O Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que em 2010 o Brasil gerou 2,861 milhões de novos empregos. Com isso, a força de trabalho do Brasil apresenta, segundos dados de dezembro de 2010, 44,068 milhões de empregos com vínculo ativo e 22,679 milhões de inativos, total de 66,747 milhões.
O PIB de 2010, responsável principal pelo aumento do emprego, cresceu 7,5%, a massa salarial elevou-se em 8,2%, a expansão do crédito foi de 17,6% e os investimentos atingiram 21,8%. O rendimento médio dos trabalhadores brasileiros no ano em tela foi de R$ 1.742,00.
A expansão dos empregos formais tende a alterar a agenda do movimento sindical. Durante anos, a luta por emprego era o centro das preocupações do sindicalismo. Agora, a luta por emprego de qualidade, com maior remuneração e diminuição drástica da rotatividade ganha principalidade.
A conquista desses novos objetivos passa por medidas de restrição às demissões. No entanto, uma questão econômica precisa ocupar o debate: o perigo da desindustrialização e o crescimento da exportação de mercadorias com pouco valor agregado.
Os problemas cambiais (enxurrada de dólares no país e hipervalorização da nossa moeda) e a pauta de exportações concentrada em commodities, com a consequente diminuição da participação da indústria na economia nacional, tem como uma de suas consequências a oferta de empregos de baixa qualidade.
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