O Departamento de Competividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou dados segundo os quais de outubro de 2008 a setembro de 2009, o montante de salários industriais pagos em um ano no Brasil caiu de R$ 190 bilhões para R$ 177 bilhões.
A diminuição de 5,3% da massa salarial refletiu a diminuição do número de trabalhadores no setor. Para o período analisado, o número de trabalhadores encolheu 4,1%, passando de 7,03 milhões (outubro/2008) para 6,74 milhões (setembro/2009).
Esse quadro está em plena reversão. Só no mês de outubro deste ano, o Ministério do Trabalho e Emprego aponta que houve um aumento de 74,5 mil trabalhadores na indústria.
Estudos divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam para uma consistente retomada do emprego e dos salários industriais. Para 2010, a CNI acredita que o PIB industrial crescerá 7%, situação bem mais favorável do que em 2009, onde a indústria brasileira deve amargar um recuo de 4,5% negativos.
Com o crescimento da produção industrial, o setor contratará mais trabalhadores e pagará salários maiores. A CNI afirma, nesse sentido, que primeiro crescem as vendas, depois as horas trabalhadas e só depois o emprego.
Esse ciclo virtuoso já está vigorando, o que provocará, segundo a entidade, um incremento de 5% na massa salarial e crescimento continuado do emprego industrial no ano de 2010.
Esses dados da economia influenciarão o humor do eleitorado nas eleições de 2010. Essa é uma das razões do atual frenesi nas hostes da oposição conservadora.
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