domingo, 11 de abril de 2010

Psol, um partido dividido e sem norte

Uma melancólica e esvaziada 3ª Conferência Eleitoral, realizada neste sábado no Rio de Janeiro,  expõe as fraturas do Psol e nubla os horizontes da legenda. A presidenta do partido, Heloísa Helena, chama de manobra golpista (vinda de São Paulo) o fórum partidário que elegeu Plínio de Arruda o candidato a presidente da legenda.

Os números são esquisitos. Dos 162 delegados eleitos para a Conferência, só 89 apareceram e votaram na candidatura de Plínio. Apesar disso, o contestado candidato presidencial disse contar, pasmem,  com o apoio de 15 das 17 tendências internas do Psol!!!

Martiniano, apoiado por Heloísa, e o ex-deputado Babá, os outros dois concorrentes,  se retiraram da disputa. Setores do partido prometem convocar congresso extraordinário para por ordem na casa. Alguns insinuam apoiar o PV, que tucanou no Rio de Janeiro.

A base real que põe em erupção esse partido é uma interpretação equivocada da realidade política do país. Ao marchar na oposição sectária ao governo Lula, o Psol se isola do campo democrático e popular, aprofunda suas divisões internas e lança incertezas sobre o seu futuro.

2 comentários:

  1. RONALD JOSÉ BITTENCOURT11 de abril de 2010 às 17:34

    Caro Nivaldo.
    O mais estranho nisso tudo vai ser ver no mesmo palanque o povo do PSOL, o povo do PV, e a KÁTIA ABREU(RURALISTA) vice do SERRA.

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  2. Nivaldo, fazendo uma conta rápida: 162 delegados divididos em 17 tendências dá menos de 10 delegados por tendência. É pra rir ou pra chorar?

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