quinta-feira, 23 de julho de 2009

Duas observações

1. A pancadaria midiática contra a UNE é prova cabal de que o congresso da entidade bagunçou o coreto dos conservadores. Danem-se!
2. A pancadaria contra o Sarney, por outras vias e outros meios, persegue o mesmo objetivo: desestabilizar a onjuntura política para facilitar a vida dos abutres que querem voltar ao governo central da República. Não tenho a menor dúvida sobre isso. Ontem à noite, assisti uma parte do asqueroso "as garotas do programa do Jô", onde sorridentes jornalistas se deleitam em distilar veneno contra o campo em torno do governo Lula, batendo monocordicamente na única tecla que resta à direita: a demagogia ético-moralista udenista.

A popularidade do Lula, os efeitos mitigados da crise no Brasil, as dissenssões no poleiro tucano, as possibilidades de uma ampla coalisão do campo governista, eis o cardápio indigesto que a mídia tenta desmontar.

Vietnã

Hoje à noite embarco para a República Socialista do Vietnã. Lá, participarei de uma conferência sobre os impactos da crise no mercado de trabalho e a reação dos sindicatos, promovida pela Central Geral do Trabalho do Vietnã, que comemora 80 anos de existência, e a Federação Sindical Mundial.

A programação prevê idas a museus, homenagens à central e personalidades vietnamistas, visitas a patrimônios históricos do Vietnã e outras atividades culturais. Se eu tiver acesso à Internet, poderei escrever de lá.

Volto ao Brasil dia 31 de agosto. Espero que, ao ler as notícias de esporte, o time remanescente do Corinthians já esteja no G-4 e os preparativos dos congressos da CTB e do PCdoB em estágios bem desenvolvidos.

A única e não pequena preocupação é a maratona aérea. Embarco hoje, quinta-feira, e só chego sábado ao Vietnã, passando por escalas em Atlanta e Seul, antes de chegar à Hanói. De Atlanta à Seul, atravessando o pacífico, são mais de 14 horas. Não é mole.

Na volta, ficarei mais de oito horas no Aeroporto de Los Angeles. Se for possível, aproveitarei para conhecer a cidade, embora não vá à Neverland, fazenda do Michael Jackson. Vou pesquisar na internet as possibilidades de fazer um tour nessa cidade. Já que estou lá...

Duas observações

1. A pancadaria midiática contra a UNE é prova cabal de que o congresso da entidade bagunçou o coreto dos conservadores. Danem-se!
2. A pancadaria contra o Sarney, por outras vias e outros meios, persegue o mesmo objetivo: desestabilizar a onjuntura política para facilitar a vida dos abutres que querem voltar ao governo central da República. Não tenho a menor dúvida sobre isso. Ontem à noite, assisti uma parte do asqueroso "as garotas do programa do Jô", onde sorridentes jornalistas se deleitam em distilar veneno contra o campo em torno do governo Lula, batendo monocordicamente na única tecla que resta à direita: a demagogia ético-moralista udenista.

A popularidade do Lula, os efeitos mitigados da crise no Brasil, as dissenssões no poleiro tucano, as possibilidades de uma ampla coalisão do campo governista, eis o cardápio indigesto que a mídia tenta desmontar.

Vietnã

Hoje à noite embarco para a República Socialista do Vietnã. Lá, participarei de uma conferência sobre os impactos da crise no mercado de trabalho e a reação dos sindicatos, promovida pela Central Geral do Trabalho do Vietnã, que comemora 80 anos de existência, e a Federação Sindical Mundial.

A programação prevê idas a museus, homenagens à central e personalidades vietnamistas, visitas a patrimônios históricos do Vietnã e outras atividades culturais. Se eu tiver acesso à Internet, poderei escrever de lá.

Volto ao Brasil dia 31 de agosto. Espero que, ao ler as notícias de esporte, o time remanescente do Corinthians já esteja no G-4 e os preparativos dos congressos da CTB e do PCdoB em estágios bem desenvolvidos.

A única e não pequena preocupação é a maratona aérea. Embarco hoje, quinta-feira, e só chego sábado ao Vietnã, passando por escalas em Atlanta e Seul, antes de chegar à Hanói. De Atlanta à Seul, atravessando o pacífico, são mais de 14 horas. Não é mole.

Na volta, ficarei mais de oito horas no Aeroporto de Los Angeles. Se for possível, aproveitarei para conhecer a cidade, embora não vá à Neverland, fazenda do Michael Jackson. Vou pesquisar na internet as possibilidades de fazer um tour nessa cidade. Já que estou lá...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Poderoso Timão?

O time atual do Corinthians atingiu um nível tal que o coloca como favorito em qualquer competição nacional. Depois de vencer, invicto, o campeonato paulista, o mais difícil de todos, foi campeão da Copa Brasil diante do Internacional em pleno Beira-Rio.
Depois disso, logo surgiu o debate: vai pintar a tríplice coroa para o Timão? A pergunta tem todo o sentido, pela consistência do time.
Mas duas questões novas surgem no horizonte: a primeira, é que o Corinthians pareceu meio saciado de títulos e já não jogava com a disposição e o pique anteriores. Segundo, a abertura da janela de contratações da Europa certamente iria atingir o time com maior visibilidade hoje no Brasil.
A primeira questão é possível de ser superada, a segunda, não. Dois dos principais jogadores do Corinthians - André Santos e Cristian, foram para a Turquia. Outros poderão sair também.
O advento da Lei Pelé e a mudança nos critérios de contratação de jogadores, associados à situação quase falimentar dos principais times brasileiros, praticamente obrigam os clubes a promoverem desmanches periódicos.
O Corinthians trouxe o Edu, que dificilmente vai ter o mesmo nível do Cristian, pode trazer também o Silvinho, inferior ao André Santos e talvez não consiga repor todos os atletas que forem negociados. No entanto, se o desmanche não for muito grande, a competividade do Timão permanecerá e a tríplice coroa, embora mais difícil, pode vir. É que acho.

Poderoso Timão?

O time atual do Corinthians atingiu um nível tal que o coloca como favorito em qualquer competição nacional. Depois de vencer, invicto, o campeonato paulista, o mais difícil de todos, foi campeão da Copa Brasil diante do Internacional em pleno Beira-Rio.
Depois disso, logo surgiu o debate: vai pintar a tríplice coroa para o Timão? A pergunta tem todo o sentido, pela consistência do time.
Mas duas questões novas surgem no horizonte: a primeira, é que o Corinthians pareceu meio saciado de títulos e já não jogava com a disposição e o pique anteriores. Segundo, a abertura da janela de contratações da Europa certamente iria atingir o time com maior visibilidade hoje no Brasil.
A primeira questão é possível de ser superada, a segunda, não. Dois dos principais jogadores do Corinthians - André Santos e Cristian, foram para a Turquia. Outros poderão sair também.
O advento da Lei Pelé e a mudança nos critérios de contratação de jogadores, associados à situação quase falimentar dos principais times brasileiros, praticamente obrigam os clubes a promoverem desmanches periódicos.
O Corinthians trouxe o Edu, que dificilmente vai ter o mesmo nível do Cristian, pode trazer também o Silvinho, inferior ao André Santos e talvez não consiga repor todos os atletas que forem negociados. No entanto, se o desmanche não for muito grande, a competividade do Timão permanecerá e a tríplice coroa, embora mais difícil, pode vir. É que acho.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Augusto Chagas, presidente da UNE

Leiam abaixo a entrevista do novo presidente da UNE, Augusto Chagas, publicada no portal do Estadão. Respostas maduras, conscientes e equilibras. Para perguntas escorregadias, frise-se.

"UNE não apoiará candidatos em 2010, diz novo presidente
Pedro Venceslau (OESP)

SÃO PAULO - Augusto Chagas tinha apenas dez anos em 1992, quando viu pela TV a UNE ir ás ruas pedir o "Fora Collor". No último domingo, aos 27, ele foi eleito presidente da mesma UNE no primeiro congresso da história da septuagenária entidade que contou com a presença de um presidente da República. Lula sentiu-se em casa entre os dez mil estudantes - metades deles delegados eleitos pela base - que foram a Brasília e elegeram Augusto, que é do PCdoB. O presidente comoveu-se com os gritos de "Ole, ola, Lula e Dilma lá" , assim como Ciro Gomes, que também viu seu nome entoado pela plateia. Apesar do entusiasmo, a UNE, segundo seu presidente, não vai embarcar em nenhuma candidatura em 2010. Nessa entrevista para o Estado, Augusto Chagas fala sobre o futuro, o presente e as polêmicas envolvendo a União Nacional dos Estudantes.

Qual será o papel e a posição da UNE nas eleições de 2010? A entidade apoiará a candidatura de Dilma Rousseff?

A UNE é alvo de insinuações sobre seu posicionamento, o que visa nos tirar do debate central. De qualquer forma, faremos uma caravana pelo país para debater as eleições nas universidades. Vamos organizar um plebiscito nacional para definir uma plataforma dos estudantes para as eleições.

A UNE vai pedir votos?

Será a primeira vez depois de muito tempo que Lula não será o candidato de referência da esquerda. Isso encerra um ciclo, portanto haverá uma comparação inevitável entre os oito anos de Lula e os de FHC. A UNE pretende estar no debate. Queremos sentar com os candidatos e cobrar o compromisso com a pauta dos estudantes. Mas a UNE não tem tradição de defender candidaturas. Eventualmente até podemos apoiar um determinado candidato, mas não é papel da UNE ter atuação partidária.

Você votará na Dilma ou no Ciro (que é do Bloco de Esquerda, composto também pelo PCdoB)?

Algumas candidaturas representam o projeto do Lula. Dilma aparece com destaque, mas Ciro Gomes também. Ele esteve conosco no Congresso é uma figura que representa esse campo. De qualquer forma, nesse momento a UNE não está interessada em nomes, mas em programas.

Vão pedir o "Fora Sarney?"

A UNE não pretende resumir o debate nacional a um problema político do Congresso. Seria um debate pela metade, que personificaria o problema da corrupção. O Senado ainda representa os interesses das oligarquias mais antigas e novas do Brasil. Só vamos superar esse problema com mudanças profundas. A UNE defende há tempos que seja realizado um processo de reforma política. Sobre as denúncias de corrupção, defendemos que tudo seja apurado. Não há vacilação em relação a isso.

Os estudantes presentes ao congresso da UNE pressionaram vocês por uma posição mais dura em relação ao Senado?

A maioria concorda com essa opinião. Não vamos embarcar em uma aventura.

Defende o monopólio da meia entrada?

Essa será uma pauta importante da gestão. Hoje, na prática, a meia é a entrada inteira. Os empresários desrespeitam o direito dos estudantes. Achamos legítimo que as entidade da base participem do processo de emissão da carteira de identificação.

A UNE é governista? Acha legítimo que receba verbas do governo?

Fazem muita confusão sobre isso. Acho que não só é legítimo, como é um dever do poder público ajudar a UNE para que ela realize suas atividades. O 51 ° Congresso contou com 10 mil estudantes. Tivemos tem que alojar, alimentar e deslocar uma multidão, além de trazer convidados e oferecer atividades culturais. É comum que o poder público patrocine eventos assim. As prefeituras costumam ajudar, os Estados também.

A UNE representa as ideias da maioria dos estudantes?

Mais de 92% da faculdades elegeram representantes. Foram dois milhões de votos diretos nas faculdades elegeram os delegados. Nosso congresso representou 4,.5 milhões de universitários. Também fazem insinuações sobre a relação da UNE com os partidos políticos. São insinuação confusas. Os partidos políticos vem aqui apresentar suas ideias. Mas isso não quer dizer que a maioria aqui tem filiação. a maioria não tem identificação nesse sentido. Lula tem construído relação de maior abertura com os movimentos sociais. Dialoga, UNE tem procurado ocupar esse espaço. Se a UNE celebra conquistas do lula, é porque estão em sintonia com as opiniões.

Quais serão as principais bandeiras da UNE nos próximos dois anos?

A reforma universitária é a principal pauta. Defendemos a criação de uma Bolsa Nacional para estudantes de escola pública e privada, no valor de 3/5 do salário mínimo. Quem estiver dentro de uma determinada faixa de renda, recebe uma bolsa para ajudar no transporte e na alimentação. Defendemos, ainda, a democratização da universidade no Brasil, a ampliação do ProUni e do número de universidades federais. E também eleição direta para reitor."

Tudo é possível?


O que era doce acabou?

Em "A Banda", um de seus primeiros sucessos, Chico Buarque alerta que :"Como tudo na vida,/ o que era doce acabou/ Tudo voltou ao seu lugar / Depois que a banda passou...". Lembrei da música ao saber, agora, que o Corinthians vendeu dois dos seus maiores astros, o André Santos e o Cristian.
Na minha opinião, ressalvada a torcida indutora do subjetivismo, o André Santos é o melhor ala em atuação no Brasil e o Cristian um dos melhores volantes, aquele que defende, desarma e sabe avançar e marcar gols.
Com isso, para alegria dos adversários, o Timão perde competividade no Brasileirão, mas ainda está na disputa na tríplice coroa. E creio que, ao contrário da música, o que era ainda continua doce para o Timão, e, só para retratar o estado de espírito dos inimigos, lembro outro verso do gênio maior da nossa música: "E cada qual no seu canto e em cada canto uma dor..."
Para terminar, uma homenagem ao Fernando Pessoa: "O poeta é um fingidor,/ Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente".

Augusto Chagas, presidente da UNE

Leiam abaixo a entrevista do novo presidente da UNE, Augusto Chagas, publicada no portal do Estadão. Respostas maduras, conscientes e equilibras. Para perguntas escorregadias, frise-se.

"UNE não apoiará candidatos em 2010, diz novo presidente
Pedro Venceslau (OESP)

SÃO PAULO - Augusto Chagas tinha apenas dez anos em 1992, quando viu pela TV a UNE ir ás ruas pedir o "Fora Collor". No último domingo, aos 27, ele foi eleito presidente da mesma UNE no primeiro congresso da história da septuagenária entidade que contou com a presença de um presidente da República. Lula sentiu-se em casa entre os dez mil estudantes - metades deles delegados eleitos pela base - que foram a Brasília e elegeram Augusto, que é do PCdoB. O presidente comoveu-se com os gritos de "Ole, ola, Lula e Dilma lá" , assim como Ciro Gomes, que também viu seu nome entoado pela plateia. Apesar do entusiasmo, a UNE, segundo seu presidente, não vai embarcar em nenhuma candidatura em 2010. Nessa entrevista para o Estado, Augusto Chagas fala sobre o futuro, o presente e as polêmicas envolvendo a União Nacional dos Estudantes.

Qual será o papel e a posição da UNE nas eleições de 2010? A entidade apoiará a candidatura de Dilma Rousseff?

A UNE é alvo de insinuações sobre seu posicionamento, o que visa nos tirar do debate central. De qualquer forma, faremos uma caravana pelo país para debater as eleições nas universidades. Vamos organizar um plebiscito nacional para definir uma plataforma dos estudantes para as eleições.

A UNE vai pedir votos?

Será a primeira vez depois de muito tempo que Lula não será o candidato de referência da esquerda. Isso encerra um ciclo, portanto haverá uma comparação inevitável entre os oito anos de Lula e os de FHC. A UNE pretende estar no debate. Queremos sentar com os candidatos e cobrar o compromisso com a pauta dos estudantes. Mas a UNE não tem tradição de defender candidaturas. Eventualmente até podemos apoiar um determinado candidato, mas não é papel da UNE ter atuação partidária.

Você votará na Dilma ou no Ciro (que é do Bloco de Esquerda, composto também pelo PCdoB)?

Algumas candidaturas representam o projeto do Lula. Dilma aparece com destaque, mas Ciro Gomes também. Ele esteve conosco no Congresso é uma figura que representa esse campo. De qualquer forma, nesse momento a UNE não está interessada em nomes, mas em programas.

Vão pedir o "Fora Sarney?"

A UNE não pretende resumir o debate nacional a um problema político do Congresso. Seria um debate pela metade, que personificaria o problema da corrupção. O Senado ainda representa os interesses das oligarquias mais antigas e novas do Brasil. Só vamos superar esse problema com mudanças profundas. A UNE defende há tempos que seja realizado um processo de reforma política. Sobre as denúncias de corrupção, defendemos que tudo seja apurado. Não há vacilação em relação a isso.

Os estudantes presentes ao congresso da UNE pressionaram vocês por uma posição mais dura em relação ao Senado?

A maioria concorda com essa opinião. Não vamos embarcar em uma aventura.

Defende o monopólio da meia entrada?

Essa será uma pauta importante da gestão. Hoje, na prática, a meia é a entrada inteira. Os empresários desrespeitam o direito dos estudantes. Achamos legítimo que as entidade da base participem do processo de emissão da carteira de identificação.

A UNE é governista? Acha legítimo que receba verbas do governo?

Fazem muita confusão sobre isso. Acho que não só é legítimo, como é um dever do poder público ajudar a UNE para que ela realize suas atividades. O 51 ° Congresso contou com 10 mil estudantes. Tivemos tem que alojar, alimentar e deslocar uma multidão, além de trazer convidados e oferecer atividades culturais. É comum que o poder público patrocine eventos assim. As prefeituras costumam ajudar, os Estados também.

A UNE representa as ideias da maioria dos estudantes?

Mais de 92% da faculdades elegeram representantes. Foram dois milhões de votos diretos nas faculdades elegeram os delegados. Nosso congresso representou 4,.5 milhões de universitários. Também fazem insinuações sobre a relação da UNE com os partidos políticos. São insinuação confusas. Os partidos políticos vem aqui apresentar suas ideias. Mas isso não quer dizer que a maioria aqui tem filiação. a maioria não tem identificação nesse sentido. Lula tem construído relação de maior abertura com os movimentos sociais. Dialoga, UNE tem procurado ocupar esse espaço. Se a UNE celebra conquistas do lula, é porque estão em sintonia com as opiniões.

Quais serão as principais bandeiras da UNE nos próximos dois anos?

A reforma universitária é a principal pauta. Defendemos a criação de uma Bolsa Nacional para estudantes de escola pública e privada, no valor de 3/5 do salário mínimo. Quem estiver dentro de uma determinada faixa de renda, recebe uma bolsa para ajudar no transporte e na alimentação. Defendemos, ainda, a democratização da universidade no Brasil, a ampliação do ProUni e do número de universidades federais. E também eleição direta para reitor."

Tudo é possível?


O que era doce acabou?

Em "A Banda", um de seus primeiros sucessos, Chico Buarque alerta que :"Como tudo na vida,/ o que era doce acabou/ Tudo voltou ao seu lugar / Depois que a banda passou...". Lembrei da música ao saber, agora, que o Corinthians vendeu dois dos seus maiores astros, o André Santos e o Cristian.
Na minha opinião, ressalvada a torcida indutora do subjetivismo, o André Santos é o melhor ala em atuação no Brasil e o Cristian um dos melhores volantes, aquele que defende, desarma e sabe avançar e marcar gols.
Com isso, para alegria dos adversários, o Timão perde competividade no Brasileirão, mas ainda está na disputa na tríplice coroa. E creio que, ao contrário da música, o que era ainda continua doce para o Timão, e, só para retratar o estado de espírito dos inimigos, lembro outro verso do gênio maior da nossa música: "E cada qual no seu canto e em cada canto uma dor..."
Para terminar, uma homenagem ao Fernando Pessoa: "O poeta é um fingidor,/ Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente".

União Nacional dos Estudantes

A UNE - União Nacional dos Estudantes - acaba de realizar o seu 51º congresso. Augusto Chagas, 27 anos, estudante da USP, foi eleito o novo presidente da entidade com 71,8% dos votos.
Quadro estudantil com reconhecida competência, Augusto herda uma entidade que é referência nacional histórica. A Lúcia Stumpf dirigiu a UNE neste último período e cumpriu com êxito suas responsabilidades, culminando a gestão com a realização de um congresso bastante representativo e animado. Eu vi pela Internet o Lula, primeiro presidente da República a participar de um congresso da entidade, fazendo um emocionado discurso aos delegados.
Esse novo ciclo progressista do país atrai a ira da mídia conservadora. Aqui em São Paulo, por exemplo, a Folha e o Estadão fizeram editoriais descendo a lenha na UNE. Como ninguém chuta cachorro morto, a cólera da mídia conservadora deve servir de estímulo para a entidade dos universitários brasileiros continuar na sua trajetória em defesa da Educação, do Brasil, da democracia e do progresso social. Parabéns à UNE!!!

Dilema tucano

Ao contrário do que se imagina, os tucanos estão em cima do muro na definição do candidato presidencial. A dúvida é a seguinte: Serra teria mais força no partido, mas menos voto, ao contrário de Aécio Neves. A dúvida deve se arrastar por um período razoável. A popularidade do Lula, o crescimento de Dilma nas pesquisas, a situação da economia e os efeitos políticos do oposicionismo sectário da mídia deverão compor o cardápio das análises tucanas.

União Nacional dos Estudantes

A UNE - União Nacional dos Estudantes - acaba de realizar o seu 51º congresso. Augusto Chagas, 27 anos, estudante da USP, foi eleito o novo presidente da entidade com 71,8% dos votos.
Quadro estudantil com reconhecida competência, Augusto herda uma entidade que é referência nacional histórica. A Lúcia Stumpf dirigiu a UNE neste último período e cumpriu com êxito suas responsabilidades, culminando a gestão com a realização de um congresso bastante representativo e animado. Eu vi pela Internet o Lula, primeiro presidente da República a participar de um congresso da entidade, fazendo um emocionado discurso aos delegados.
Esse novo ciclo progressista do país atrai a ira da mídia conservadora. Aqui em São Paulo, por exemplo, a Folha e o Estadão fizeram editoriais descendo a lenha na UNE. Como ninguém chuta cachorro morto, a cólera da mídia conservadora deve servir de estímulo para a entidade dos universitários brasileiros continuar na sua trajetória em defesa da Educação, do Brasil, da democracia e do progresso social. Parabéns à UNE!!!

Dilema tucano

Ao contrário do que se imagina, os tucanos estão em cima do muro na definição do candidato presidencial. A dúvida é a seguinte: Serra teria mais força no partido, mas menos voto, ao contrário de Aécio Neves. A dúvida deve se arrastar por um período razoável. A popularidade do Lula, o crescimento de Dilma nas pesquisas, a situação da economia e os efeitos políticos do oposicionismo sectário da mídia deverão compor o cardápio das análises tucanas.

domingo, 19 de julho de 2009

A bola rola

Os times de futebol que se destacam no Brasil acabam sendo sacrificados pela superposição de disputas. É Brasileirão, Libertadores, Copa Brasil, Sul-Americana, tudo no mesmo período. Os times jogam com reservas no Brasileirão e se distanciam dos líderes, se distanciam tanto que às vezes não tem retorno.
Se faturam um título, como o Corinthians, tem até compensação, mas se perdem, como o Internacional e o Cruzeiro, o prejuízo vem em dose dupla. O Cruzeiro, vice da Libertadores, está lá embaixo no Brasileirão, o que não corresponde a lógica do futebol.
E tudo pode piorar. Se o Timão ganhar neste domingo no Mineirão, além de perder a Libertadores o Cruzeiro perde o rumo de casa.
Mas jogão mesmo deve ser o centenário do Grenal. O Grêmio faturou bem em cima do Corinthians, mas em seguida perdeu do Coritiba. Já o Internacional alterna bons e maus resultados.
Surpresa mesmo é a sucessão de vitórias do Palmeiras. Se a brincadeira prosseguir, caberá, uma vez mais, ao Timão dar um chega prá lá nos caras, no próximo domingo, em Presidente Prudente.

Ciro incomoda os tucanos

Ninguém chuta cachorro morto. A ira dos tucanos paulistas com o deputado Ciro Gomes é prova de que o cara é uma pedra no sapato do PSDB. Se o bicho for candidato ao governo de São Paulo, podem escrever, a barafunda está garantida, é demônio no meio da procissão.

CTB Londrina

Participei neste sábado de uma plenária com companheiros sindicalistas de Londrina, boa parte deles empenhada na estruturação da CTB na região. Londrina é a segunda cidade em importância do Paraná, a terceira mais populosa da região sul do país e estratégica para garantir a representatividade da CTB na terra das araucárias.
O saldo da reunião foi a constituição de uma coordenação da CTB/Londrina. Tarefa mais imediata: filiar sindicatos e construir núcleos de base da central. Para filiar, dois sindicatos na mira: professores e agentes penitenciários.