quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Diabo Mora nos Detalhes

Ontem à noite fui ao Pacaembu ver o jogo do Corinthians contra o Flamengo. Dos times classificados para a fase do mata-mata, o Timão foi o primeiro e o Mengo o último. Mas esse critério, válido em algumas competições, não é usado para a Libertadores.

Por isso, o Corinthians dançou por que, mesmo vencendo, foi vazado uma vez em casa e não marcou na partida de ida.  E é nesse detalhe que mora o diabo. Não marcar jogando fora torna o time refém de qualquer fatalidade.

O resultado e a classificação do Flamengo foram justos. O Corinthians jogou melhor no primeiro tempo e fez dois, o Mengo foi melhor no segundo tempo e fez um. Choramos com a amarga vitória e eles riram com a doce derrota.

A torcida corintiana, que uma vez mais foi  um espetáculo de empolgação, comportou-se com altivez na derrota, aplaudindo o denodado esforço dos jogadores. Mano Menezes, finalmente, colocou três atacantes (Ronaldo, Dentinho e Jorge Henrique), para reeditar o esquema tático vitorioso de 2009. Ronaldo voltou a jogar bem, sem ser excepcional, Dentinho encarnou o sentimento da Fiel  e o Jorge Henrique ficou aquém do esperado.

Agora, resta o Brasileirão no ano do Centenário. Com o atual time, as chances não são das maiores. a não ser que haja alguns reforços estratégicos, principalmente no meio de campo e no ataque.

2 comentários:

  1. silencio o bexiga,esta mais triste a alma dilacerada de uma multidão caminha sem rumo,como na tragédia grega a fiel não foi avisada que os deuses do espaço nem sempre cumpre, os acordos fechados,com os orixas de são jorge,diz o velho samba do grande noite ilustrada,levante sacode a poeira da a volta por cima, afinal esta proximo o outro carnaval,com os respeitos de um pai de uma corinthiana

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  2. Segundo o Parreira, o Gol é o maior detalhe do futebol.
    E o Wagner Love confirma esta máxima.
    Os corinthianos sentem o gosto amargo.

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