terça-feira, 9 de junho de 2009

Gangorra

A batalha da sucessão presidencial está na ordem do dia, pelo menos para parte da população (partidos, mídia, etc.). As especulações sobre favoritismo alternam-se como o movimento da gangorra, mas, nos dias atuais, a balança pende para o situacionismo.

"Oposição sem rumo", chora a Folha de São Paulo em editorial, refletindo um sentimento originário de dois fatores interligados: o aumento da popularidade do presidente e o aparente arrefecimento da crise no Brasil.

De fato, depois de tentar, em vão, quebrar a blindagem do presidente Lula, a oposição apostou alto na crise, vendo nela uma oportunidade de reverter o quadro sucessório em prol do conservadorismo.

Embora todas as previsões econômicas corram o risco altíssimo de ir para a lata do lixo, o fato é que alguns indicadores mostram que o Brasil não quebrará, como sonhava a oposição, e pode até iniciar um retorno de recuperação do PIB.

Com isso, algumas tendências apontadas pelas pesquisas (popularidade recorde do presidente, queda do Serra e subida da Dilma), podem apontar para um cenário positivo para o front do campo do governo Lula.

O ciclo progresssista iniciado em 2003 precisa continuar e ser aprofundado. Um novo pacto das forças do trabalho e da produção, alicerçado em uma ampla frente política e social, com um núcleo de esquerda consequente, pode abrir perspectivas alvissareiras para o Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário