009)o governador do Maranhão, Jackson Lago, participou e foi bastante prestigiado. Havia até um grupo que gritava "Xô, capataz, Sarney nunca mais!". Um deles, inclusive, cobrou o voto do Inácio Arruda ao Tião Viana, alegando que era necessário "acabar com o Sarney".
Eu retruquei que mais importante que o voto solitário do Inácio era o apoio do Lula ao Sarney. Ele que cobrasse o Lula e parasse de encher o saco do PCdoB. Acrescentei que a lógica de 2010 (mais importante do que a briga Sarney/Jackson Lago no Maranhão) era a que presidia os arranjos políticos.
Já o bloquinho não conseguiu o que queria: levar a eleição da Câmara para o segundo turno. Ciro e Aldo, juntos, obtiveram 40% dos votos, o que não é pouca coisa. Acredito que parte do PDT tenha votado no Aldo, a despeito do assédio que o Lupi sofreu e que, em uma única tacada, encaçapou duas bolas: levou o PDT a apoiar o Temer e sair do bloquinho.
A Folha de São Paulo, em campanha para o Serra, registrou o golpe. Chora até agora com as vitórias do PMDB, em particular a do Sarney. Para minimizar a vitória lulista, o jornal fez um quadro do tipo quem ganhou e quem perdeu: pela lógica da Folha, o PSDB perdeu e o Serra ganhou. Ganhou o quê? O Temer como aliado na presidência da Câmara.
Especulações à parte, uma grande e estratégica definição é aguardada: o que fará o PMDB?
Outras variáveis (Aécio, Ciro, Bloquinho), momentaneamente ficam em segundo plano.

Pai d'égua!




Pai d'égua, fiquei sabendo, é uma interjeição elogiosa do povo do Pará. Uma coisa boa, um acontecimento positivo, algo assim. Apropriando-me da expressão, creio que a atuação da CTB no Fórum Social Mundial foi pai d'égua (única dúvida: será que a expressão é para pessoas e não para coisas?). Quem souber, me ajude...
A CTB deu um baile de visual: out-door, camisetas,, bonés, bandeiras, tenda na Universidade Federal do Pará (um dos locais do Fórum), além de ativa participação na passeata de abertura e no Diálogo Social com organizações populares e os presidentes Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Fernando Lugo (foto dos presidentes acima).
Líderes sindicais do nosso campo registraram e saudaram essa nossa participação, que incorporou também a realização de três mesas (Crise, Integração Latino-americana e soberania energética e alimentar), poromovidas pela CTB nacional e a mesa sobre Conflitos Agrários na Amazônia, organizada pela CTB/PARÁ.
Houve ainda diversas atividades paralelas (Debate com o Dieese, seminário com a Confederação Nacional Trabalhadores no Comércio), Ato pelos 50 anos da Revolução Cubana promovido pela Via Campesina (Alaide Guevara, na foto, falou e cantou; eu falei pelo PCdoB, único partido que se pronunciou no evento)e diversas articulações durante todo o Fórum. A própria tenda da CTB foi um espaço de articulação bastante diversificado.
O Fórum como um todo eu não tenho condições de avaliar, outras pessoas podem fazer com maior propriedade.

Revolução Bolivariana, 10 anos

O artigo do Altamiro Borges, publicado em seu blog, nos poupa da necessidade de comentar e celebrar os 10 anos da Revolução Bolivariana. Recomendo a leitura. Como comentário marginal, gostaria de destacar apenas uns poucos pontos.
Estive em Caracas o ano passado. Visitei diversos bairros da periferia, participei de assembléias populares e inauguração de obras, estive na Universidade Bolivariana e no ato com um milhão de pessoas comemorando a derrota do golpe de abril de 2002.
Vi também um esforço muito grande para a afirmação do PSUV, Partido Socialista Unido da Venezuela, e uma farta literatura revolucionária.
Duas coisas me chamaram a atenção: as relações difíceis do PSUV com o Partido Comunista da Venezuela e os eventos da prefeitura de Caracas para inaugurar obras ou fazer assembléia popular: nestas, percebi que havia uma espécie de claque que aplaudia o prefeito, enquanto fora do espaço da assembléia sentia uma certa indiferença da população. (Essa observação me marcou mais com a derrota dos bolivarianos nas últimas eleições municipais de Caracas).
Outra ponto da revolução que causa certa perplexidade é que a liderança do Chávez é tão grande que ofusca todas as outras e a luta para reelegê-lo tornou-se quase uma imposição.
Mas a gigantesca multidão no ato nos arredores do Palácio Miraflores, todos vestidos de vermelho, parece que, a despeito das enormes desigualdades sociais e a da grande dependência ao petróleo, a revolução segue o seu curso ancorada em forte e amplo apoio popular. E esse é o aspecto principal da análise que eu queria abordar.

A noiva 'tá rica demais"!


Há muito tempo o PMDB é a noiva da vez. Só que a noiva, agora, está rica e poderosa, tem muitos dotes e os pretendentes vão precisar de bons e consistentes argumentos para atraí-la para o consórcio.
Eu pensei que o PT estivesse enrolado na sucessão das duas Mesas, mas, pelos resultados, o partido foi fiel: seguiu não o figurino petista, mas o lulista - que, por sinal, parece brincadeira, avançou ainda mais na popularidade.
Lula e o PMDB parecem estar com as rédeas de 2010 nas mãos. Depois dos diversos gols de Serra (atraiu o Quércia e o Alckmin, entre outras coisas), parece que o presidente Lula deu uma virada de razóaveis proporções. O PMDB ficou mais próximo de Lula e, de quebra, Serra cometeu um erro: apoiou o derrotado Viana, uma desmoralização em si, além de liquidar de vez qualquer possibilidade com o clã Sarney.
A propósito, no ato organizado pela Via Campesina e o MST para homenagear os 50 anos da Revolução Cubana, em Belém (FSM/2009)o governador do Maranhão, Jackson Lago, participou e foi bastante prestigiado. Havia até um grupo que gritava "Xô, capataz, Sarney nunca mais!". Um deles, inclusive, cobrou o voto do Inácio Arruda ao Tião Viana, alegando que era necessário "acabar com o Sarney".
Eu retruquei que mais importante que o voto solitário do Inácio era o apoio do Lula ao Sarney. Ele que cobrasse o Lula e parasse de encher o saco do PCdoB. Acrescentei que a lógica de 2010 (mais importante do que a briga Sarney/Jackson Lago no Maranhão) era a que presidia os arranjos políticos.
Já o bloquinho não conseguiu o que queria: levar a eleição da Câmara para o segundo turno. Ciro e Aldo, juntos, obtiveram 40% dos votos, o que não é pouca coisa. Acredito que parte do PDT tenha votado no Aldo, a despeito do assédio que o Lupi sofreu e que, em uma única tacada, encaçapou duas bolas: levou o PDT a apoiar o Temer e sair do bloquinho.
A Folha de São Paulo, em campanha para o Serra, registrou o golpe. Chora até agora com as vitórias do PMDB, em particular a do Sarney. Para minimizar a vitória lulista, o jornal fez um quadro do tipo quem ganhou e quem perdeu: pela lógica da Folha, o PSDB perdeu e o Serra ganhou. Ganhou o quê? O Temer como aliado na presidência da Câmara.
Especulações à parte, uma grande e estratégica definição é aguardada: o que fará o PMDB?
Outras variáveis (Aécio, Ciro, Bloquinho), momentaneamente ficam em segundo plano.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Mais Fórum


A CTB saiu bem na foto durante os dias em que rolou o Fórum Social Mundial. Outras centrais sindicais, como a UGT, também procurou se apresentar. Pelo tamanho e pela representatividade, a CUT e a Força Sindical apareceram pouco.
Vou recolher os cacos e ver se consigo dar uma opinião, uma a mais, entre as centenas de milhares que devem estar pululando.

PMDB com a corda toda

Sem muitas surpresas, Sarney faturou a presidência do Senado (49 votos (60%) contra 32 do Tião Viana). Na Câmara, Michel Temer também obteve 60% (304 votos), contra 40% dos seus dois contendores (129 para Ciro, 76 para Aldo, total de 205 votos).

Com isso, o PMDB passa a comandar as duas casas do Congresso e aumenta bastante o seu dote como noiva mais cobiçada. Quem ganhou e quem perdeu? A vida é que vai mostrar. A maior incógnita vai ser o comportamento de Michel Temer, muito ligado a Serra em um PMDB paulista onde o próprio Orestes Quércia tucanou.

Mais Fórum


A CTB saiu bem na foto durante os dias em que rolou o Fórum Social Mundial. Outras centrais sindicais, como a UGT, também procurou se apresentar. Pelo tamanho e pela representatividade, a CUT e a Força Sindical apareceram pouco.
Vou recolher os cacos e ver se consigo dar uma opinião, uma a mais, entre as centenas de milhares que devem estar pululando.

PMDB com a corda toda

Sem muitas surpresas, Sarney faturou a presidência do Senado (49 votos (60%) contra 32 do Tião Viana). Na Câmara, Michel Temer também obteve 60% (304 votos), contra 40% dos seus dois contendores (129 para Ciro, 76 para Aldo, total de 205 votos).

Com isso, o PMDB passa a comandar as duas casas do Congresso e aumenta bastante o seu dote como noiva mais cobiçada. Quem ganhou e quem perdeu? A vida é que vai mostrar. A maior incógnita vai ser o comportamento de Michel Temer, muito ligado a Serra em um PMDB paulista onde o próprio Orestes Quércia tucanou.