A liturgia do futebol produz esse fenômeno sado-masoquista apelidado de "torcer contra". Torcer contra é sofrer com a alegria do rival e se deleitar com a tragédia futebolística do time dos seus amigos do entorno. Bom é tripudiar sobre as derrotas alheias, às vezes mais até do que as conquistas do próprio time.
Feito o prolegômeno - e num inaudito esforço para exorcizar esse mantra futebolítico de torcer contra -temos que nos curvar a uma realidade: o Santos conseguiu a proeza, que eu julgava impossível, de reproduzir em série craques de futebol bem acima da média.
Ao contrário de outros times, inclusive do Todo Poderoso Timão, que seguem o ritual errático de montar equipes sazonais com medalhões, o Santos trouxe de volta aos campos o futebol-moleque, irreverente, alegre e, não obstante, como dizem os advogados, competitivo e campeão.
Depois de um período em que o torcedor alvinegro praiano era mais conhecido como "viúvas do Pelé", em mais de uma oportunidade surgem, como raio em céu azul, os Robinhos & Diegos, os Neymares & Gansos, jovens craques que do dia para a noite ocupam o panteão reservado aos monstros sagrados do futebol.
Parabéns ao Santos, o novo rei da América! Parabéns a Neymar e Ganso, os dois maiores jogadores de futebol do Brasil da atualidade!
comandante,suas sabias palavras reiteram o porque,de seres umas das minhas referencias humanas ,dentro do pc do b,axé vida longa
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