Opiniões, comentários e notas sobre política, sindicalismo, economia, esporte, cultura e temas correlatos.
sábado, 2 de maio de 2009
Serra e Aécio
Outro dia eu postei que o namoro do PPS com Itamar Franco e a ideia de indicá-lo vice de Serra seria uma prova de que o cisma no ninho dos tucanos era bem forte. Ocorre que eu li uma matéria do Alon, em seu Blog, dizendo que essa costura tinha o aval de Aécio. Acho que ele tem razão, pelo que eu li nos jornais nos dias seguintes.
Final do Paulistão
Futebol é uma caixinha de surpresas, reza a lenda. Mas, convenhamos: o Corinthians, que precisa deum empate para manter a vantagem, ganhou por 3 a 1 do Santos e, agora, pode perder até por dois gols que conquista o título.
Não há caixinha de surpresas que possa reverter esse quadro. Só uma tragédia tirará o 26º título do Timão, na final de amanhã, no Pacaembu. Eu não acredito em bruxas, pero ...
Não há caixinha de surpresas que possa reverter esse quadro. Só uma tragédia tirará o 26º título do Timão, na final de amanhã, no Pacaembu. Eu não acredito em bruxas, pero ...
Primeiro de Maio
Há um falso dilema no ar: primeiro de maio com pouca gente e muita política ou muita gente e pouca política? Transformar esse dia de luta e reflexão em uma confraria de companheiros não é, na minha opinião, o melhor caminho. O ideal é associar a mobilização de massas - contando com o apelo popular, por exemplos, de artistas consagrados pelo público, com uma agenda política bem feita.
Para isso, a direção do ato precisa ficar sob a direção dos organizadores sindicais e não de empresas especializadas em grandes eventos musicais que procuram subordinar tudo aos humores (ou falta de) dos artistas e empresários do setor.
Aqui em São Paulo, o ano passado, fizemos um primeiro de maio meio chinfrin. Este ano, associados com a UGT e a NCST e uma nutrida grade musical, pudemos dialogar com 200 mil pessoas. Bem melhor, claro. Falta avançar em um esquema de difusão do nosso ideário classista de forma mais organizada e articulada.
Para isso, a direção do ato precisa ficar sob a direção dos organizadores sindicais e não de empresas especializadas em grandes eventos musicais que procuram subordinar tudo aos humores (ou falta de) dos artistas e empresários do setor.
Aqui em São Paulo, o ano passado, fizemos um primeiro de maio meio chinfrin. Este ano, associados com a UGT e a NCST e uma nutrida grade musical, pudemos dialogar com 200 mil pessoas. Bem melhor, claro. Falta avançar em um esquema de difusão do nosso ideário classista de forma mais organizada e articulada.
Serra e Aécio
Outro dia eu postei que o namoro do PPS com Itamar Franco e a ideia de indicá-lo vice de Serra seria uma prova de que o cisma no ninho dos tucanos era bem forte. Ocorre que eu li uma matéria do Alon, em seu Blog, dizendo que essa costura tinha o aval de Aécio. Acho que ele tem razão, pelo que eu li nos jornais nos dias seguintes.
Final do Paulistão
Futebol é uma caixinha de surpresas, reza a lenda. Mas, convenhamos: o Corinthians, que precisa deum empate para manter a vantagem, ganhou por 3 a 1 do Santos e, agora, pode perder até por dois gols que conquista o título.
Não há caixinha de surpresas que possa reverter esse quadro. Só uma tragédia tirará o 26º título do Timão, na final de amanhã, no Pacaembu. Eu não acredito em bruxas, pero ...
Não há caixinha de surpresas que possa reverter esse quadro. Só uma tragédia tirará o 26º título do Timão, na final de amanhã, no Pacaembu. Eu não acredito em bruxas, pero ...
Primeiro de Maio
Há um falso dilema no ar: primeiro de maio com pouca gente e muita política ou muita gente e pouca política? Transformar esse dia de luta e reflexão em uma confraria de companheiros não é, na minha opinião, o melhor caminho. O ideal é associar a mobilização de massas - contando com o apelo popular, por exemplos, de artistas consagrados pelo público, com uma agenda política bem feita.
Para isso, a direção do ato precisa ficar sob a direção dos organizadores sindicais e não de empresas especializadas em grandes eventos musicais que procuram subordinar tudo aos humores (ou falta de) dos artistas e empresários do setor.
Aqui em São Paulo, o ano passado, fizemos um primeiro de maio meio chinfrin. Este ano, associados com a UGT e a NCST e uma nutrida grade musical, pudemos dialogar com 200 mil pessoas. Bem melhor, claro. Falta avançar em um esquema de difusão do nosso ideário classista de forma mais organizada e articulada.
Para isso, a direção do ato precisa ficar sob a direção dos organizadores sindicais e não de empresas especializadas em grandes eventos musicais que procuram subordinar tudo aos humores (ou falta de) dos artistas e empresários do setor.
Aqui em São Paulo, o ano passado, fizemos um primeiro de maio meio chinfrin. Este ano, associados com a UGT e a NCST e uma nutrida grade musical, pudemos dialogar com 200 mil pessoas. Bem melhor, claro. Falta avançar em um esquema de difusão do nosso ideário classista de forma mais organizada e articulada.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Contradição
A derrota desta quarta-feira foi comemorada pela torcida do Corinthians e lamentada pela vitoriosa torcida do Atlético Paranaense. Pelo regulamento da Copa do Brasil, vale ouro o gol no campo adversário. Os 3 a 2, portanto, foi uma vitória de Pirro do time paranaense. Eu assisti o jgo em um local público de SP dividido, como é de praxe, em dois grandes campos: os pró e os anti-Corinthians.
Nosotros, os prós, saímos comemorando. A derrota serviu de alerta para a final de domingo. Vamos matar um leão de cada vez.
Nosotros, os prós, saímos comemorando. A derrota serviu de alerta para a final de domingo. Vamos matar um leão de cada vez.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Contradição
A derrota desta quarta-feira foi comemorada pela torcida do Corinthians e lamentada pela vitoriosa torcida do Atlético Paranaense. Pelo regulamento da Copa do Brasil, vale ouro o gol no campo adversário. Os 3 a 2, portanto, foi uma vitória de Pirro do time paranaense. Eu assisti o jgo em um local público de SP dividido, como é de praxe, em dois grandes campos: os pró e os anti-Corinthians.
Nosotros, os prós, saímos comemorando. A derrota serviu de alerta para a final de domingo. Vamos matar um leão de cada vez.
Nosotros, os prós, saímos comemorando. A derrota serviu de alerta para a final de domingo. Vamos matar um leão de cada vez.
Virgens de bordel
Alguns políticos brasileiros, oportunistas, querem ganhar popularidade posando de impolutos, campeões da ética e da moralidade. Submissos e cúmplices das campanhas da mídia para desqualificar a atuação política, eles até ganham uma certa aura de cidadãos acima de qualquer suspeita ... até que, eles próprios, caem nas armadilhas que montam.
O Fernando Gabeira foi um deles. Com a maior cara de pau, tentou fazer uma mea-culpa pelo uso abusivo das passagens aéreas. A mídia fez um malabarismo danado para dar ares de credibilidade ao neo-conservador Gabeira.
Já o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, espécie de guardião nacional da moralidade, toda hora é pego com desatino. Esse cidadão morador de Recife integra o Conselho de Admnistração de uma estatal paulistana (Anhembi) e fatura R$ 7 mil por mês para participar de uma única reunião mensal. Ele diz que não tem nada a ver pagamento político do esquema Serra/Kassab. Deve ser verdade. O Sr. Freire deve ter notável saber em turismo, muito acima dos onze milhões de paulistanos.
Mas tem mais: agora ele foi identificado como um dos maiores farristas de passagens aéreas da Câmara Federal. Detalhe: ele usa as passagens mesmo sem mandato. Esse caradura devia se recolher e parar de querer dar aula de moral para os seus pares.
O ex-deputado federal do PSOL João Alfredo, hoje vereador em Fortaleza, diz no Estadão que está arrependido de ter bancado a família em vinte e quatro viagens com o dinheiro da Câmara. Depois das vinte e quatro viagens ele se arrependeu, parece piada!
Já o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, vive o constrangimento público de ver sua filha, Luciana Cardoso, funcionária-fantasma, R$ 7 mil por mês, no gabinete do senador Heráclito não sei das quantas, DEM/PI, sofrer execreção pública. A moça teve que demitir-se por que odiava a bagunça do Senado e preferia trabalhar em casa, longe dos holofotes. Muito bem, dona Luciana.
Digo tudo isso por achar uma vergonha que a mídia brasileira, em meio a maior e mais grave crise do capitalismo, gaste toneladas de papel e tinta só para discutir essas mesquinharias. E a oposição, por não ter programa ou propostas de fôlego para o país, se nutre dessas pequenas podridões para tentar engabelar o povão.
Por isso vale a pena vê-los chafurdar na lama da pocilga que eles tanto dizem combater.
O Fernando Gabeira foi um deles. Com a maior cara de pau, tentou fazer uma mea-culpa pelo uso abusivo das passagens aéreas. A mídia fez um malabarismo danado para dar ares de credibilidade ao neo-conservador Gabeira.
Já o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, espécie de guardião nacional da moralidade, toda hora é pego com desatino. Esse cidadão morador de Recife integra o Conselho de Admnistração de uma estatal paulistana (Anhembi) e fatura R$ 7 mil por mês para participar de uma única reunião mensal. Ele diz que não tem nada a ver pagamento político do esquema Serra/Kassab. Deve ser verdade. O Sr. Freire deve ter notável saber em turismo, muito acima dos onze milhões de paulistanos.
Mas tem mais: agora ele foi identificado como um dos maiores farristas de passagens aéreas da Câmara Federal. Detalhe: ele usa as passagens mesmo sem mandato. Esse caradura devia se recolher e parar de querer dar aula de moral para os seus pares.
O ex-deputado federal do PSOL João Alfredo, hoje vereador em Fortaleza, diz no Estadão que está arrependido de ter bancado a família em vinte e quatro viagens com o dinheiro da Câmara. Depois das vinte e quatro viagens ele se arrependeu, parece piada!
Já o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, vive o constrangimento público de ver sua filha, Luciana Cardoso, funcionária-fantasma, R$ 7 mil por mês, no gabinete do senador Heráclito não sei das quantas, DEM/PI, sofrer execreção pública. A moça teve que demitir-se por que odiava a bagunça do Senado e preferia trabalhar em casa, longe dos holofotes. Muito bem, dona Luciana.
Digo tudo isso por achar uma vergonha que a mídia brasileira, em meio a maior e mais grave crise do capitalismo, gaste toneladas de papel e tinta só para discutir essas mesquinharias. E a oposição, por não ter programa ou propostas de fôlego para o país, se nutre dessas pequenas podridões para tentar engabelar o povão.
Por isso vale a pena vê-los chafurdar na lama da pocilga que eles tanto dizem combater.
Virgens de bordel
Alguns políticos brasileiros, oportunistas, querem ganhar popularidade posando de impolutos, campeões da ética e da moralidade. Submissos e cúmplices das campanhas da mídia para desqualificar a atuação política, eles até ganham uma certa aura de cidadãos acima de qualquer suspeita ... até que, eles próprios, caem nas armadilhas que montam.
O Fernando Gabeira foi um deles. Com a maior cara de pau, tentou fazer uma mea-culpa pelo uso abusivo das passagens aéreas. A mídia fez um malabarismo danado para dar ares de credibilidade ao neo-conservador Gabeira.
Já o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, espécie de guardião nacional da moralidade, toda hora é pego com desatino. Esse cidadão morador de Recife integra o Conselho de Admnistração de uma estatal paulistana (Anhembi) e fatura R$ 7 mil por mês para participar de uma única reunião mensal. Ele diz que não tem nada a ver pagamento político do esquema Serra/Kassab. Deve ser verdade. O Sr. Freire deve ter notável saber em turismo, muito acima dos onze milhões de paulistanos.
Mas tem mais: agora ele foi identificado como um dos maiores farristas de passagens aéreas da Câmara Federal. Detalhe: ele usa as passagens mesmo sem mandato. Esse caradura devia se recolher e parar de querer dar aula de moral para os seus pares.
O ex-deputado federal do PSOL João Alfredo, hoje vereador em Fortaleza, diz no Estadão que está arrependido de ter bancado a família em vinte e quatro viagens com o dinheiro da Câmara. Depois das vinte e quatro viagens ele se arrependeu, parece piada!
Já o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, vive o constrangimento público de ver sua filha, Luciana Cardoso, funcionária-fantasma, R$ 7 mil por mês, no gabinete do senador Heráclito não sei das quantas, DEM/PI, sofrer execreção pública. A moça teve que demitir-se por que odiava a bagunça do Senado e preferia trabalhar em casa, longe dos holofotes. Muito bem, dona Luciana.
Digo tudo isso por achar uma vergonha que a mídia brasileira, em meio a maior e mais grave crise do capitalismo, gaste toneladas de papel e tinta só para discutir essas mesquinharias. E a oposição, por não ter programa ou propostas de fôlego para o país, se nutre dessas pequenas podridões para tentar engabelar o povão.
Por isso vale a pena vê-los chafurdar na lama da pocilga que eles tanto dizem combater.
O Fernando Gabeira foi um deles. Com a maior cara de pau, tentou fazer uma mea-culpa pelo uso abusivo das passagens aéreas. A mídia fez um malabarismo danado para dar ares de credibilidade ao neo-conservador Gabeira.
Já o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, espécie de guardião nacional da moralidade, toda hora é pego com desatino. Esse cidadão morador de Recife integra o Conselho de Admnistração de uma estatal paulistana (Anhembi) e fatura R$ 7 mil por mês para participar de uma única reunião mensal. Ele diz que não tem nada a ver pagamento político do esquema Serra/Kassab. Deve ser verdade. O Sr. Freire deve ter notável saber em turismo, muito acima dos onze milhões de paulistanos.
Mas tem mais: agora ele foi identificado como um dos maiores farristas de passagens aéreas da Câmara Federal. Detalhe: ele usa as passagens mesmo sem mandato. Esse caradura devia se recolher e parar de querer dar aula de moral para os seus pares.
O ex-deputado federal do PSOL João Alfredo, hoje vereador em Fortaleza, diz no Estadão que está arrependido de ter bancado a família em vinte e quatro viagens com o dinheiro da Câmara. Depois das vinte e quatro viagens ele se arrependeu, parece piada!
Já o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, vive o constrangimento público de ver sua filha, Luciana Cardoso, funcionária-fantasma, R$ 7 mil por mês, no gabinete do senador Heráclito não sei das quantas, DEM/PI, sofrer execreção pública. A moça teve que demitir-se por que odiava a bagunça do Senado e preferia trabalhar em casa, longe dos holofotes. Muito bem, dona Luciana.
Digo tudo isso por achar uma vergonha que a mídia brasileira, em meio a maior e mais grave crise do capitalismo, gaste toneladas de papel e tinta só para discutir essas mesquinharias. E a oposição, por não ter programa ou propostas de fôlego para o país, se nutre dessas pequenas podridões para tentar engabelar o povão.
Por isso vale a pena vê-los chafurdar na lama da pocilga que eles tanto dizem combater.
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