Apesar do imenso esforço da mídia, os ventos não sopram com muita intensidade para o lado dos tucanos. Além da manutenção da popularidade do presidente Lula, as crises políticas periódicas, fabricadas ou exageradas pela mídia, também não trincam a blindagem do cara. E a crise econômica parece que não vai ter aquele impacto que se imaginava.
E, para piorar ainda mais para eles, as gigantescas descobertas de petróleo em águas marítimas profundas - chamadas de pré-sal - podem alavancar a economia e a auto-estima dos brasileiros. Isso leva água para a horta do governo.
Parece que o caminho único vislumbrado pelo conservadorismo é dividir a tropa governista, açulando nomes como o da Marina. Só os ingênuos não conhecem a velha tese do dividir para reinar. Fiquei estupefato lendo um artigo de um cara saudando a hipótese de o Brasi se apresentar com três nomes de "esquerda" nas eleições. Como se isso fosse bom...
Mas o problema atinge também nossos adversarios. Serra, por exemplo, com todos os seus poderosos apoios, enfrenta pelo menos dois problemas internos: nacionalmente, disputa com o governador mineiro Aécio Neves. Em São Paulo, não está disposto a digerir a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à sua própria sucessão.
A hipótese de Aécio e Alckmin serem expurgados pelo rolo compressor de Serra é tudo o que os estrategistas do governo Lula sonham. Melhor do que isso, só a candidatura à reeleição de Yeda.
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