Neste sábado, na quadra dos bancários, em São Paulo, houve uma plenária petista com Dilma Roussef. Tinha tanta gente que interditaram até a Rua Tabatinguera, local do evento.
A plenária foi o coroamento de uma série de eventos regionais realizados pelo PT paulista para debater as eleições de 2010. O que já está consolidado é o apoio à candidatura presidencial de Dilma e o esforço para garantir um palanque forte em São Paulo, onde o PSDB é, por enquanto, amplamente favorito para a sucessão estadual.
Inexistindo fatos novos, a candidatura de Serra ou Aécio pode ter uma votação muito grande em São Paulo. A meta deles é compensar aqui a provável derrota no Nordeste, viabilizar um acordo no eixo SPxMG, equilibrar as coisas no Rio e faturar no Sul.
O nosso campo sai com problema razoável. Começa por não ter candidato. Os principais quadros do PT estão chamuscados, o PSB paulista não alcançou ainda uma unidade para as eleições e o PDT tem como opção o Dr. Hélio, prefeito de Campinas, pouco conhecido na região metropolitana de São Paulo, que concentra metade do eleitorado paulista.
A imprensa paulista insinua que Dilma, ao almoçar na casa da ex-prefeita Marta Suplicy, teria manifestado simparia pela sua candidatura ao governo de São Paulo. Marta tem boa votação, mas entraria na disputa com a marca de duas derrotas seguidas para o condomínio PSDB-DEM.
O quadro político em São Paulo está muito instável, como se vê. O problema maior do campo conservador é a falta de unidade. Serra não gosta de Alckmin e é correspondido, mas os alquimistas alegam que ele está disparado nas pesquisas. O governador paulista prefere um dos seus, o secretário da Casa Civil Aloysio Nunes, que ainda não decolou. O prefeito Kassab também está na espreita, pronto para qualquer eventualidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário