À medida que desabam as intenções de voto em seu nome, o tucano Serra eleva seu destempero verbal. A bola da vez agora é a Bolívia e o seu presidente, Evo Morales. De forma grosseira e irresponsável, o ex-ministro de Fernando Henrique procura associar o país vizinho com os problemas de segurança no Brasil ligados ao narcotráfico.
Sem programa de governo, sem discurso e sem vice, Serra usa a arma torpe que lhe resta no seu arsenal: a baixaria. Atacar a Bolívia de forma despropositada é um expediente que se assemelha ao velho receituário da direita. Serra se assume, assim, como o candidato da direita e de direita.
Ao contrário, quando a confusão é com os EUA, esses bravos conservadores enfiam o rabo no meio das pernas (vide o xororô da direita com o acordo Brasil-Irã-Turquia). Esses dois episódios me fizeram lembrar a frase de um humorista: "quem se curva aos opressores, mostra a bunda aos oprimidos".
Em tempo: uma notinha escondida no Estadão deste sábado especula que a última pesquisa Vox Populi teria detectado uma ampliação da diferença entre Dilma e Serra. Terá sido essa a razão dos discursos tresloucados do tucano?
Caro Nivaldo, o Jamil falou e disse: você tem o dom da síntese. Sua saudação na Convenção de Solidariedade a Cuba deveria ter sido gravada. É o que os críticos de literatura chamam de ouro sem ganga: pouco, raro e completamente limpo de impurezas. Você, realmente, faz muita falta ao parlamento. Estimo que um dia volte a ele. Abraço do Jeosafá
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