PDT desembarca do "bloquinho" e diz apoiar Michel Temer para a presidência da Mesa da Câmara. Faz uma ressalva: se Sarney vier a ser presidente do Senado, essa posição deve ser reavaliada, para impedir que um mesmo partido dirija as duas casas do Congresso Nacional.
Posição semelhante adota o PT. Apesar dos discursos formais dos líderes, cresce silenciosamente o descontentamento petista com a voracidade peemedebista para faturar as duas presidências.
O PSDB se movimenta a partir de duas lógicas: a lógica da disputa interna, onde o que é bom para Serra não é bom para Aécio e vice-versa. Aécio, por isso, defende o nome de Sarney, notório desafeto de Serra, contra Tião Viana, que, apesar de petista, tem bom relacionamento com o Serra.
Pela lógica de 2010, o tucanato e o Dem querem fragilizar o PT. Por isso a candidatura do Michel Temer se encaixa como uma luva para o Serra. O PT paga caro um acordo que viabilizou a vitória de Chinaglia contra o Aldo, na última disputa. Pode dar a corda com que vai ser enforcado no futuro.
Mas águas vão rolar até o dia 2 de fevereiro.
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