No caso do PMDB, há uma reviravolta. Um exemplo: em São Paulo, Quércia era mais lulista e Michel Temer mais serrista. Pelos interesses concretos de cada um, houve uma inversão. Temer agora é Lula desde criancinha e o ex-governador Orestes Quércia, que já foi tachado de tudo pelos líderes tucanos, se tornou um porta-estandarte da candidatura do governador José Serra. O Geddeel da Bahia navega em águas fluidas: namora Lula e não vê a hora de sentar na cadeira do petista Jacques Wagner.
O sistema de equações tem mais de uma variável: uma delas é o rumo que tomará o bloquinho. Lideranças do PSB como Ciro Gomes e Eduardo Campos estão incomodadas com o status quo pós-eleição da Mesa da Cãmara e do Senado. Há socialistas que sonham tem ter Patrícia Pillar como primeira-dama do Brasil.
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O PDT velho de guerra, até então um dos sustentáculos do bloquinho, parece que, pragmaticamente, migrou para a nau do Lula, de olho nos espaços do governo.
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