Depois da última pesquisa Datafolha (dizem que a do Ibope, a ser divulgada nesses dias, a diferença será de 20 pontos percentuais), diversos analistas políticos consideram que o PSDB pode estar à beira de uma profunda crise - os mais exagerados falam que essas eleições podem ser o canto do cisne dos tucanos.
Uma terceira derrota consecutiva dos conservadores cria um grave problema do condomínio demotucano : eles parecem não ter fôlego para sobreviver como oposicionistas. Nesse segundo mandato de Lula, eles sobreviveram graças ao valioso apoio da mídia, esta sim se tornando a principal porta-voz da oposição brasileira.
O fracasso dos partidos neoliberais e conservadores não deixa saudades. A tendência histórica dessas correntes é procurar abrigo em outras legendas, já que não há uma tradição de longevidade nos partidos das elites brasileiras. Podem criar novo partido ou, docemente constrangidos, abrigarem-se em uma legenda com força no governo (PMDB?).
A pergunta que se coloca para o campo progresssita é: e aí, como será o Brasil de Dilma, favorita para vencer as eleições presidenciais deste ano? As eleições estão em curso e os resultados indefinidos, mas o debate já rola solto.
PT, PMDB, PSB e outros partidos da base aliada parecem que terão grande crescimento. A tendência é que o PCdoB também avance - mesmo que em um rimo diferenciado. A nova correlação de forças dependerá da voz das urnas, é do jogo. Os próximos quarenta dias, portanto, desenharão o mapa político do Brasil pós-Lula.
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