1. Transferência do domicílio eleitoral do deputado Ciro Gomes para São Paulo; 2. filiação ao PSB do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, candidatíssimo ao governo estadual; 3. lançamento da candidatura ao Senado do vereador paulistano Gabriel Chalita pelo PSB e ; 4. disputas internas no PSDB: resumo da ópera: bagunçou o coreto, ou os palanques, de São Paulo.
Os tucanos podem ir de Geraldo Alckmin, o primeiro colocado nas pesquisas, apesar do surpreendente desembarque de Chalita do PSDB, da notória rivalidade do ex-governador com Serra, com o prefeito Kassab e, em certa medida, com Orests Quércia, por conflitos de interesse.
Do lado da oposição no Estado também faltam definições. O PDT parece ter abandonado a ideia de candidatura própria e flerta tanto com o PT quanto com o PSB. O PT parece inclinado a apostar no nome de Antônio Palocci, mas não demonstra entusiasmo com a opção. Há até quem, na seara petista, sonhe ainda com Ciro Gomes.
Pelas particularidades do Estado, é de se prever que a definição dos palanques paulistas se subordine a definição das candidaturas presidenciais, tanto da situação quanto da oposição.
Com título eleitoral paulista na mão, Ciro tem duas cartas na manga: presidência ou governo de São Paulo. A disputa de Serra com Aécio ainda não acabou. Um exemplo das dificuldades no ninho dos tucanos: nesta semana, Zito, o prefeito de Duque de Caxias e presidente regional do PSDB do Rio, atacou Serra e declarou apoio a Aécio na briga interna.
Pelo lado do PT, o nome do problema é o candidato a vice-presidente. O favorito é o PMDB de Michel Temer, que, inclusive, cobrou rapidez nas definições. A pressa, neste caso, pode empurrar Ciro as presidenciais.
É 2010 apenas começando.
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