Neste domingo embarco para a Argentina para representar a CTB e a Federação Sindical Mundial no 9º Congresso da CTA - Central de Trabajadores de la Argentina, cujo secretário-geral é Hugo Yasky, foto à direita.
Além do congresso da CTA, está agendada uma reunião nossa com o secretário-geral da CGT - Confederación General del Trabajo, que tem como secretário-geral o camioneiro Hugo Moyano (foto à esquerda). As duas centrais sindicais são filiadas à CSA e à CSI, centrais sindicais internacionais resultantes da fusão da Ciosl com a CMT e suas representações regionais.
O 9º Congresso da CTA será realizado no Teatro Margarita Xirgu, de 30 a 31 de março, e deve contar com 7 mil delegados. As consignas do Congresso são "Que la crisis no la paguem los trabajadores" e "Por liberdad y democracia sindical".
A CTA foi fundada em congresso realizado em 14 de novembro de 1992 e se apresenta como defensora de três conceitos: filiação direta (qualquer trabalhador pode se filiar), democracia plena e autonomia política. Seus dirigentes afirmam que a CTA se contrapõe ao que eles chamam de sindicalismo empresarial e lutam para que haja trabalho, saúde, educação e justiça para todos. No interior da CTA atua uma denominada Corriente Clasista en la CTA.
A minha intervenção, de dez minutos, deve ser focada na crise do capitalismo, seus impactos no Brasil, as medidas governamentais e as propostas da CTB. Na volta, darei mais informações sobre essas atividades, que se inserem no esforço de se avançar a integração do sindicalismo latino-americano e caribenho e que, ressalte-se, tem no II Encontro Nossa América, a ser realizado em setembro, em São Paulo, um momento importante de afirmação da unidade classista do nosso continente.
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