sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Protógenes Queiroz

protegenesO Jornal "O Estado de São Paulo" desta sexta-feira, dia 26, publica matéria com surpreendente chamada: "Protógenes corre risco de ter prisão decretada por juiz". 

A matéria foi feita a partir de um parecer do juiz Ali Mazloum, da 7ª.  Vara Criminal Federal, segundo o qual o delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz (foto),  não é encontrado em sua residência ou em seu local de serviço para receber intimações da Justiça.

É uma tese estranha por diversas razões. O delegado já recebeu catorze intimações. Os Oficiais de Justiça sempre sabem onde localizá-lo. A última delas foi em pleno sábado de Carnaval, no sambódromo do Anhembi.

Neste dia, Protógenes recebeu a intimação trajando uma fantasia para o desfile da Escola de Samba Vai-Vai, em plena concentração, com dezenas de perplexas testemunhas, uma delas o Senador Eduardo Suplicy.

A matéria citada reconhece que o delegado tem intensa vida pública, sempre presente em "shows, palestras,  sambódromo", o que descaracteriza a versão de que ele estaria dificultando a ação da Justiça nos processos em que está envolvido.

O próprio jornal conseguiu, sem maiores dificuldades,  entrevistar o delegado, que foi claro: "sempre estive à disposição da Justiça, inclusive apresentei minha defesa e me coloquei à disposição para comparecer, independentemente de intimação".

Como se sabe, Protógenes Queiroz participou, como delegado da Polícia Federal, da "Operação Satiagraha", que investigou figuras poderosas como Daniel Dantas, do grupo Opportunity, empresa gestora de recursos de terceiros.

As ações de Protógenes mexeram em vespeiro de gente graúda. O que se teme, agora, é que haja retaliação, e os papeis se invertam. Em vez de se dar curso às investigações, o alvo passe a ser o delegado.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Conferência Nacional da Classe Trabalhadora

Nesta segunda-feira, primeiro de março, na sede nacional da CTB, haverá uma importante reunião das seis centrais sindicais* que deliberaram pela convocação de uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora.

A pauta da reunião terá dois pontos: o andamento da luta pela redução da jornada de trabalho e a preparação da Conferência. Pelo grau de unidade alcançado pelas centrais,  é grande a expectativa de que os trabalhadores joguem papel protagonista nesse decisivo ano de 2010.

Sem nenhuma dúvida, as eleições de outubro serão a batalha mais importante do ano. Haverá um verdadeiro plebiscito entre os que defendem a continuidade e aprofundamento do ciclo progressista inaugurado com o Governo Lula e as forças do conservadorismo neoliberal, as viúvas do FHC.

Mesmo mantendo sua independência, o movimento sindical não pode se omitir. Tem que ter posição nessa batalha. O fio condutor para orientar a ação dos sindicalistas é a luta por um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho.

Essa luta se desenvolve em terreno mais fértil se o comando do país se paute pela defesa do progresso social, da democracia, da soberania nacional e da integração latino-americana, temas que deverão compor os debates da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora.

Uma vitória das forças progressistas nas eleições carimba o passaporte do Brasil para um futuro promissor. E os trabalhadores são a força social determinante para assegurar essa vitória.

[*CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB]

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Dilma lá!

dilma

O PT, em seu quarto congresso nacional, aclamou Dilma Rousseff como pré-candidata do partido nas eleições presidenciais de outubro deste ano. O vice será do PMDB e a  candidata defende um governo de coalizão para dar continuidade e avançar no ciclo progressista iniciado no Brasil com o governo Lula.

A partir de agora, os partidos da base devem se pronunciar a respeito dos apoios. A tendência é que Dilma construa uma ampla coligação partidária, tenha palanques fortes nos estados e faça a campanha em situação política, econômica e socialmente favorável.  

Enquanto o o campo do presidente Lula voa em céu de brigadeiro, a oposição conservadora enfrenta muitas turbulências. A provável candidatura de Serra ainda não chegou a um entendimento com Aécio Neves, e, sem ele, não se sabe quem pode ser o vice da chapa.

Em São Paulo as disputas internas do PSDB (Serra x Alckmin) e o inferno astral de Kassab turvam o horizonte do governador paulista. De quebra, o esfacelamento político do DEM, principalmente a partir de Brasília, derruba o principal aliado dos tucanos e o discurso moralista da pefelândia.

O tabuleiro ainda não está de todo montado. Dia 3 de abril é a data para os atores principais se desincompatibilizarem (Dilma, Serra, Aécio, Alckmin, entre outros). Até lá, prevê-se a subida de Dilma nas pesquisas e a queda ou estagnação de Serra.

O cenário mais provável é de uma eleição plebiscitária, com Marina fazendo marola diversionista e Ciro se incorporando ao palanque de Dilma. A verdadeira oposição será a raivosa mídia, desesperadamente apoiadora de Serra e preparando sua artilharia contra Dilma.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Emprego em alta no Brasil

Em janeiro de 2009, o Brasil teve um saldo negativo de 101.748 empregos. Um ano depois, a reversão: o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informa que o país bateu o recorde de empregos criados (181.419, em janeiro de 2010).

Com esses dados, a expectativa do governo é de que em 2010 o Brasil gere dois milhões de empregos, dado que, se concretizado, será a melhor marca histórica e indicador consistente do crescimento econômico.

Esse notícia positiva, no entanto, vem acompanhada de uma preocupação: a falta de mão-de-obra qualificada. Só para se ter uma ideia, em 2009, mesmo com a crise, 1,7 milhão de vagas de trabalhadores qualificados deixaram de ser preenchidas.

Engenheiros civil e mecânico, nutricionista e farmacêutico são as funções com maior carência, segundo o MTE. Mas há falta também de auxiliares de linha de produção, pedreitos, operadores de telemarketing, eletricistas, torneiros mecânicos e funções no setor naval.

Segundo o Senai, o Brasil precisa formar, até 2014, três milhões de trabalhadores especializados, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Além de suprir a demanda por mão-de-obra qualificada, o Brasil precisa frear o alto nível de rotatividade do mercado de trabalhoEm 2009, o país contratou 16,2 milhões de trabalhadores, mas demitiu 15,2 milhões.

A rotatividade agrava os desajustes no mercado de trabalho e cria insegurança para o trabalhador. Na verdade, essa política patronal tem endereço certo: rebaixar os salários.

A luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento precisa de qualidade nova: aumentar o valor real dos salários, reduzir a jornada de trabalho, preservar e ampliar  direitos, proibir demissões imotivadas são questões essenciais para valorizar a força de trabalho.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Vai-Vai, 80!

Ao amanhecer deste sábado, uma das mais tradicionais escolas de samba de São Paulo - "que me perdoem as co-irmãs" - entrava no sambódromo para encerrar o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial.

"80 anos de arte e euforia. É bom no samba, é bom no couro. Salve o duplo jubileu de carvalho" foi o samba-enredo da escola treze vezes campeã em São Paulo, a consagrada Vai-Vai do Bixiga.

O duplo  jubileu de carvalho (oitenta anos) referia-se à coincidência: a fundação da Vai-Vai em 1930 e a celebração da primeira Copa do Mundo, realizada no mesmo ano, no Uruguai, tudo acrescido do fato histórico de uma Copa, pela primeira vez, ser realizada em um país africano.

rainhavaivaiOs imensos carros alegóricos e as diferentes alas, com quatro mil integrantes, fizeram um balanço histórico e as perspectivas dessas duas magias brasileiras: futebol e samba, com destaque, agora, para as duas próximas Copas, a da África do Sul, este ano, e a do Brasil, em 2014.

Participamos da última ala, a ala da esperança, trajando uma indumentária africana, faixa alusiva à Copa de 2014, bandeiras do Brasil na mão e a esperança de conquistar o tvaivaiiiítulo em nossa terra.

O Vereador Jamil Murad (PCdoB), o delegado Protógenes Queiroz, o dirigente da Agência Nacional de Petróleo, Alcides Amazonas e companheira, o presidente do PCdoB paulistano, Wander Geraldo, o Alberto Saraiva (gabinete Jamil) e companheira, o senador Suplicy, o secretário de Esportes da Capital, Walter Feldman, dirigente do hospital Sírio-Libanês e outras personalidades deram o clima ecumênico para essa ala.

Com o dia já claro, a nossa passagem foi entusiasticamente recebida pelas arquibancadas. Pelo noticiário da imprensa, a Vai-Vai, uma vez mais, desponta como favorita. O Brasil também. É só alegria!!!

PS.: para não cometer injustiça, registre-se que uma galera do PCdoB saiu em outra ala da Vai-Vai: o Marquinhos (Comitê Estadual), a Márcia Saraiva (municipal) , a Lia e uma delegação do distrital da Cidade Ademar, além do Julião e outros militantes mais identificados com a escola.

PS2. Se não der Vai-Vai, vamos de Gaviões!

Lembrete: há problemas de edição de fotos neste blog. Algumas postagens de fotos têm saído fora de lugar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

RONALDO, o craque superação!

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo homenageou o jogador Ronaldo, do Poderoso Timão, com a medalha  " Craque Superação".COPA2014RONALDO105MAC

A atividade foi o ponto alto de um seminário sobre a Copa do mundo. Na foto, vemos, entre outros, o grande Ronaldo, o deputado estadual do PCdoB Pedro Bigardi (à esquerda) e o capitão do tri, Carlos Alberto. É o parlamento paulista se rendendo ao craque superação, ídolo do Corinthians, que este ano festeja o seu centenário.

Nelson Mandela!

Há exatos vinte anos, Nelson Mandela, líder maior da luta anti-apartheid e presidente do Congresso Nacional Africano, deixava a prisão. Sua liberdade fNelson_Mandelaoi o marco fundamental da derrota do regime racista da África do Sul.

Nas primeiras eleições democráticas daquele país, Mandela recebeu uma votação consagradora. Eleito presidente,  governou a África do Sul de 1994 a 1999.

Hoje com 91 anos, Mandela é, sem dúvida, uma das maiores personalidades da humanidade, enquanto os governantes racistas daquele país forma parar no lixo da história.

Glória eterna a Nelson Mandela!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"No clima do escândalo"

A última edição da revista "Retrato do Brasil"  coloca o demônio no meio da procissão.  O editorial  "No clima do escândalo"  polemiza com uma opinião difundida mundo afora segundo a qual as mudanças climáticas poderiam colocar em risco a sobrevivência da humanidade.

A revista de Raimundo Rodrigues Pereira analisa o tema de forma multilateral, levantando questionamentos científicos, políticos e econômicos para esse aparente consenso universal a respeito da matéria.

Afirma a revista: "não existe nenhuma evidência de que a biosfera, o ambiente no qual a espécie humana (e, outrora, seus ancestrais, os hominídeos) vive há milhões de anos, vá sofrer qualquer alteração drástica até o final deste século, mesmo se todos os países mantiverem seus padrões atuais de produção e consumo".

A interpretação do editorial em tela é a de que há interesses políticos e econômicos dos países ricos em fazer do mito da mudança climática uma arma adicional contra os países pobres ou em desenvolvimento.

"Hoje, ao contrário de há um século," acrescenta a revista, "cerca de 90% das reservas de petróleo estão com os países em desenvolvimento. O que se observa atualmente no setor de geração de energia é uma grande corrida dos países que estão na vanguarda da economia global - os países ricos e, destacadamente atrás deles, a China - em busca das tecnologias para uso de fontes alternativas ao carvão e ao petróleo".

Claro que a busca por energias limpas e renováveis é importante para combater a poluição e tornar a vida mais saudável. Mas os países mais pobres, como defende a revista, precisam valorizar as suas reservas para alavancar o seu desenvolvimento.

Os países ricos posam, lembra o editorial,  "como os campeões da defesa do meio ambiente, com direito a impor taxas e punições diversas aos produtos dos países emergentes que estariam se tornando os principais poluidores  do planeta". 

"Retrato do Brasil" avalia que essa opinião é política, motivada por razões econômicas, não científica. Os países ricos, os mesmos que devastaram suas áreas verdes,  procuram, a pretexto de combater as mudanças climáticas, impor restrições  aos países em desenvolvimento.

O embaixador do Brasil na Organização Mundial do Comércio,  Roberto Azevedo, por exemplo, critica os projetos sobre emissão de carbono, em tramitação no Congresso dos Estados Unidos.  Segundo ele, esses projetos são "questionáveis" ou até "ilegais" e podem provocar uma guerra comercial.

A revista mostra que, ao fim e ao cabo, a fúria dos terremotos, dos maremotos, das tempestadas, das secas e dos furacões têm suas vítimas preferenciais.

Invariavelmente, quem mais padece são "os mais pobres, os que moram em casas precárias, nas pirambeiras, nas várzeas alagáveis, os que não têm outro lugar para morar, os trabalhadores do campo que sobrevivem de culturas de resistência em terra pouca e ruim, os que já comem pouco num mundo cada vez mais rico".

A luta pelo desenvolvimento precisa estar associada com políticas ambientais equilibradas. Pessoalmente, acho que a opinião da "Retrato do Brasil", neste particular,  não colide com a justa tese do desenvolvimento sustentável.  

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O samba do tucano doido

Tucanos de alta plumagem não se bicam em São Paulo. A última é a do Serra, fugindo de FHC como o diabo da cruz. Mas o ex-presidente, do alto de suas tamancas, não se conforma em ficar no limbo da política e vira advogado de si próprio.

O presidente de honra do PSDB, ao defender as alegadas virtudes de seu impopular governo, polariza o debate e joga água no moinho da eleição plebiscitária, tudo o que os tucanos, desde sempre, querem evitar.

Para Serra, colocar FHC no proscênio eleitoral é arapuca fatal. Mas, convencer o ex-presidente a sair de cena, quem há-de? A fogueira das vaidades, nestas horas, fala mais alto.

Em outro front, a guerra fraticida dos serristas com a patota do Geraldo Alckmin pega fogo nos bastidores. Por trás dos sorrisos amarelos, há uma virulenta disputa para dividir o butim entre os diversos grupos do tucanato.

Garras afiadas e penas voando emolduram a rinha mais chique de São Paulo. Quem conhece, sabe:  o maior pesadelo dos serristas é a hipótese, nada improvável, de o governador paulista levar uma surra nas presidenciais e, de quebra, ver o rival Alckimin governador...

Serra se vê sitiado pelo fogo amigo. Fora de São Paulo, Aécio pode deixá-lo na orfandade. FHC é o corregilionário incômodo. Com Alckmin e sua troupe o problema é outro: eles guardam no fundo d'alma um amargo desejo de vendetta, prato que, como se sabe, se serve frio.

O samba-enredo tucano, na sua versão coreográfica paulista, pode fazer feio no sambódromo eleitoral.  Nota zero no quesito harmonia! E não é só: para deleite da patuleia, esse bloco desengonçado  pode amargar mais um Carnaval no grupo de acesso.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Marcio Pochmann: Brasil será das mulheres!

marcio_pochmann_III_1_O professor  e pesquisador Márcio Pochmann (Unicamp/Instituto de Economia/Centro de Estudos Sindicais de Economia do Trabalho) atualmente é presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

No Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, ele fez uma palestra baseada no seu novo livro - Desenvolvimento e Perspectivas Novas para o Brasil - Cortez Editora, 2010. O livro trata, como o próprio título sugere,  da problemática do desenvolvimento no Brasil.

Em 191 páginas,  Pochmann analisa a sociedade agrária no Brasil, a transição para a sociedade urbano-industrial, o ciclo da financeirização e polarização social, a emergência do social-desenvolvimentismo  e o desenvolvimento no limiar do século 21.Li o livro e recomendo sua leitura.

Márcio Pochmann fala das mudanças em curso na organização do trabalho e na demografia em nosso país. Disse que a base material do direito do trabalho  foi construída para regular o local da atividade laboral.

 Ocorre que, em perspectiva, o local de trabalho pode ser qualquer lugar. Essa mudança não é regulada pela legislação, e isso já provoca implicações  na ação (ou falta dela) do movimento sindical.

Paralelamente à mudança do local de trabalho, sempre segundo Pochmann, há uma diminuição na taxa de fecundidade das mulheres e o envelhecimento da população. A partir de 2030, segundo ele, a população brasileira começará a diminuir (mulheres terão, em média, 0,7 filho cada uma).

Dois problemas imediatos surgirão: escassez de mão-de-obra no Brasil e problemas previdenciários. A falta de braços deve atrair imigrantes de países como Bolívia, Chile, Paraguai para suprir a demanda.

A proteção da velhice demandará a ampliação da ação do Estado e mudanças no atual sistema previdenciário brasileiro. As famílias, ao contrário do que ocorre hoje, não terão condições de arcar com o ônus de segurar a barra dos seus parentes idosos, que não serão poucos. Em 2030, por exemplo, o Brasil terá cerca de 30 milhões de pessoas com mais de 80 anos!

Outro fenômeno em curso é o vigoroso papel das mulheres no mercado de trabalho. O professor Pochmann lembra que da última metade do século passado até hoje tivemos três revoluções sexuais.

A primeira separou o sexo da reprodução (contraceptivos), a segunda separou o sexo do casamento (novo perfil da mulher moderna) e a terceira, em andamento, separa a reprodução do sexo. A mulher vai escolher quando e como terá filhos!

Fruto dessas três revoluções,  somado com a maior escolaridade feminina, o mercado de trabalho será extremamente competitivo do ponto de vista de gênero... e as mulheres vencerão!

O nosso professor acredita que, em breve, as mulheres ocuparão os melhores cargos e, em consequência, os mais remunerados, invertendo o papel dos provedores domésticos.

 Nessa linha, ele prevê, as mulheres trabalharão fora e boa parte dos homens terá responsabilidade maior na manutenção da casa e dos filhos... "Lava a louça todo dia, que agonia...", cantarão, insatisfeitos, os marmanjos.

Desenvolvimento e Perspectivas Novas para o Brasil apresenta uma imensa quantidade de indicadores econômicos e sociais que ajudam a compreender as transformações progresssitas no Brasil de Lula.

Ampliou-se consideravelmente a rede de proteção social, depois das décadas perdidas (80 e 90 do século passado) o Brasil retoma a mobilidade social ascedente, e, ao contrário das outras grandes crises do capitalismo, nesta última o Brasil sofreu impacto pequeno no emprego e na renda.

Fico por aqui, não sem antes lembrar que o texto de Pochmann guarda muita coincidência com as formulações programáticas aprovadas pelo PCdoB em seu último congresso.l