Nesta sexta-feira ocorrerá a primeira reunião formal da presidenta Dilma com os dirigentes das centrais sindicais brasileiras. Segundo informações, a pauta será livre. Os sindicalistas, no entanto, devem apresentar uma agenda com alguns pontos consensuais como a defesa de reajuste da tabela do imposto de renda, fim do fator previdendciário, etc.
Depois da novela do salário mínimo, onde o governo não se dispôs a negociar com as centrais, é oportuna a realização desta reunião para restabelecer o diálogo entre a presidenta e os trabalhadores. Entre outras razões, uma se sobressai: o movimento sindical brasileiro apoiou em massa Dilma Rousseff e até agora as partes não se encontraram.
A grande agenda do movimento sindical brasileiro foi aprovada na Conferência da Classe Trabalhadora, realizada no dia 1º de junho do ano passado. Quase 30 mil trabalhadores do Brasil inteiro aprovaram um documento que deve ser o fio condutor das ações sindicais por um bom período.
Na atualidade, a luta por um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, democracia, soberania nacional e integração latino-americana é a grande bandeira do movimento sindical. A realização desse programa é de interesse dos trabalhadores e da imensa maioria dos brasileiros.
Para torná-lo realidade, uma das premissas essenciais é a manutenção e aprofundamento da unidade que as centrais sindiciais brasileiras alcançaram. Unidade programática e unidade de ação são os grandes desafios para que os trabalhadores ocupem papel protagonista na luta política atual.
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