Álvaro Dias é senador e seu mandato vai até 31 de janeiro de 2015. Provavelmente esta é a mais forte razão para ele aceitar o "sacrifício" de ser vice de Serra. Perdendo, ele ganha um pouco mais de visibilidade e depois volta docemente constrangido ao Senado.
Mas chapa puro-sangue coagula. Exibe uma renúncia à disputa no Centro-Oeste, no Nordeste e no Norte. Sem contar que no Sudeste também a coisa vai mal para os tucanos, com a exceção, até agora, de São Paulo.
As pesquisas apontam que o melhor desempenho de Serra é no Sul. O nome escolhido é justamente da região onde ele menos precisava de apoio. A justificativa é de que a solução encontrada pode inviabilizar a coligação do PDT de Osmar Dias (irmão de Álvaro) com o PMDB e PT.
A tese é razoável, mas a campanha estava reclamando muito mais do que isso. O resultado da novela do vice terá sido pífio. De uma quantidade razoável de palanques problemáticos, o máximo que a candidatura conservadora consegue é equacionar um caso.
É muito pouco para quem já amarga um segundo lugar nas pesquisas. A entrada em cena de Álvaro Dias pode ter sido o beijo da morte de uma candidatura com muitas dificuldades.
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