No próximo domingo, dia 14 de abril, haverá eleições presidenciais na Venezuela. O falecimento do comandante Hugo Chávez obriga, conforme reza a Constituição daquele país, a realizaçãode novo pleito. O sucessor indicado por Chávez e grande favorito é Nicolás Maduro.
Maduro já se comprometeu a seguir com fidelidade e lealdade o programa de governo com o qual Chávez foi eleito em outubro do ano passado. O Plano para a Gestão Bolivariana Socialista de 2013-2019 dá continuidade ao primeiro plano, que cobriu o período de 2007 a 2013.
O documento em tela foi divulgado em 11 de junho de 2012 e é apresentado como um programa de transição ao socialismo e de radicalização da democracia participativa e protagonista. Nele, há o reconhecimento de que na Venezuela ainda prevalece a formação sócioeconômica capitalista e rentista.
O livrete de 118 páginas apresenta os cinco grandes objetivos históricos da Revolução Bolivariana:
1) Independência Nacional, principalmente para garantir a exploração do petróleo, a soberania alimentar, o desenvolvimento científico-técnico e o poder defensivo nacional;
2) Continuar construção do socialismo bolivariano do século XXI com aceleração da mudança econômica (passar do capitalismo rentista para o socialismo produtivo);
3) Converter a Venezuela em um país potência no social, no econômico e no político, desenvolvendo a economia, o poderio militar e fortalecendo a unidade latinoamericana e caribenha (Alba, petrocaribe, Unasul, Celac);
4) Contribuir ao desenvolvimento de uma nova Geopolítica Internacional em um mundo multicêntrico e pluripolar, contra a dominação imperialista e colonial;
5) Preservar a vida no planeta e salvar a espécie humana do capitalismo predatório; avançar para um modelo produtivo "ecosocialista" de harmonia entre o homem e a natureza.
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