sábado, 30 de janeiro de 2010

A CTB e o Forum Social Mundial/RS

O Forum Social Mundial (FSM), realizado na Grande Porto Alegre de 25 a 29 de janeiro, fez um balanço das dez edições do evento e traçou perspectivas para o futuro a partir do lema "Um Outro Mundo é Possível".

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) teve participação destacada nestas atividades. Além da presença em mesas da Federação dos Farmacêuticos, Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp e lançamento da "Campanha pela Paz", organizada pela Cebrapaz, vale destacar:

1. Passeata da CTB com cerca de 500 sindicalistas, indo da sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (FETAGRS) até o Mercado Municipal, no centro.

2. Marcha de Abertura do Fórum, do Mercado até a Usina do Gasômetro;

3. Debates promovidos pela FECOSUL (Federação dos Trabalhadores no Comércio do Rio Grande do Sul) sobre política de relações internacionais do Brasil, sindicalismo na atualidade e regulamentação da profissão de comerciário;

4. Debate sobre desenvolvimento e sustentabilidade sócioambiental, na sede da FETAGRS, com a presença da Secretaria do Meio Ambiente, Ministério Público e outras autoridades.

5. Presença no ato com o Presidente Lula.

6.Dois seminários sobre o mundo do trabalho (perspectivas do sindicalismo e combate às práticas antissindicais), com o fórum das centrais sindicais;

7. Assembleia dos movimentos sociais, último evento do FSM.

Nestas e nas outras atividades, a CTB participou de forma organizada, com bandeiras, faixas, camisetas,distribuição de material e militância organizada.

De forma geral, pode-se dizer que o FSM construiu uma grande unidade contra o neoliberalismo e apresenta, pela diversidade de sua composição, um leque variado de visões e concepções sobre o futuro.

Sem se preocupar, agora, em fazer um balanço mais geral, cabe destacar a consolidação da unidade das centrais e a reafirmação da importãncia da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, a realizar-se no dia 1º de junho, em São Paulo.

A Coordenação dos Movimentos Sociais, por sua vez, realizou concorrida atividade, com cerca de mil participantes.  Aprovou um documento político e convocou uma grande Assembleia Popular para o dia 31 de maio.

Esses dois momentos marcarão o protagonismo do sindicalismo e dos movimentos sociais na defesa de uma plataforma que sirva de fio condutor na luta pela manutenção e aprofundamento dos avanços progressistas no Brasil e para barrar o retrocesso neoliberal.

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