"A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos". Pensei na frase ao refletir sobre os debates iniciais do 12º Congresso do PCdoB. O Partido vai se debruçar sobre a situação internacional e nacional, a presente crise do capitalismo e a elaboração de um novo programa.
"Nossa teoria não é um dogma, é um guia para a ação", ensinam os mestres. Logo, o nosso programa não é um catatau que, aprovado, adormece nas estantes sem ser incomodado. Ele precisa ser um guia para a ação, estabelecer, como diz o Renato Rabelo, um norte e o caminho para chegar até ele.
É como um plano de voo dos aeronautas. Precisa associar com clareza a tática com a estratégia, as lutas atuais com as lutas futuras, ser claro, objetivo e conciso, ser uma ferramenta que contribua para o fortalecimento partidário, o aumento de sua influência política.
Sem modelo único, traçando um caminho brasileiro para o socialismo, abordando fundamentalmente a etapa de transição do capitalismo para o socialismo e definindo um novo projeto nacional de desenvolvimento como etapa necessária de acumulação de forças, eis os pilares gerais sobre os quais se apoia o projeto em debate do nosso programa.
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