Caiu bastante a diferença entre Dilma e Serra em São Paulo, estado tido como principal reduto dos tucanos. Em janeiro deste ano, pelo "Vox Populi", Serra tinha uma grande vantagem, cravando 31% acima de Dilma (49% a 18%). Cinco meses depois, em maio, a grande novidade: Serra caiu cinco pontos percentuais e foi para 44% e Dilma subiu 12 pontos, indo para 30%. A diferença, portanto, desabou de 31% para 14%. Se se considerar um quadro de 20 milhões de votos válidos, pode-se projetar que a diferença que era de 6,2 milhões de votos caiu para 2,8 milhões!!
A mesma pesquisa mostra um dado importante: 51% dos eleitores paulistas dizem que votariam no candidado indicado por Lula (soma entre os que votariam com certeza e os que votariam dependendo do candidato). Apesar do bombardeio por terra, mar e ar da mídia, a tendência pró-Dilma manifestada pelas últimas pesquisas tende a se consolidar.
Serra está sem programa, sem discurso e sem vice. O vice dos sonhos dele está em férias de um mês na Europa, em pleno ano eleitoral, sinalizando um distanciamento com a candidatura conservadora. Por outro lado, os palanques estaduais da Dilma, bem mais amplos, aos poucos se estruturam. Com a economia e os empregos crescendo, o prestígio nacional e internacional do Lula aumentando, parece que vai chover na horta da Dilma.
Pelo andar da carruagem, não será em São Paulo que os tucanos tirarão a grande diferença que virá de outros estados. Para desespero do presidente do PSDB/SP, que afirmou, em plenária dos tucanos, que se Serra não cravar 6 milhões de vantagem em São Paulo estaria frito.
Parece que a fritura começou...
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