O II Congresso do PSOL, realizado neste fim de semana em São Paulo, parece apresentar uma importante contradição sobre a sucessão presidencial: a presidente reeleita do partido, Heloísa Helena, diz priorizar a discussão prévia do programa, deixando para depois a escolha da candidatura, o que pode ser interpretado como um sinal verde para compor com Marina da Silva.
A maioria do partido, porém, opta por candidatura própria. Preferem Heloísa, mas se ela recusar, podem apostar no nome de Plínio de Arruda Sampaio. O imbroglio será decidido em Convenção Eleitoral a ser realizada daqui a dois meses.
O que está em jogo é o conteúdo programático do PSOL: moralismo udenista ou esquerdismo sectário. Nenhum desses caminhos ajuda na manutenção e aprofundamento dos avanços progressistas do nosso país.
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