Em julho de 2009 a Previdência Social no Brasil pagou R$ 17 bilhões para 26,6 milhões de beneficiários. Desse total, 21.169.102 são aposentadorias e pensões.
O montante gasto é grande, mas o benefício individual é pequeno. 621 mil (2,33% do total) recebem menos de um piso previdenciário, equivalente a um salário mínimo, hoje no valor de R$ 465,00. Quase 18 milhões (67%) recebem um piso previdenciário. A grande maioria (90%) recebe até três pisos previdenciários.
As sucessivas reformas previdenciárias rebaixaram o valor dos proventos e pensões e retardaram o período de concessão dos benefícios. O vilão da vez é o fator previdenciário, fórmula maquiavélica que arrocha a aposentadoria e prolonga em demasia o tempo de contribuição.
Para responder as pressões dos trabalhadores e aposentados, o governo apresentou uma proposta aquém das expectativas. O principal problema é a não eliminação do fator previdencário.
A CTB, a NCST e a COPAB não aceitaram o acordo subscrito pela CUT, Força Sindical, UGT e CGTB. A temperatura vai esquentar em Brasília, pois essa matéria é de interesse imediato de milhões de brasileiros e provavelmente haverá posições diferenciadas na base governista.
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