De 24 a 26 de setembro próximos, cerca de 1.500 sindicalistas realizam em São Paulo o II Congresso da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Uma nutrida delegação internacional acompanhará o evento.
A CTB, com menos de dois anos de existência, chega de mãos cheias ao seu II Congresso. Realizou encontros nos 26 estados e no Distrito Federal. Nesses encontros, foram aprovadas as resoluções, eleitas as novas direções estaduais e escolhidos os delegados para a plénária final do Congresso.
A vitoriosa trajetória da CTB confirmou o acerto dos segmentos sindicais que se empenharam, há dois anos, no processo de sua construção. A central hoje fincou sua bandeira em todos os estados. A unidade interna e a forte coesão são os pilares fundamentais dos assinalados êxitos obtidos.
A CTB tem participado das lutas dos trabalhadores em todas as frentes e tem voz ativa nos diversos fóruns onde o movimento sindical brasileiro é chamado a se pronunciar. Na arena internacional também é profícuo o trabalho realizado. Filiada à Federação Sindical Mundial desde sua fundação, a CTB protagoniza, entre outros êxitos, a realização dos Encontros Nossa América, agora em sua segunda edição. Esses Encontros têm a marca da unidade e da amplitude e já é uma referência para o sindicalismo classista em nosso Continente.
Nesse segundo Congresso a CTB vai passar em revista suas lutas e suas tarefas organizativas. Avançará para a estruturação maior nos estados e nas categorias, para dar maior consistência e capilaridade à Central e reforçar sua capacidade mobilizadora.
Renovará a espinha dorsal de sua atuação - a luta por um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, geração de emprego e distribuição de renda. Nesse rumo, continuará a insistir com as demais centrais pela realização de uma nova conferência da classe trabalhadora, fórum capaz de elevar a um patamar superior a luta do sindicalismo nacional.
Manterá a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de trabalho, contra as demissões imotivadas, pela defesa dos direitos previdenciários. No plano mais geral, insistirá na defesa de juros e spreads bancários mais baixos e pelo controle mais eficaz do sistema financeiro e do fluxo de capitais.
A luta pelo fortalecimento da Contag, em defesa da reforma agrária e por uma política agrícola que priorize a agricultura familair também integra as prioridades da CTB. Em busca da unidade popular, ampliará suas relações com os movimentos sociais.
A CTB tem representatividade no sindicalismo urbano e rural, no setor público e privado, incorporar homens e mulheres lutadoras de todas as regiões do país. Defensora de um sindicalismo classista, unitário, plural e de luta, jogará insubstituível papel nas lutas que se avizinham.
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