Nem tudo são flores no ninho dos tucanos. A confirmação de que o vereador paulistano mais votado, Gabriel Chalita, deixou o PSDB e migrou para o PSB é a enésima demonstração de que Serra e Alckmin, definitivamente, são desafetos.
Chalita, como já se disse, é umbilicalmente ligado ao ex-governador Geraldo Alckmin, e sua mudança de partido revela o aguçamento das lutas intestinas no tucanato. Serra quer ser candidato a presidente, mas teme o seguinte enredo: volta de Alckmin ao governo e nova derrota serrista nos seus devaneios presidenciais.
A imprensa procura mostrar um falso ambiente de paz no reino dos tucanatos. Fotos sorridentes de Serra e Aécio em eventos nacionais do partido, "veto" à possibilidade do prefeito Gilberto Kassab ser candidato ao governo, aparente consenso em torno do nome de Alckmin para o governo de São Paulo.
A manutenção do nome "in pectore" de Serra como pré-candidato, o chefe da Casa Civil Aloysio Nunes, e a saída do PSDB de um dos principais quadros alckimistas, mostram que a corrida de Serra para ser ungido candidato tem muitas cascas de banana no caminho.
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